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Em ação do sindicato, Justiça manda que a Seltec restabeleça 12 x 36 na CEF

Empresa adotou escala 4 x 1 na Caixa Econômica Federal

Empresa adotou escala 4 x 1 na Caixa Econômica Federal



A juíza Mariana Piccoli Lerina, da 5ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), acolheu os argumentos de uma ação judicial do Sindivigilantes do Sul e determinou, dia 10 de maio, que a Seltec Vigilância Especializada deixe, imediatamente, de aplicar a escala 4 x 1 no posto da Caixa Econômica Federal (CEF) e volte a adotar a escala 12 x 36, sob pena de multa.

Na ação, através do advogado Maurício Vieira da Silva, da assessoria jurídica, o sindicato denunciou que a Seltec está descumprindo uma antecipação de tutela judicial do ano passado, que determinou a suspensão da troca de escala na CEF. Antecipação de tutela é uma decisão provisória, mas que deve ser obedecida até a sentença em definitivo do processo.

Tão logo soube que  a empresa iria mudar a escala do posto para a 4 x 1, o Sindivigilantes do Sul ingressou com ação judicial pleiteando a manutenção da 12 x 36. Porém, a empresa vem descumprindo a decisão e agora, na prática, recebeu um ultimato da Justiça do Trabalho para que cumpra a antecipação de tutela.

AUDIÊNCIA DOS SINDICATOS E PATRÕES NO TRT FOI ADIADA PARA SEGUNDA-FEIRA (14)

Sede do TRT-RS, em Porto Alegre

Sede do TRT-RS, em Porto Alegre



A audiência de mediação que foi solicitada ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT) pelo Sindivigilantes do Sul e outros sindicatos, marcada inicialmente para quinta-feira (10), foi adiada para o dia 14, segunda-feira, às 09 horas.

Estarão presentes os representantes dos sindicatos da categoria que ainda não assinaram a convenção coletiva deste ano e a entidade patronal (Sindesp).

Estas reuniões, com a participação também do Ministério Público do Trabalho, estão acontecendo por solicitação dos sindicatos dos vigilantes, diante do impasse na negociação com as empresas.

Nenhuma proposta nova

Uma audiência já aconteceu, dia 26 de abril, mas o Sindesp não apresentou no tribunal NENHUMA PROPOSTA NOVA, não houve avanço algum, em relação à proposta que as empresas já ofereceram aos sindicatos nas reuniões anteriores. Ela contém inúmeros prejuízos aos trabalhadores, que a categoria já considerou inaceitáveis em assembleias na capital e interior.

Além disso, a entidade patronal foi intimada pelo desembargador Ricardo Carvalho Fraga, que presidiu a sessão, a se manifestar no prazo de dez dias (já encerrado) a respeito das mensalidades e convênios dos vigilantes, que estão sendo descontados dos salários mas não estão sendo repassados pelas empresas.

Até agora, os patrões foram intransigentes e mantiveram a mesma proposta das últimas reuniões: 2,81% de reajuste dos salários e vale-alimentação, que iria para R$ 19,23, e nenhum avanço em outras cláusulas, como a questão dos intervalos.

Veja aí alguns exemplos de prejuízos da categoria contidos na proposta patronal que estão provocando o impasse nas negociações.

1- A vigência da Convenção Coletiva será somente após o registro no Ministério do Trabalho, ou seja, os valores não serão pagos retroativos à data-base (1º de fevereiro).

2- Intervalo reduzido para 30 minutos, com a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes.

3- Início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma.

4- O vigilante bancário e da escala 12×36 terão que trabalhar no fim de semana para complementar jornada.

5- As férias poderão iniciar em dia de feriado ou domingo.

6- Poderá ser adotada toda e qualquer escala de trabalho, à livre escolha do patrão

7- Se for assinada essa convenção, daqui para frente, não vale mais a lei, a jurisprudência, as decisões judiciais que já foram tomadas, mas só o que estiver na convenção DELES!

