ASSEMBLEIAS DE PORTO ALEGRE CONFIRMAM O “NÃO” AOS PATRÕES

Decisão foi unânime também à noite

Decisão foi unânime também à noite



À noite e pela manhã o resultado foi o mesmo nas assembleias realizadas quinta-feira (08), na capital, para avaliar a proposta patronal de 2,81% de reajuste e R$ 19,23 no vale-refeição, além das cláusulas sociais. Por unanimidade, a categoria disse NÃO e decidiu continuar lutando para conquistar uma pauta melhor na negociação com as empresas.

Em São Jerônimo e Camaquã os vigilantes já tinham tomado a mesma decisão, de recusar a proposta, faltando apenas se realizar as assembleias de São Luiz Gonzaga, nesta sexta-feira (09), e Santo Ângelo amanhã (10). Semana que vem deve acontecer nova reunião na entidade patronal, adiantou o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias.

“A proposta não é boa, é ruim, temos que melhorar essa proposta, o vale-alimentação não vale nem o preço de um cacetinho e não podemos ser ingênuos de aceitar o que a patronal quer”, disse o presidente. Ele acrescentou que estão juntos nessa negociação com o Sindivigilantes do Sul os sindicatos de São Leopoldo, Lajeado e Pelotas. Também informou que os sindicatos de Santa Cruz do Sul e Santa Maria já fecharam acordo com os patrões, mas ainda não se sabe os detalhes da proposta que eles aceitaram.

Assembleia 2 08032018 N (1)

O advogado Arthur Dias Filho, da assessoria jurídica do sindicato, ressaltou que “estamos vivendo uma nova era no país, porque desde o dia 11 de novembro está em vigor uma nova CLT”, que foi implementada pela reforma trabalhista. Ela complica muito a vida dos trabalhadores porque retira uma série de direitos, como a hora extra a partir das 5 horas na 12×36, o pagamento do feriado em dobro, admite o contrato parcial, o contrato intermitente, enfim, permite quase tudo.

Ele pediu que todos procurem conhecer a nova CLT. “Precisamos ter clareza do momento que vivemos no país, este é o momento de união da categoria, de deixar as divergências de lado, focando no que realmente é preciso”, completou o advogado.

Estava o presente na assembleia o presidente da central Conlutas, Érico Corrêa, que reforçou que os vigilantes precisam deixar as disputas políticas de lado e se concentrar na mobilização da campanha salarial: “Agora é hora de enfrentar o patrão, o nosso inimigo é o patrão e o governo, que querem achatar nossos salários e tirar os nossos direitos”, afirmou.

Todos que se manifestaram na sequência falaram no mesmo sentido, de que é preciso consciência e união da categoria. “O que o patrão está nos oferecendo é uma vergonha, não tem aumento com esse índice, somos chefes de família, vamos lutar por um salário melhor e um futuro melhor para nossos fihos”, conclamou um dos participantes da assembleia.

Assembleia 2 08032018 N (3)

Também foi bastante destacado que é preciso priorizar a manutenção das conquistas das convenções coletivas anteriores, evitando-se as perdas decorrentes da reforma trabalhista, mais até que o reajuste.

Antes da votação que rejeitou a proposta patronal, foram escolhidos quatro representantes da base, três titulares e um suplentes, que vão acompanhar a negociação do sindicato com a patronal, juntamente com outros três, escolhidos pela manhã. São eles: Sebastião Resoli dos Santos, André Machado, Deiwide Ramos, Sandro Carey, José Carlos Foleto, Carlos Alexandre Vargas de Andrades e Marco Couto.

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ASSEMBLEIA DA MANHÃ REJEITA PROPOSTA PATRONAL POR UNANIMIDADE

Participantes decidiram lutar por uma proposta melhor

Participantes decidiram lutar por uma proposta melhor



A primeira sessão da assembleia da capital, na manhã de hoje (08), confirmou a tendência da categoria de rejeição total à última proposta da entidade patronal (Sindesp). Por unanimidade, cerca de 100 (cem) vigilantes presentes disseram NÃO e mostraram disposição de lutar por uma proposta melhor. Na noite de ontem, também a assembleia de Camaquã recusou a proposta das empresas.

