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Pepe Vargas explica projeto para vigilância 24h nos bancos em todo o país

Deputado recebeu o presidente Loreni Dias, em Porto Alegre

Deputado federal recebeu o presidente Loreni Dias, em Porto Alegre

O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, foi recebido pelo deputado federal Pepe Vargas (PT), na tarde desta quinta-feira (21), em Porto Alegre. Os dois conversaram sobre o projeto de lei 8853, que o parlamentar apresentou em outubro na Câmara Federal, em Brasília, tornando obrigatória a vigilância armada 24 horas nas instituições financeiras e cooperativas de crédito em todo o país.

Pepe explicou que o PL modifica a Lei 7.102 de 1983, que regulamenta a segurança dos estabelecimentos financeiros e estabelece as normas da segurança privada no Brasil. A proposta também redefine os equipamentos de proteção e alarme que devem ser instalados nas agências.  Ele tomou a iniciativa por solicitação dos vigilantes do MoviCut Serra, de oposição ao sindicato de Caxias do Sul, com base no projeto que já foi aprovado pelos vereadores da cidade e também em Farroupilha

O objetivo, disse Pepe, é o mesmo, aumentar a segurança de quem é cliente ou trabalha nas agências e de quem circula ou reside nas proximidades. “Aumentará a segurança, porque ele estabelece, além do vigilante 24 horas, que tenha nas agências um sistema de alarme que, em caso de assalto, vai soar na empressa de segurança e no órgão público de segurança mais próximo, se houver”.

Dias relatou que integra a direção da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), que poderá ajudar para que a tramitação seja mais rápida e bem sucedida dentro da Câmara. Segundo Pepe, o PL precisa passar por, pelo menos duas comissões da casa, que ficou de confirmar, antes de ir à votação em plenário. Ele vai informar a composição das comissões por onde tramitará o projeto, para a CNTV e os sindicatos de vigilantes procurarem os deputados e defender a sua aprovação.

Veja abaixo como ficou o artigo do PL que trata do tema.

“Art. 2º – O Sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes e equipamentos nas seguintes condições:

I – contratação de vigilância armada durante 24h ao dia, inclusos finais de semana e feriados;

II – Instalação de terminal telefônico e de botão de pânico, cujo alarme seja obrigatoriamente comunicado à sede da empresa de segurança responsável pela prestação do serviço de vigilância e com Centro de Comando ou órgão policial mais próximo;

III – Instalação de sirene externa capaz de ser acionada de dentro do estabelecimento vigiado, de forma a alertar preventivamente transeuntes de situações de perigo;

IV – manutenção de instalações para que os vigilantes possam permanecer em local seguro no interior da agência;”

Prefeitura de Butiá notifica bancos que desobedecem lei da vigilância 24 horas

Prefeito Daniel, ao centro, recebeu direção do sindicato

Prefeito Daniel, ao centro, recebeu direção do sindicato

Dias, Elisa e Eduardo acompanharam a secretária Morgana nas notificações

Dias, Elisa e Eduardo acompanharam a secretária Morgana nas notificações

O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, esteve reunido com o prefeito municipal de Butiá, Daniel Pereira de Almeida, na última quarta-feira. Eles conversaram sobre a lei da vigilância armada 24 horas nos bancos, que já está em vigor na cidade mas não vem sendo cumprida.

Imediatamente, o prefeito determinou que todas as agências fossem notificadas e avisadas de que sofrerão multas, se não obedecerem ao que diz a lei Lei nº3.162- 12/07/2016. Segundo o texto, toda as agências bancárias do município devem manter vigilância armada dia e noite, as 24 horas do dia, inclusive nos feriados e finais de semana.

Dias estava acompanhado da diretora Elisa Araújo e do apoio na região, Eduardo Blauth. Eles, inclusive, acompanharam a secretária de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Morgana Ferreira, na notificação das agências do Banrisul, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Segundo o presidente, mais de 30 municípíos já têm a lei em vigor, inclusive a capital, mas muitas prefeituras estão se omitindo da fiscalização. “Nós lamentamos a irresponsabilidade de algumas prefeituras que ainda não tomaram as providências que deveriam ter tomado”, disse. “As prefeituras não ligam até que aconteça uma tragédia”, disse dias.

Ele citou, como exemplo desse risco, o ataque com explosivos e uso de reféns pelos bandidos a uma agência da Caixa Econômica Federal, em Taquari, na madrugada desta sexta-feira. Conforme o levantamento do sindicato, a lei da vigilância 24 horas já foi aprovada na cidade mas não foi sancionada pelo prefeito, ainda.

Agência em Taquari foi explodida nesta sexta-feira

Agência em Taquari foi explodida nesta sexta-feira