ALÉM DISSO, PELA REFORMA TRABALHISTA:

1- O pagamento de adicional noturno, na 12×36, será computado das 22 horas até as 5 horas, após isso é considerado horário normal para fins de pagamento.

2- Termina o pagamento em dobro do feriado trabalhado para a escala 12×36.

Foto: Prédio TRT da 4ª Região, em Porto Alegre (TRT4/Divulgação)

Vigilantes da capital decidem continuar lutando por avanços e contra a perda de direitos

Assembleias foram no auditório do Sindipolo, pela manhã e noite

Assembleias foram no auditório do Sindipolo, pela manhã e noite



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Nas assembleias realizadas na capital pelo Sindivigilantes do Sul nesta segunda-feira (23), pela manhã e à noite, no auditório do Sindipolo, a categoria reafirmou sua total rejeição à proposta patronal. Também manifestou a disposição de continuar lutando contra a perda de direitos que os patrões pretendem impor ao tentar enxertar várias cláusulas com conteúdo da reforma trabalhista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A proposta das empresas cria vários tipos de jornadas novas, prejudiciais aos trabalhadores, inclusive redução e fracionamento de intervalos, prejuízo nas férias, entre outros problemas. Quanto aos valores, continua tudo na mesma: 2,81% de reajuste dos salários e R$ 19,23 o vale-alimentação. Veja a íntegra no link.

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Empresas não estão fazendo os repasses

O presidente Loreni Dias, pela manhã, denunciou que a maioria das empresas descontou mensalidades, contribuição assistencial e convênios dos trabalhadores e não estão repassando ao sindicato: “Estamos atrasando todas nossas obrigações porque as empresas não estão fazendo os repasses”, afirmou. É uma forma que o patronato encontrou de pressionar o Sindivigilantes a assinar a convenção como eles querem.

Mas o sindicato não vai ceder, garantiu Dias: “Eu não vendo dissídio coletivo, essa direção (do sindicato) não tem preço, quando eu assinar é porque vocês autorizaram”, disse o presidente. O advogado Arthur Dias Filho, da assessoria jurídica, explicou que última proposta recebida oficialmente, por escrito, da entidade patronal (Sindesp) não trouxe nenhum avanço em relação à anterior, rejeitada pela categoria em assembleia.

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Denúncia ao Ministério Público do Trabalho

Ele acrescentou que o Sindivigilantes do Sul e os demais sindicatos do estado que se uniram na campanha salarial, 12 no total, já denunciaram esta situação no Ministério Público do Trabalho, sexta-feira. Todos estão com a mesma posição, de não aceitar perda de direitos. Ao mesmo tempo, estão sofrendo retaliações das empresas que não repassam as mensalidades que descontam dos vigilantes. Apenas os sindicatos de Santa Maria e Santa Cruz do Sul aceitaram assinar a proposta patronal.

À noite, a assembleia foi dirigida pelo diretor jurídico, Gérson Farias, uma vez que o presidente Dias precisou viajar para São Luiz, onde tem assembleia hoje. O presidente da Conlutas, Érico Corrêa, e o presidente do Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo, Moisés Machado, falaram no início, trazendo seu apoio aos vigilantes da capital.

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Participação da Comissão

Membros da comissão eleita para acompanhar as negociações disseram que querem colaborar participando das próximas reuniões que acontecerem com a patronal. Neste sentido, o presidente informou que já foi protocolado um documento no Sindesp comunicando a presença do grupo no próximo encontro.

“Nós votamos numa comissão para acompanhar a negociação e para dar transparência à negociação, não para negociar sozinha com o Sindesp”, ressaltou o vigilante Paulo Éverton, na assembleia da noite.

“Não podemos aceitar essa proposta que querem nos impor goela abaixo, estamos tendo um retrocesso muito grande com essa reforma trabalhista que o Paulinho da Força e outros políticos aprovaram”, disse um dos integrantes da comissão, Sebastião Resoli dos Santos.