Toda a assembleia, no auditório do Sindipolo, foi muito tranquila e muito esclarecedora. Vários participantes da base se manifestaram, apresentaram sua opinião, suas dúvidas, e ouviram explicações da assessoria jurídica do sindicato. A direção propôs e foram escolhidos, por votação, três representantes da base para acompanharem a negociação com os patrões. Outros três serão escolhidos à noite.

A segunda sessão acontece às 19h30 em primeira chamada e às 20 horas em segunda chamada, com qualquer quórum. O local é o mesmo, auditório do Sindipolo, à Av. Júlio de Castilhos, nº 596/8º andar. AGUARDAMOS VOCÊ. LEVE SEUS COLEGAS. PARTICIPE!

Vigilantes de S. Jerônimo rejeitam proposta patronal por unanimidade

Todos votaram pela rejeição

Todos votaram pela rejeição



Na assembleia realizada em São Jerônimo, na noite de terça-feira (06), a rejeição da proposta patronal foi unânime. Com cerca de 50 vigilantes presentes, ninguém defendeu a oferta dos donos das empresas, todos votaram “não”. Estiveram presentes também o presidente Loreni Dias e a diretora Elisa Araújo, mais o apoio do sindicato na região, Eduardo Blauth.

Hoje à noite, é a vez da categoria se reunir em Camaquã, para discutir e votar a mesma proposta. A assembleia está marcada para começar às 19h30, na subsede, à Rua Cristóvão Gomes de Andrade, 919 B, Centro. A entidade patronal (Sindesp) apresentou como proposta 2,81% de reajuste, piso salarial de R$ 1.447,60 e R$ 19,23 o valor do Vale Alimentação (VA).

Mais detalhes serão apresentados no local. Amanhã, quinta-feira (08), a assembleia será em Porto Alegre, sexta-feira (09) em São Luiz Gonzaga e sábado (10) em Santo Ângelo:
– Porto Alegre: dia 08, quinta-feira, com 1ª Sessão às 7h30, em primeira chamada, e 08h em segunda chamada. 2ª Sessão às 19h30 em primeira chamada e 20h em segunda chamada. Local: Sindipolo, à Avenida Júlio de Castilhos, nº 596/8º andar.
– São Luiz Gonzaga: dia 09, sexta-feira, às 19h30. Local: Sindicato da Alimentação, à Rua Rui Ramos, 1322, Centro.
– Santo Ângelo: dia 10, sábado, às 10h. Local: Sindicato dos Bancários, à Rua dos Andradas, 1161, Centro.

Assembleias começam terça-feira (06), em São Jerônimo

assembleia GERAL você não pode faltar



Com a confirmação da nova proposta patronal, apresentada na reunião de negociação ocorrida ontem (1º), o Sindivigilantes do Sul definiu a agenda das assembleias que vão avaliar o que as empresas estão oferecendo à categoria.

A primeira acontece em São Jerônimo, terça-feira à noite (06) e na capital ela acontece quinta-feira (08), em duas sessões, pela manhã e noite. Confira a programação completa:

– São Jerônimo: dia 06, terça-feira, às 19h30. Local: Câmara Municipal, à Rua Osvaldo Aranha, 175, Centro.

– Camaquã: dia 07, quarta-feira, às 19h30. Local: Na subsede, à Rua Cristóvão Gomes de Andrade, 919 B, Centro.

– Porto Alegre: dia 08, quinta-feira, com 1ª Sessão às 7h30, em primeira chamada, e 08h em segunda chamada. 2ª Sessão às 19h30 em primeira chamada e 20h em segunda chamada. Local: Sindipolo, à Avenida Júlio de Castilhos, nº 596/8º andar.

– São Luiz Gonzaga: dia 09, sexta-feira, às 19h30. Local: Sindicato da Alimentação, à Rua Rui Ramos, 1322, Centro.

– Santo Ângelo: dia 10, sábado, às 10h. Local: Sindicato dos Bancários, à Rua dos Andradas, 1161, Centro.

A proposta patronal

Conforme divulgamos em comunicado urgente, no final da tarde de ontem, a entidade patronal (Sindesp) apresentou na reunião de negociação o índice de 2,81% de reajuste, piso salarial de R$ 1.447,60 e R$ 19,23 o valor do Vale Alimentação (VA).

Porém, sobre as cláusulas da primeira proposta consideradas prejudiciais à categoria, relacionadas à reforma trabalhista, algumas foram retiradas, mas outras foram mantidas pelos donos das empresas. Veja um resumo abaixo.

