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Prefeitura de Butiá notifica bancos que desobedecem lei da vigilância 24 horas

Prefeito Daniel, ao centro, recebeu direção do sindicato

Prefeito Daniel, ao centro, recebeu direção do sindicato

Dias, Elisa e Eduardo acompanharam a secretária Morgana nas notificações

Dias, Elisa e Eduardo acompanharam a secretária Morgana nas notificações

O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, esteve reunido com o prefeito municipal de Butiá, Daniel Pereira de Almeida, na última quarta-feira. Eles conversaram sobre a lei da vigilância armada 24 horas nos bancos, que já está em vigor na cidade mas não vem sendo cumprida.

Imediatamente, o prefeito determinou que todas as agências fossem notificadas e avisadas de que sofrerão multas, se não obedecerem ao que diz a lei Lei nº3.162- 12/07/2016. Segundo o texto, toda as agências bancárias do município devem manter vigilância armada dia e noite, as 24 horas do dia, inclusive nos feriados e finais de semana.

Dias estava acompanhado da diretora Elisa Araújo e do apoio na região, Eduardo Blauth. Eles, inclusive, acompanharam a secretária de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Morgana Ferreira, na notificação das agências do Banrisul, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Segundo o presidente, mais de 30 municípíos já têm a lei em vigor, inclusive a capital, mas muitas prefeituras estão se omitindo da fiscalização. “Nós lamentamos a irresponsabilidade de algumas prefeituras que ainda não tomaram as providências que deveriam ter tomado”, disse. “As prefeituras não ligam até que aconteça uma tragédia”, disse dias.

Ele citou, como exemplo desse risco, o ataque com explosivos e uso de reféns pelos bandidos a uma agência da Caixa Econômica Federal, em Taquari, na madrugada desta sexta-feira. Conforme o levantamento do sindicato, a lei da vigilância 24 horas já foi aprovada na cidade mas não foi sancionada pelo prefeito, ainda.

Agência em Taquari foi explodida nesta sexta-feira

Agência em Taquari foi explodida nesta sexta-feira

 

Dias cobra cumprimento da lei da vigilância 24h em Livramento

Audiência pública teve a participação de vereadores, autoridades e vigilantes

Audiência pública teve a participação de vereadores, autoridades e vigilantes

O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, participou na noite de quinta-feira (31) de uma audiência pública na Câmara Municipal de Santana do Livramento que debateu a aplicação da lei da vigilância armada 24 horas nas agências bancárias. Como está acontecendo em várias cidades, a lei foi aprovada e sancionada no município mas não está sendo cumprida pelos bancos.

Dias foi a Livramento, acompanhado da diretora Elisa Araújo, para cobrar na audiência que o município aplique as multas previstas na lei aos bancos que desobedecerem à legislação. Ela determina que os bancos e demais instituições financeiras devem ter vigilância armada durante todo o dia e noite, inclusive nos finais de semana e feriados.

Participaram também o delegado da Polícia Federal em Sant’Ana do Livramento, Alessandro Lopes, e o secretário de Cultura, Airton Costa, que representou o prefeito, Solimar Gonçalves.. O secretário adiantou que o prefeito vai convocar os representantes dos bancos para tomar as providências necessárias.

“Precisamos ter consciência de que o povo precisa de mais segurança e o trabalhador precisa de emprego”, disse Dias aos vereadores e público presente, ressaltando que diariamente acontecem explosões de agências bancárias no Estado. O evento aconteceu por iniciativa dos vereadores Germano Camacho (PTB), autor do projeto de lei, e Marco Monteiro (Rede).

Rogério Mendelski apoia vigilante 24 horas nas agências bancárias

O colunista do Correio do Povo e apresentador da Rádio Guaíba Rogério Mendelski publicou hoje comentário favorável ao projeto da vigilância 24 horas nas agências bancárias. Com o título “É fácil assaltar os bancos”, ele diz no texto que os bandidos já concluíram “que vale a pena o risco de assaltar as agências bancárias, especialmente à noite, quando a segurança fica no nível zero…”. Quando chegam nos bancos os assaltantes não enfrentam nenhuma “interferência ou presença repressiva”, acrescenta.

Segundo Mendelski, os bancos “não estão preocupados em proteger um patrimônio porque tudo o que for levado e destruído nos assaltos tem garantias do seguro”, garantias que são repassadas aos clientes nos custos dos serviços bancários.

Ele afirma ainda que estes assaltos poderiam ser zerados se cada agência tivesse a presença física de vigilantes no seu interior, caso a lei da vigilância armada 24 horas fosse cumprida.

“Qual assaltante arriscaria invadir uma agência se soubesse que lá dentro estão homens armados com os dedos no alarme e nas sua carabinas calibre 12?”, indaga. Por fim, ele diz que as autoridades deveriam exigir do Sindicato dos Bancos a presença permanente de vigilantes em suas agências, conforme determina a lei, a começar pela da capital.

Leia a íntegra da coluna na reprodução.

Coluna foi publica nesta quinta-feira

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