“A hora é agora, se nós não lutarmos vamor ter um grande prejuízo e vamos sentir muito isso”, completou. Depois, vários vigilantes que compareceram elogiaram o debate produtivo, os esclarecimentos feitos e o espírito democrático das assembleias. A rodada de encontros continua hoje com assembleia em São Luiz Gonzaga e termina amanhã em Santo Ângelo, com a presença do presidente Dias e a diretora Elisa Araújo.

– São Luiz Gonzaga -24/04 (3ª f.) – 19h
Local: Sind. da Alimentação – R. Rui Ramos, 1322 – Centro

– Santo Ângelo – 25/04 (4ª f.) – 19h
Local: R. Andradas, 1611, Centro

Esclarecimento sobre atraso

A secretária do Sindipolo, senhora Raquel, pediu desculpas pelo atraso na abertura do auditório pela manhã, que estava marcada para as oito horas. Segundo ela, seu esposo teve um problema de saúde e precisou ser levado a uma emergência, no início da manhã.

NÃO ASSINAREMOS CONVENÇÃO QUE TIRE DIREITOS

A proposta patronal cria várias jornadas novas, prejudiciais aos trabalhadores, redução e fracionamento de intervalos, prejuízo nas férias, entre outros



Vigilantes, estamos aqui para informar e esclarecer aspectos sobre a nossa campanha salarial. Como todos sabem, em novembro do ano passado tiramos, nas assembleias da categoria, a nossa pauta de reivindicação. Nesta pauta, entregue à patronal, como não poderia ser diferente, pedimos avanços e, fundamentalmente, a manutenção de nossos direitos.

Mas, já na primeira resposta da patronal, veio chumbo grosso. Foram as empresas, através do Sindesp, que quiseram impor a sua própria pauta, com mais de 90 cláusulas, que na sua maioria atacam os nossos direitos.

Desde a primeira rodada de negociações com o Sindesp, deixamos claro à categoria que a proposta da patronal era MUITO RUIM, porque acaba com direitos importantes, cria vários tipos de jornadas novas, prejudiciais aos trabalhadores, inclusive redução e fracionamento de intervalos, prejuízo nas férias, entre outros. E, talvez o mais grave, a patronal quer que o sindicato assine uma convenção onde este concorde que, daqui para frente, não vale mais a lei, a jurisprudência, as decisões judiciais, mas só o que estiver na convenção, na convenção DELES!

É do conhecimento de todos que já tivemos assembleias onde a proposta patronal foi rechaçada, por unanimidade. Se não fechamos a CCT até hoje, é porque, obviamente, não concordamos com ela! Nossa assessoria jurídica, inclusive, deu parecer contrariando 85% das cláusulas apresentadas pelo Sindesp. Aliás, recentemente recebemos mais uma contraproposta da patronal que não alterou EM NADA a proposta anterior.

Porém, o mais lamentável, digníssima categoria, é que alguns opositores da atual direção, alguns dissidentes, alguns que nem fazem mais parte da categoria, estão aproveitando a campanha salarial para entupir as redes sociais de intrigas, de maldades, de boatos e de mentiras. Um deles chegou a dizer, em dezembro ou janeiro, que a convenção já estava assinada pelo sindicato. Pra que essas mentiras? Com qual objetivo? Deixamos que a inteligência de cada membro da categoria responda a essa pergunta!

Mas não nos assustamos com estes maldosos, dissidentes, rábulas que querem protagonismo político neste delicado momento do nosso pais. Confiamos na inteligência, na sensibilidade do vigilante, dos membros da categoria, que certamente não cairão no conto destes impostores, oportunistas e irresponsáveis, que ainda não admitem a derrota de suas ideias.

