Com o fim das contribuições assistencial e sindical determinada pela reforma trabalhista, os recursos do sindicato caíram a menos da metade. Desta forma, o Sindivigilantes do Sul se vê obrigado a tomar providências para se adequar à nova situação financeira. Uma delas é a suspensão, a partir do início de abril, das consultas gratuitas que existiam através de convênios com clínicas médicas e odontológicas. Todas as consultas autorizadas pelo sindicato passam a ser com desconto em folha.
Assim, não existirão mais as consultas gratuitas, que eram pagas pelo sindicato com o recurso das contribuições, com clínico geral, pediatra e ginecologista na Central de Consultas, DocctorMed e Clinicentro. Também fica suspensa a gratuidade da avaliação, limpeza simples, restauração pequena e extração simples nas clínicas odontológicas Sorrir Bem, Oral Dents e RGR.
Cabe o registro, lamentável, de que era muito grande o número dos que marcavam consulta e não compareciam, sem avisar com antecedência, causando grande prejuízo às clínicas e às pessoas que deixavam de ser atendidas porque o horário estava ocupado.
Houve também quem ficasse contente com a reforma trabalhista, porque ela acaba com as contribuições que era repassadas aos sindicatos. Mas, agora, trabalhadores e trabalhadoras terão que pensar seriamente como manter suas entidades encarregadas de lutar para defender seus direitos. Apenas as mensalidades não são suficientes, de maneira nenhuma, para manter os mesmos serviços a que todos já estão acostumados.
Entre eles, assistência jurídica permanente, no próprio sindicato, convênios médicos, colônia de férias, plantões diários de diretores e diretoras para atendimento à categoria, viaturas para os deslocamentos ao interior e fiscalização nos locais de trabalho, entre outros gastos que o sindicato tem. Como manter tudo isso, de agora em diante? Teremos que encontrar, juntos, uma solução. Pense nisso.
Observação: com referência aos convênios nas sub-sedes que são gratuitos, também serão pagos integralmente pelo sócio, a partir de abril.
A DIREÇÃO
Sindivigilantes do Sul – 22/01/2018