– O reajuste indicado, de 2,81%, é superior à primeira proposta, que era de 1,87% e correspondia exatamente à inflação na data-base (1º de fevereiro).

– Com isso, a hora trabalhada dos vigilantes passa a valer R$ 6,58 (seis reais e cinquenta e oito centavos) por hora e, por consequência, o salário vai a R$ 1.447,60.

– Aplica-se o mesmo reajuste para o ASP, que passa a receber R$ 5,19 (cinco reais e dezenove centavos) por hora e, por consequência, o salário será de R$ 1.141,80.

– Na discussão que houve, com o contraponto dos sindicatos, algumas cláusulas consideradas prejudiciais aos vigilantes foram retiradas, mas outras foram mantidas pelos donos das empresas.

– Entre os itens que eles disseram que aceitam retirar do documento estão aquelas várias escalas que apresentaram antes.

– No entanto, outros itens danosos à categoria continuam na proposta deles, como a vigência da Convenção Coletiva somente após o registro no Ministério do Trabalho, ou seja, caso haja demora na assinatura da CCT, os valores não serão pagos retroativos à data-base.

– Também mantiveram o intervalo reduzido para 30 minutos, bem como a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes e, ainda, o início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma.

– Concordam que as homologações das rescisões continuem sendo feitas no sindicato, mas apenas as dos associados.

– Concordam em retirar a obrigatoriedade da quitação anual de débitos trabalhistas.

– No auxílio-funeral para os dependentes, foi reduzido o tempo mínimo de empresa de três para dois anos.

– Fica vedado às empresas utilizar a rubrica ajuda de custo para pagar parcelas remuneratórias do tipo: horas extras, adicionais noturnos, repousos, feriados, etc.

– O perímetro de deslocamento para outro posto de trabalho, que havia sido proposto para 100 quilômetros, voltou a ser de 30 quilômetros, como era antes.

ATENÇÃO: Este é apenas um resumo da proposta patronal. A íntegra está sendo examinada pela direção e nosso Departamento Jurídico. Se for o caso, traremos mais detalhes a qualquer momento. A categoria pode sugerir, opinar, antes mesmo da assembleia. Basta ligar, falar com os diretores no seu local de trabalho ou nos procurar no sindicato. Temos que discutir bem a situação para tomarmos uma decisão muito firme e consciente nas assembleias. Esperamos vocês lá. Participem, compareçam!

Sindivigilantes do Sul – 02/03/2018

SINDICATO TEVE NOVA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO COM A PATRONAL E ASSEMBLEIAS SERÃO MARCADAS PARA A PRÓXIMA SEMANA

As empresas apresentaram uma nova proposta, de 2,81% de reajuste e R$ 19,23 o VA e algumas mudanças nas demais cláusulas



– O Sindivigilantes do Sul e os sindicatos dos vigilantes de São Leopoldo, Lajeado e Pelotas tiveram nova reunião de negociação com a entidade patronal (Sindesp), na tarde desta quinta-feira (1º/03).
– Os patrões apresentaram uma nova proposta, de 2,81% de reajuste e R$ 19,23 o VA.
– Eles acreditavam que já tinham enviado essa proposta aos sindicatos, há alguns dias, mas por alguma falha não tinham enviado, por isso estávamos trabalhando, ainda, com a primeira proposta de 1,87% de reajuste (índice da inflação)
– Com esta outra proposta em mãos, teremos assembleias da categoria na próxima semana, na capital e interior, para discussão e votação pela categoria. Aguarde confirmação de locais e datas amanhã, sexta-feira (02).
OUTRAS CLÁUSULAS
– Na discussão que houve, com o contraponto dos sindicatos, algumas cláusulas consideradas prejudiciais aos vigilantes, muitas delas relacionadas com a reforma trabalhista, foram retiradas, mas outras foram mantidas pelos donos das empresas.
– Entre os itens que eles disseram aceitar retirar do documento, estão aquelas várias escalas que apresentaram antes.
– No entanto, outros itens danosos à categoria continuam na proposta deles, como a vigência da Convenção Coletiva somente após o registro no Ministério do Trabalho, ou seja, caso haja demora na assinatura da CCT, os valores não serão pagos retroativos à data-base.
– Também mantiveram o intervalo reduzido para 30 minutos, a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes e o início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma.
– Concordam que as homologações das rescisões continuem sendo feitas no sindicato, mas apenas as dos associados.
– Concordam em retirar a obrigatoriedade da quitação anual de débitos trabalhistas.
ATENÇÃO: Estes são apenas alguns exemplos extraídos da discussão na reunião, mas para mais detalhes precisamos da confirmação por escrito dessa proposta do Sindesp, que a patronal ficou de enviar em breve. Aguarde novas informações, tão logo seja possível, e prepare-se para participar das assembleias. Sindivigilantes do Sul – 1º/03/2018