É momento de união, mas o que se vê, numa minoria esquizofrênica, é o ódio, a disputa política a qualquer preço, até na campanha salarial. Não sucumbiremos às maldades desta minoria. Seguiremos firmes em nossa campanha salarial e NÃO ASSINAREMOS uma convenção que tire direitos da categoria. Denunciaremos ao Ministério Público as práticas ilegais, iremos à Justiça se necessário for, para defender a nossa categoria, o que, aliás, é o nosso fundamental papel.

Mas precisamos que você, membro da categoria, vigilante, também faça o seu papel, vindo às assembleias, participando, protestando contra todo este ataque aos direitos trabalhistas e previdenciário que os governos, parlamentares e até mesmo alguns setores do poder judiciário têm promovido.

Aos opositores do sindicato, mesmo aqueles que sequer trabalham mais na categoria, aqueles que tiram licenças para ter tempo de atacar a entidade, aqueles que só estão fazendo política por que têm a pretensão de se candidatar a vereador, temos um recado: PAREM e olhem para a realidade, pois aí constatarão quanta pobreza e mentira há em suas palavras, em suas atuações. A categoria é inteligente, a categoria está vendo isso!

Muita coisa, de tão absurda, nem nos damos o trabalho de responder, porque o foco do sindicato não são estes impostores e sim, você, VIGILANTE, que acorda cedo e dorme tarde, que luta diariamente pelo sustento da família. Na semana que vem teremos novas notícias para vocês, pois segunda-feira (16) haverá uma reunião, da qual participarão vários sindicatos e advogados, quando tiraremos uma grande agenda de mobilizações e de estratégias para alcançarmos uma convenção de trabalho DIGNA. Aguarde novas notícias e participe das assembleias. Avante na luta e sempre VIGILANTES!

Sindivigilantes do Sul – 13/04/2018

ATENÇÃO PARA ASSEMBLEIA DE MOBILIZAÇÃO NA PRÓXIMA SEMANA!

Presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias

Presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias



Desde a última reunião de negociação, dia 13 de março, a entidade patronal (Sindesp) enrolou muito e não avançou nada, nenhum milímetro, na sua proposta aos sindicatos que participam da campanha salarial unificada. Diante disso, o Sindivigilantes do Sul decidiu não esperar mais e está convocando assembleia de mobilização da categoria na próxima semana na capital e interior. Veja as datas ao final.

“Não teve avanço nenhum na pauta patronal e nós já avisamos às empresas que não vamos nos curvar para uma proposta que só tira direitos dos trabalhadores”, afirma o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias. “O Sindivigilantes do Sul não assina, de forma alguma, uma convenção coletiva nos moldes que já foi assinado pelos sindicatos de Santa Maria e Santa Cruz do Sul, que venderam os direitos da categoria”, acrescenta Dias.

Ele denuncia que, para tentar quebrar a resistência do sindicato, as empresas estão cumprindo as ameaças que tinham feito, ou seja, não estão repassando as contribuições que já descontaram dos vigilantes e nem sequer as mensalidades dos sócios. Por isso, frente à truculência e às cláusulas abusivas que as empresas estão tentando impor à categoria, outra medida do sindicato será solicitar a mediação do Ministério Público para expor toda essa situação.

Por exemplo, entre as cláusulas consideradas inaceitáveis está o intervalo reduzido para 30 minutos, com a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes e, ainda por cima, com início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma. Quanto aos índices, na última reunião de negociação a patronal havia apresentado 2,81% de reajuste dos salários e R$ 19,23 o vale-alimentação. Nada disso mudou.

Um dado positivo é que outros sindicatos estão se juntando ao grupo que está fazendo a negociação unificada. Agora, além do Sindivigilantes do Sul, Pelotas, São Leopoldo, Lajeado e Uruguaiana, também os sindicatos de Alegrete, Alto Uruguai e Guaíba estão juntos nessa que é a mais importante campanha salarial da história dos vigilantes. Seus dirigentes estarão reunidos na próxima segunda-feira para decidir medidas conjuntas a serem tomadas.

Estas são as datas já definidas das assembleias, aguarde para amanhã mais informações sobre locais e horários.

