A assessoria jurídica do Sindivigilantes do Sul vai ingressar, nesta semana, com um pedido de mediação da Justiça do Trabalho na negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2020-2021. Em todas as assembleias realizadas, a categoria rejeitou a proposta patronal.
Desde então, a negociação com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) não evoluiu, porque os empresários insistem com a mesma proposta, ou seja, nenhum índice de reajuste. Nem sequer a reposição da inflação, que ficou em 4,30% na data-base da categoria (1º de fevereiro).
As empresas continuam oferecendo apenas um abono mensal, que chamam de “prêmio de assiduidade”, de cerca de R$ 100,00, que não repercute no piso salarial e demais valores recebíveis, como 13º, horas extras, adicional noturno, periculosidade, férias, adicional de uniforme, FGTS, que continuariam os mesmos.
Esse valor seria pago aos vigilantes com até duas faltas ao trabalho, no máximo. “Pelo que temos conhecimento, o Rio Grande do Sul é o único estado, neste ano, onde as empresas estão tendo essa postura, de não oferecer nenhum índice de reajuste”, disse o presidente do Sindivigilantes, Loreni Dias.
Diante disso, o sindicato vai buscar na Justiça do Trabalho uma mediação que possa solucionar o impasse com entidade patronal. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) também está com atividades presenciais suspensas, mas existe a possibilidade das audiências serem realizadas por videoconferência.
Tão logo haja uma resposta do TRT ou alguma outra novidade informaremos a todos, aguardem.