Sem acordo, vigilantes do DF entram em greve

Comparecimento à assembleia foi muito grande

Comparecimento à assembleia foi muito grande



Em assembleia geral realizada na noite desta quarta-feira (28), a categoria dos vigilantes do Distrito Federal resolveu, por unanimidade, entrar em greve geral com efeito imediato e por período indeterminado. A categoria havia concedido o prazo máximo para negociação até ontem, mas não houve proposta satisfatória por parte do sindicato patronal.

“Os vigilantes decretaram a greve em função da intransigência dos patrões, que querem acabar com o ticket alimentação, pagar metade do ticket em cesta, por fim ao plano de saúde, não querem dar reajuste salarial e querem transcrever toda reforma trabalhista dentro da convenção coletiva”, explicou o deputado distrital e diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Chico Vigilante (PT).

Desde a semana passada o Ministério Público do Trabalho tentou, sem sucesso, a intermediação para que houvesse uma solução no impasse entre os dois sindicatos. Foram realizadas duas audiências individuais com cada sindicato, mas os patrões permaneceram irredutíveis na retirada dos direitos trabalhistas.

As principais linhas em desacordo na convenção coletiva são o fundo de indenização para aposentadoria por invalidez; auxílio alimentação; assistência odontológica; seguro de vida; recolhimento de mensalidades sindicais; homologação das rescisões contratuais; aviso prévio; multa rescisória; intervalo intrajornada; inclusão de feriados nas jornadas 12×36; liberação dos diretores para mandato sindical; entrega da guia de previdência social; criação de comissão de conciliação prévia e arbitragem; quitação anual das verbas relativas ao contrato de trabalho; pagamento dos vales transporte e alimentação durante os cursos bienais de reciclagem.

Rio Grande do Norte

Greve Rio G. do Norte

O terceiro dia da Greve dos Vigilantes patrimoniais do Rio Grande do Norte, quarta-feira (28/02), foi marcado por fortes mobilizações e protestos na rua e no maior shopping de Natal. Mais uma lição para o patrão entender que não se brinca com os direitos do trabalhador.

Logo cedo a categoria se reuniu em frente ao Banco do Brasil da avenida Rio Branco, no centro de Natal, onde fez o habitual ato público com muito apitaço e o principal grito de guerra da categoria: Nenhum Direito a Menos!

Além de esclarecer a população sobre os motivos da greve a diretoria do Sindsegur denunciou a demissão de um vigilante da Prossegur, vítima de perseguição, e exigiu a reintegração do trabalhador. Diante dos protestos, um representante da empresa foi até o local da manifestação no Midway e garantiu que o vigilante seria reintegrado ao trabalho.

Fonte: CNTV

ASSEMBLEIA SERÁ MARCADA TÃO LOGO HAJA NOVA PROPOSTA DOS PATRÕES

Ela traz mudanças importantes em relação à proposta anterior

Ela traz mudanças importantes em relação à proposta anterior



Os patrões já sabem que sua primeira proposta foi rejeitada por nós. Não tem como aceitar o que eles ofereceram, porque o índice de reajuste é baixo e, principalmente, tira direitos importantes da categoria com base na reforma trabalhista. Estamos aguardando a nova proposta da entidade patronal (Sindesp) para marcarmos, imediatamente, a assembleia da categoria. O que foi oferecido, de tão absurdo, não tem nem como ser votado. Receberam um NÃO direto.

Manteremos a categoria informada sobre os próximos passos, pois já pedimos outra reunião de negociação, para ouvirmos o que eles têm a dizer sobre nosso posicionamento. Repetimos: tão logo haja uma resposta deles, seja qual for, chamaremos a assembleia. Independente disso, estamos sempre de braços abertos para receber quem quiser conversar, fazer sugestões e se informar mais sobre a campanha salarial. Se possível, marcar antes para estarmos esperando. A mobilização da categoria é fundamental.