18/04 – Camaquã
19/04 – São Jerônimo
20/04 – Mostardas
23/04 – Porto Alegre (manhã e noite)
24/04 – São Luis ou são Borja
15/04 – Santo Ângelo

A situação é muito delicada e é fundamental a união e mobilização da categoria. Temos decisões muito importantes a tomar.  Mobilize seus colegas e compareça!

 

Executiva da CNTV discute Campanha Salarial dos Estados

Situação pós-reforma trabalhista é difícil em todos os estados

Situação pós-reforma trabalhista é difícil em todos os estados



Neste fim de semana, a executiva da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) se reuniu em Brasilia para debater a nova realidade das campanhas salariais da categoria pós-reforma trabalhista.

Os dirigentes apontam que está se aproximando o momento da categoria implantar negociações salariais conjuntas no âmbito nacional.

O diretor da CNTV e deputado Chico Vigilante avalia que as dificuldades enfrentadas pela categoria nas negociações coletivas não se restringem a somente um Estado. Pelo contrário, são enfrentadas pelo país afora.

“Os empresários estão vindo para ferrar conosco. Ou os vigilante se unem, ou vão nos lascar”, avisa.

Para o presidente da CNTV, Boaventura Santos, os trabalhadores brasileiros enfrentam tempos difíceis nas negociações com o empresariado após a reforma trabalhista implantada pelo governo Temer.

“Os patrões não se fixaram somente dentro dos limites estabelecidos pela reforma trabalhista. Eles foram muito além”, avaliou.

Boaventura informou que, na Bahia, já estão na oitava rodada de negociações e que a categoria somente terá um reajuste de 1%. “O objetivo é esmagar a categoria”, disse.

O vice-presidente do Sindesv/DF, Regivaldo Nascimento, aponta que a categoria em Brasília teve que apelar para 13 dias de greve e que a campanha salarial será intermediada pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Adriano Linhares, do Sindicato de Petrópolis (RJ) denuncia chantagem por parte dos patrões que condicionam a homologação em troca dos vigilantes parciais.

Amaro Pereira, de Barueri, lamentou que os resultados da negociação da data base de janeiro não foram positivos. “Necessário que permaneçamos na luta para não perder nenhum direito”, disse.

Márcio Figueiredo, do Sindforte (RN), disse que a luta pela preservação dos direitos dos trabalhadores no Estado está intensa com os patrões tentando derrubar a Súmula 444, que se refere aos feriados, e o horário de almoço.

Cláudio Vigilante, do Sindicato dos Vigilantes de Niterói (RJ), referiu que os patrões desejam incluir na Convenção coletiva de trabalho cláusulas da reforma trabalhista. “A convenção coletiva é para garantir direitos e não retirá-los”, cravou.

Cassiano Souza, representante do sindicato do Estado de Pernambuco, conta que as negociações começaram em novembro do ano passado, sempre com os patrões propondo a retirada dos direitos ao invés de avanços.

Para Maura Miranda, da regional de Brazilândia junto ao Sindesv/DF, atesta que em Brasília não é diferente dos outros estados. “Estamos travando uma queda de braço com os patrões”, disse.

Fonte: Ascom Chico Vigilante

ASSEMBLEIA DE NOVA PRATA TAMBÉM REJEITA PROPOSTA PATRONAL

Vigilantes rejeitaram proposta por unanimidade

Vigilantes rejeitaram proposta por unanimidade



Realizada na noite de sexta-feira (16), na Câmara Municipal de Nova Prata, a assembleia dos vigilantes daquela região também rejeitou a proposta patronal, por unanimidade.

Uma reivindicação específica da categoria dos municípios de Veranópolis e Sarandi é a unificação da data-base com o restante da categoria, em primeiro de fevereiro, já que a deles é primeiro de abril.

Para estas cidades, a negociação do Sindivigilantes do Sul é realizada com o Sinesvino, que representa as empresas de segurança do Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul.

