Vigilante pede ajuda para projeto social que atende crianças carentes

Sílvio e o professor Luciano, com o presidente Dias ao centro: eles querem atender mais crianças

Sílvio e o professor Luciano, com o presidente Dias ao centro: eles querem atender mais crianças



O vigilante Sílvio Lemes é monitor no projeto social Gurizada, que atende cerca de 60 crianças e adolescentes carentes, de quatro a dezessete anos, de vários bairros de Porto Alegre. De segunda a quinta-feira, todas as noites, eles praticam jiu-jitsu gratuitamente, com o professor Luciano Ribeiro, no salão de festas da Associação dos Funcionários da Carris, no Partenon.

Sílvio e Luciano estão pedindo a ajuda dos vigilantes para aumentar o tamanho do tatame, que é montado com várias peças de um metro quadrado e vinte centímetros cada. Hoje eles têm 90 peças e precisam conseguir pelo menos mais 30 peças, para ampliar o projeto. Eles disseram ao presidente Loreni Dias, no sindicato, que o objetivo é conseguir atender mais 30 crianças no projeto.

Os dois contam que que muitas vezes eles mesmos buscam a criançada em casa, nos seus próprios carros, em lugares como vilas Bom Jesus, Mário Quintana e Lomba do Pinheiro. Já houve casos de crianças que viviam em situação de risco mas, com a ajuda do projeto, conseguiram superar suas dificuldades e, agora, disputam títulos importantes neste esporte, conta Luciano.

Um dos meninos, inclusive, tornou-se atleta da Sogipa e disputa o campeonato brasileiro de jiu-jitsu na sua categoria. Para ajudar o Projeto Gurizada, quem tiver uma ou mais placas de tatame que não esteja usando ou queira comprar alguns para doar, deve fazer contato com o professor Luciano, pelo telefone (51) 985-922-422. O custo é de R$ 60,00 a R$ 70,00 cada peça.

Por fim, Sílvio e Luciano convidam os vigilantes que quiserem praticar o jiu-jitsu, no mesmo local, a entrar em contato para combinar os dias da prática.