Construímos em assembleias da categoria e com outros sindicatos uma pauta de reivindicação dos vigilantes que, depois de aprovada em assembleias, foi apresentada na íntegra à patronal. O Sindesp apresentou resposta à mesma, a sua contraproposta, no início do mês. Após uma detalhada análise de um grande volume de páginas, acompanhados de nossa assessoria jurídica, que tem grande experiência em negociações coletivas de várias categorias, concluiu-se um parecer sobre a longa pauta dos patrões, que eles já receberam.

O que podemos adiantar, como já informamos logo após a primeira reunião de negociação – no nosso jornal, site, face, whatsapp – é de que há muitos pontos de discordância. Praticamente todas as cláusulas propostas pela patronal buscam suprimir algum direito ou deixam margem a interpretações desfavoráveis aos trabalhadores. Já protocolamos a nossa resposta formal à patronal, no sentido de que queremos retomar a discussão de pontos que consideramos importantes para a nossa categoria e para a sobrevivência de nosso sindicato.

Também já nos posicionamos, claramente, no sentido de demonstrar que não concordaremos com a inclusão de cláusulas prejudiciais aos vigilantes, pois já basta a nova CLT, que busca acabar com vários direitos dos trabalhadore. Um exemplo disso é a hora reduzida noturna após as cinco horas e a retirada do pagamento do repouso nas jornadas 12 x 36. Isto agora é lei (parágrafo único do art. 59ª da reforma trabalhista) e a patronal quer piorar ainda mais a situação.

Estamos na luta. Fique atento para a convocação da assembleia e compareça!

A DIREÇÃO
Sindivigilantes do Sul – 22/02/2018

SINDICATOS REUNIDOS DISCUTEM ESTRATÉGIA PARA NOVA RODADA DE NEGOCIAÇÃO

Sindicatos recusaram a primeira proposta patronal, que traz muitos itens da reforma trabalhista

Sindicatos recusaram a primeira proposta patronal, que traz muitos itens da reforma trabalhista



Os sindicatos que estão juntos com o Sindivigilantes do Sul na campanha salarial reuniram-se na manhã desta terça-feira (20), em Porto Alegre, discutindo a estratégia da negociação para a próxima reunião com os patrões, em data a ser confirmada. A proposta patronal já foi recusada, não só porque o índice de reajuste foi considerado baixo – apenas a reposição da inflação (1,87%)-, mas também porque as empresas querem incluir praticamente toda a reforma trabalhista a Convenção Coletiva de Trabaho, com grandes prejuízos para a categoria.

“Assim é inaceitável, chegamos à conclusão que nem convém ainda chamar assembleia pra discutir uma proposta dessas”, disse o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias. Estiveram presentes na reunião os presidentes e diretores dos sindicatos de São Leopoldo, Lajeado, Pelotas, o assessor jurídico, advogado Arthur Dias Filho e o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Cláusulas inaceitáveis

Entre as várias cláusulas que não podem ser aceitas, por exemplo, os patrões querem que a convenção coletiva só passe a valer no mês seguinte após a homologação no Ministério do Trabalho, quando o normal é que seja retroativa à data-base. Se não for assim, os vigilantes poderão ficar um ou mais meses sem receber benefícios da convenção que somam nos salários.

Outra barbaridade é que as empresas, com base na reforma trabalhista, querem suspender o pagamento da dobra nas jornadas 12 x 36, quando o vigilante trabalha em dias feriados. Também querem a liberação total de toda e qualquer escala de trabalho: 6 x 1, 5 x2, 4 x 2, 4 x 1, 3 x 2, 3 x 1, 2 x 2, 2 x 1, 1 x 1, entre outras.

Os donos das empresas querem ainda a liberação do intervalo para repouso e alimentação logo após a primeira hora de trabalho ou antes da penúltima hora da jornada, isto é, o vigilante pode ser obrigado a fazer o horário de almoço logo no início da manhã ou quase no final de expediente.

Isso já vinha acontecendo no banco Santander e o sindicato ingressou com ação judicial, em andamento, para garantir o intervalo de almoço no horário normal.

Rescisões de contrato

Assim como essas, há várias outras cláusulas com as quais os sindicatos não concordam, de maneira nenhuma, e também outras que estão na proposta da categoria e foram ignoradas pela patronal. Uma delas é a exigência da manutenção das rescisões de contrato no sindicato, que a reforma trabalhista suspendeu.

