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PSICÓLOGA COMEÇA A ATENDER NO SINDICATO NESTA QUINTA-FEIRA (25)

Marisa Couto da Costa trabalha desde 1998 com vigilantes, na Escola Riograndense

Marisa Couto da Costa trabalha desde 1998 com vigilantes, na Escola Riograndense



Com 39 anos de experiência profissional, a psicóloga Marisa Couto da Costa passa a atender os vigilantes da base do Sindivigilantes do Sul nesta quinta-feira (25), uma vez por semana, sempre neste mesmo dia, entre 13h30 e 17h30. Há possibilidade de serem abertos horários pela manhã, futuramente, conforme a procura.

As consultas são gratuitas, custeadas pelo sindicato, e integram o Projeto Social do Sindivigilantes do Sul, lançado em abril.

Também podem ser marcadas consultas com psicólogos (as) ou psiquiatras da Clinicentro, clínica conveniada com o sindicato.

Experiência com a categoria

Marisa tem larga experiência com a categoria, pois há 25 anos, desde 1998, trabalha na Escola Riograndense de formação de vigilantes, primeiro como professora de Relações Humanas e atualmente como responsável pelas avaliações psicológicas dos alunos e alunas.

Ela diz que está muito satisfeita e entusiasmada com a possibilidade de ampliar seu trabalho com a categoria através do Sindivigilantes.

“Eu estou muito satisfeita porque acredito que esse trabalho mais próximo dos vigilantes vai se refletir muito positivamente nas empresas e nos nossos alunos, pois muitos me perguntam na escola se não atendo em consultório também”,  disse.

“Muitos não têm acesso ao atendimento psicológico até por dificuldades financeiras, pelo valor que normalmente é cobrado das consultas, por isso estou bem entusiasmada com esse trabalho que está começando”, acrescentou.

Trabalho sob pressão

Segundo ela, os vigilantes em geral trabalham sob pressão e estresse, como os profissionais das agências bancárias, aeroportos e outros postos que lidam com o público, onde passam por situações frequentes de menosprezo, desacato e desrespeito.

Além disso, as famílias às vezes não compreendem o cansaço e desânimo que tomam conta do vigilante que trabalha nestas condições e criam-se conflitos familiares.

Quem estiver passando por situações assim, com sintomas de ansiedade, depressão, bipolaridade, transtornos de humor, vai encontrar no atendimento psicológico o apoio e orientação necessários para enfrentar suas dificuldades emocionais.

”São várias as situações que psicologia pode ajudar e fortalecer a pessoa para que ela possa lidar com situações como essas de forma mais tranquila”, explicou a psicóloga.

Vencer o preconceito

Também é importante, ressaltou, que as pessoas vençam o preconceito em  relação a quem procura um psicólogo (ou psiquiatra).

O preconceito, segundo ela, é fruto da desinformação de quem ainda não entendeu o quanto a psicologia pode fazer bem para a vida da pessoa que está vendo o mundo “cinza”, se sentindo sem energia, desanimada, e para as pessoas que estão à sua volta.

Serviço:
O quê: consultas com psicóloga
Quem: psicóloga Marisa Couto da Costa
Para quem: vigilantes sócios e não sócios da base da entidade
Quando: todas as quintas-feiras à tarde
Como marcar: ligar para o sindicato: 51-3225-5070 / 3024-4114 / 30244115)
Onde: no sindicato, Rua Voluntários da Pátria, 595/501-502

Observação: está em estudo a possibilidade de se ampliar o serviço via consultas online para o interior também.

 

Vigilante pede ajuda para projeto social que atende crianças carentes

Sílvio e o professor Luciano, com o presidente Dias ao centro: eles querem atender mais crianças

Sílvio e o professor Luciano, com o presidente Dias ao centro: eles querem atender mais crianças



O vigilante Sílvio Lemes é monitor no projeto social Gurizada, que atende cerca de 60 crianças e adolescentes carentes, de quatro a dezessete anos, de vários bairros de Porto Alegre. De segunda a quinta-feira, todas as noites, eles praticam jiu-jitsu gratuitamente, com o professor Luciano Ribeiro, no salão de festas da Associação dos Funcionários da Carris, no Partenon.

Sílvio e Luciano estão pedindo a ajuda dos vigilantes para aumentar o tamanho do tatame, que é montado com várias peças de um metro quadrado e vinte centímetros cada. Hoje eles têm 90 peças e precisam conseguir pelo menos mais 30 peças, para ampliar o projeto. Eles disseram ao presidente Loreni Dias, no sindicato, que o objetivo é conseguir atender mais 30 crianças no projeto.

Os dois contam que que muitas vezes eles mesmos buscam a criançada em casa, nos seus próprios carros, em lugares como vilas Bom Jesus, Mário Quintana e Lomba do Pinheiro. Já houve casos de crianças que viviam em situação de risco mas, com a ajuda do projeto, conseguiram superar suas dificuldades e, agora, disputam títulos importantes neste esporte, conta Luciano.

Um dos meninos, inclusive, tornou-se atleta da Sogipa e disputa o campeonato brasileiro de jiu-jitsu na sua categoria. Para ajudar o Projeto Gurizada, quem tiver uma ou mais placas de tatame que não esteja usando ou queira comprar alguns para doar, deve fazer contato com o professor Luciano, pelo telefone (51) 985-922-422. O custo é de R$ 60,00 a R$ 70,00 cada peça.

Por fim, Sílvio e Luciano convidam os vigilantes que quiserem praticar o jiu-jitsu, no mesmo local, a entrar em contato para combinar os dias da prática.