A proposta da patronal foi a mesma do restante do estado, 2,81% de reajuste e R$ 19,23 o vale alimentação, além de várias cláusulas relacionadas à reforma trabalhista que trazem prejuízos aos trabalhadores.

Pelo sindicato, participaram o diretor jurídico, Gérson Farias, e o apoio Alexandre Pinto. Conforme Farias, o Sinesvino será comunicado, imediatamente, do resultado da assembleia e uma reunião de negociação deve ser marca para esta semana mesmo.

Patrões fazem ameaças aos sindicatos e à categoria: “Se querem guerra, vão ter guerra”, afirma Dias

Presidente do sindicato, Loreni Dias

Presidente do sindicato, Loreni Dias



Na reunião de ontem (13), os patrões mostraram as garras e lançaram ameaças contra o Sindivigilantes do Sul e os sindicatos parceiros, de São Leopoldo, Lajeado e Pelotas, por não terem assinado ainda a convenção coletiva de trabalho (CCT). Eles estão propondo 2,81% de reajuste e R$ 19,23 o VA, além de várias cláusulas novas, relacionadas com a reforma trabalhista, que já foram rejeitadas nas assembleias da categoria.

Para tentar forçar os sindicatos a aceitarem sua proposta, os donos das empresas ameaçaram não repassar mais a mensalidade dos associados, que com o fim da contribuição assistencial e sindical é a única fonte de receita das entidades sindicais.

Além disso, disseram que não vão mais pagar o reajuste dos salários e outros benefícios retroativos à data-base, dia 1º de fevereiro, como sempre aconteceu. Com isso, querem intimidar também a categoria com a ameaça de perdas no bolso.

O presidente da entidade patronal (Sindesp), Sílvio Renato Medeiros Pires, foi muito claro na mesa de negociação: não vão abrir mão das vantagens que as empresas ganharam com a reforma trabalhista, ou seja, querem que os vigilantes se conformem e aceitem os prejuízos da proposta deles.

“A patronal está querendo uma guerra, então, vão ter guerra”, afirmou o presidente Loreni Dias. “Não vão nos intimidar e vamos denunciar estas ameaças contra o sindicato e a categoria em todos os órgãos competentes e para todos os meios de comunicação, rádio, jornal e TV”, acrescentou.

Dias explicou que sem repasse das mensalidades todos os benefícios que a categoria ainda tem, como os convênios e as cestas-básicas, terão que ser cortados. E solicitou que os associados cobrem das empresas a sua obrigação de repassar as mensalidades ao sindicato.

NÃO ACEITAMOS AMEAÇAS E NEM PROPOSTA INDECENTE DE PATRÃO. SE QUEREM GUERRA, VÃO TER GUERRA!

URGENTE: NENHUM AVANÇO NA REUNIÃO COM A PATRONAL

Negociação dos sindicatos dos vigilantes com a direção do Sindesp foi nesta terça-feira

Negociação dos sindicatos dos vigilantes com a direção do Sindesp foi nesta terça-feira



Os patrões radicalizaram e não houve avanço algum, em nenhum tópico, na negociação da tarde desta terça-feira (13) do Sindivigilantes do Sul e dos sindicatos dos vigilantes de São Leopoldo, Pelotas e Lajeado com a entidade patronal (Sindesp). As empresas não ofereceram nada além do que já estava na proposta deles em relação aos índices de reajuste dos salários (2,81%) e do VA (R$ 19,23).

Também não modificaram nada do que já apresentaram sobre as cláusulas relacionadas com a reforma trabalhista, que causam sérios prejuízos à categoria.

Além disso, surpreendentemente, não aceitaram a presença dos membros da comissão eleita pela categoria nas assembleias para acompanhar a negociação. O sindicato lamenta e repudia essa atitude, já que nunca antes tinha acontecido de alguém ser barrado nessas reuniões e nunca foi necessário avisar com antecedência quem estaria presente. Em toda reunião sempre há alguém diferente participando pelos sindicatos, sem necessidade de aviso prévio.