“Estamos ajustando a nossa contraproposta para apresentar para a patronal e chamaremos assembleia com a resposta deles, assim que for possível. Aguardem, não sigam nenhum boato, a não ser informação direta do sindicato, porque há muitas informações distorcidas nos grupos, tentando adivinhar ou antecipar o resultado da convenção coletiva, que só será decidida com a participação e o voto da categoria, como sempre foi”, concluiu Dias.

Cesta básica de Porto Alegre registra alta de 4,67% em janeiro e é a mais cara do país

Custo dos alimentos essenciais aumentou nas 20 capitais pesquisadas

Custo dos alimentos essenciais aumentou nas 20 capitais pesquisadas



Em janeiro de 2018, a Cesta Básica de Porto Alegre calculada pelo DIEESE registrou alta de 4,67%. Ela passou de R$ 426,74 em dezembro de 2017 para os atuais R$ 446,69. Mas, nos últimos 12 meses, registrou queda de 1,54%.

A cesta mais cara do mês foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).

Valor do salário-mínimo

Com base na cesta mais cara do mês passado, que foi a de Porto Alegre,
o DIEESE calcula que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o mínimo atual, já reajustado abaixo da inflação, no valor de R$ 954,00.

Em janeiro de 2018, o valor da Cesta Básica representou 50,89% do salário mínimo líquido, contra 49,50% em dezembro de 2017 e 52,63% em janeiro de 2017.

Aumento em todas as capitais

O custo do conjunto de alimentos essenciais aumentou nas 20 capitais em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

As altas mais expressivas ocorreram em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%). As menores taxas de aumento foram anotadas nas cidades de Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%).

Variação em 12 meses

Em 12 meses, entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018, 14 cidades acumularam diminuição na cesta básica. Merecem destaque as reduções anotadas em Manaus (-9,93%), Belém (-9,70%) e Salvador (-7,16%). As altas foram registradas em seis cidades e as mais expressivas ocorreram em Natal (3,11%) e Recife (2,90%).

Preços dos produtos

Dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros
alimentícios essenciais previstos, cinco subiram de preço: o tomate (34,84%), a banana (5,90%), a carne (4,39%), a batata (2,52%) e o óleo de soja (1,26%). Em sentido inverso, sete itens ficaram mais baratos: o feijão (-5,27%), o leite (-4,55%) o açúcar (-3,28%), o café (-2,75%), o arroz (-2,62%), o pão (-1,88%) e a manteiga (-1,46%). A farinha de trigo foi o único item que não registrou variação no mês.

Em 12 meses, oito produtos ficaram mais baratos: o feijão (-34,18%), a banana (-27,48%), o açúcar (-25,55%), óleo de soja (-15,22%), o arroz (-12,75%), a farinha de trigo (-6,21%), o leite (-4,55%) e o pão (-0,71%). Por outro lado, cinco itens
registraram alta: o tomate (50,89%), a batata (41,79%), a manteiga (16,06%), o café (4,03%) e a carne (0,90%).

FONTE: DIEESE

Sindicatos do nordeste sinalizam para a greve

 

Se os patrões querem luta, vão ter luta, avisa Boaventura

Se os patrões querem luta, vão ter luta, avisa Boaventura

As negociações estão sendo muito difíceis em todo o país porque os patrões querem aproveitar a reforma trabalhista para retirar direitos dos vigilantes. Na negociação coletiva dos estados do Nordeste, as empresas querem retirar feriado, intervalo intrajornada, além de criar a função de horista e vários outros ataques aos trabalhadores. Por isso, já se fala em greve.

Participam da campanha salarial unificada a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), a Federação Interestadual do Nordeste (FivesNE) e a Federação Interestadual dos Vigilantes de Alagoas, Bahia e Sergipe (Fivabs), mais representantes dos sindicatos do Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe.

“Mais uma vez, os patrões estão brincando com a categoria e querem tirar dinheiro do bolso do trabalhador”, afirmou o presidente da CNTV, José Boaventura, presidente do Sindicato dos Vigilantes da Bahia. “Se os patrões querem luta, eles vão ter luta. Não aceitaremos humilhação. Lá na frente, se necessário, vamos fazer a grande greve dos vigilantes do nordeste”, avisou.

Fonte: CNTV