Ainda fizeram ameaças contra os sindicatos, pressionando para que a convenção coletiva seja assinada logo, assim como está. Entre outras coisas, disseram que não vão mais repassar as mensalidades dos associados aos sindicatos e que a categoria não vai receber os reajustes de forma retroativa à data base, como sempre foi. Mas os sindicatos foram firmes e repetiram a posição da categoria contra a proposta da patronal.

Por fim, os dirigentes do Sindesp repassaram cópia da convenção que já foi assinada pelo Sindicato de Santa Maria e de Santa Cruz do Sul para ser examinada pelo nosso Departamento Jurídico. Disseram ainda que mais quatro sindicatos estão em vias de assinar. Eles garantiram que é exatamente a mesma pauta que nos ofereceram, embora dirigentes da Federação tenham dito, na nossa assembleia, que a Convenção Coletiva de 2016 tinha sido mantida na íntegra em Santa Maria e Santa Cruz.

Numa rápida olhada, já deu para perceber que não foi bem assim, algumas mudanças aconteceram. Aguarde mais detalhes em breve. Lembre-se, o momento é sério, difícil, mas juntos somos mais fortes!

Sindivigilantes do Sul – 13/03/2018

Sem acordo, vigilantes do DF entram em greve

Comparecimento à assembleia foi muito grande

Comparecimento à assembleia foi muito grande



Em assembleia geral realizada na noite desta quarta-feira (28), a categoria dos vigilantes do Distrito Federal resolveu, por unanimidade, entrar em greve geral com efeito imediato e por período indeterminado. A categoria havia concedido o prazo máximo para negociação até ontem, mas não houve proposta satisfatória por parte do sindicato patronal.

“Os vigilantes decretaram a greve em função da intransigência dos patrões, que querem acabar com o ticket alimentação, pagar metade do ticket em cesta, por fim ao plano de saúde, não querem dar reajuste salarial e querem transcrever toda reforma trabalhista dentro da convenção coletiva”, explicou o deputado distrital e diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Chico Vigilante (PT).

Desde a semana passada o Ministério Público do Trabalho tentou, sem sucesso, a intermediação para que houvesse uma solução no impasse entre os dois sindicatos. Foram realizadas duas audiências individuais com cada sindicato, mas os patrões permaneceram irredutíveis na retirada dos direitos trabalhistas.

As principais linhas em desacordo na convenção coletiva são o fundo de indenização para aposentadoria por invalidez; auxílio alimentação; assistência odontológica; seguro de vida; recolhimento de mensalidades sindicais; homologação das rescisões contratuais; aviso prévio; multa rescisória; intervalo intrajornada; inclusão de feriados nas jornadas 12×36; liberação dos diretores para mandato sindical; entrega da guia de previdência social; criação de comissão de conciliação prévia e arbitragem; quitação anual das verbas relativas ao contrato de trabalho; pagamento dos vales transporte e alimentação durante os cursos bienais de reciclagem.

Rio Grande do Norte

Greve Rio G. do Norte

O terceiro dia da Greve dos Vigilantes patrimoniais do Rio Grande do Norte, quarta-feira (28/02), foi marcado por fortes mobilizações e protestos na rua e no maior shopping de Natal. Mais uma lição para o patrão entender que não se brinca com os direitos do trabalhador.

Logo cedo a categoria se reuniu em frente ao Banco do Brasil da avenida Rio Branco, no centro de Natal, onde fez o habitual ato público com muito apitaço e o principal grito de guerra da categoria: Nenhum Direito a Menos!

Além de esclarecer a população sobre os motivos da greve a diretoria do Sindsegur denunciou a demissão de um vigilante da Prossegur, vítima de perseguição, e exigiu a reintegração do trabalhador. Diante dos protestos, um representante da empresa foi até o local da manifestação no Midway e garantiu que o vigilante seria reintegrado ao trabalho.

Fonte: CNTV