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SINDICATO CONVIDA PARA ATO PÚBLICO EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO DE 1988 E DA DEMOCRACIA, DIA 31

Senador Paulo Paim será um dos palestrantes do evento, na Assembleia Legislativa do RS

Senador Paulo Paim será um dos palestrantes do evento, na Assembleia Legislativa do RS



Para comemorar os 31 anos da promulgação da Constituição Cidadã de 1988 e unir forças na defesa da democracia, diversas entidades da sociedade civil e movimentos sociais estarão reunidos, quinta-feira, dia 31, às 17h30, na Assembleia Legislativa, debatendo assuntos referentes ao momento político.

Entre os principais ataques aos direitos dos brasileiros, os integrantes da Frente Ampla Pelo Brasil acreditam que estão a reforma da Previdência, a reforma trabalhista e a PEC 55/2016, que congelou por 20 anos os investimentos em saúde, educação e segurança.

O Sindivigilantes do Sul convida a categoria a participar, pela importância do tema e também porque entre os palestrantes estará o senador Paulo Paim (PT-RS).

Ele teve papel decisivo para a manutenção da aposentadoria especial por periculosidade, na tramitação da reforma da Previdência no Senado Federal, beneficiando os vigilantes e outras categorias que arriscam suas vidas no trabalho. Veja o currículo dos palestrantes:

Maria Lúcia Fatorelli é Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida  que defende uma revisão nos valores da dívida pública brasileira – que, segundo ela, em 2018, consumiu 41% do orçamento da União. Dos R$ 5,5 trilhões da dívida, Maria Lucia defende que pelo menos R$ 1,2 trilhão são ilegais.

Eduardo Moreira é formado em engenharia pela PUC do Rio de Janeiro e estudou economia na Universidade da Califórnia de San Diego (UCSD), Escreveu oito  livros, entre eles o bestseller Encantadores de Vidas, livro que atingiu o primeiro lugar em todas as listas de mais vendidos do Brasil. Eduardo foi colunista da revista Exame. Em 2012 foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela Rainha Elizabeth II em Londres.

Gerusa Pena, nascida e criada na capital gaúcha, já despontava como grande liderança ainda quando era secundarista. Egressa da Escola Protásio Alves, foi uma das lideranças que ocupou sua escola em defesa dos investimentos em educação, contra a EC 95 (Emenda Constitucional 95) Nos último período, cumpriu a tarefa de vice-presidente RS da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), onde contribuiu para o fortalecimento do movimento estudantil secundarista gaúcho. Ingressou este ano no curso de Direito da UFRGS através da política de cotas.

Paulo Paim exerce o terceiro mandato como Senador. Foi Deputado Federal Constituinte e reeleito para mais três mandatos. Autor de mais de 1000 projetos de lei,  sendo que 100 deles se tornaram leis, tais como os Estatutos do Idoso e da Pessoa com Deficiência entre outros. Atualmente é o presidente da CDH – Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal  é autor da CPI da Previdência e Coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência..

Encaminhamentos

Deste evento sairá uma carta de intenções a fim de trilhar um caminho em prol do da defesa da Constituição da manutenção dos direitos conquistados em 1988.

 Serviço:

Frente Ampla pelo Brasil em Defesa da Constituição de 1988 e da Democracia
Dia 31.10 – quinta-feira
horário: 17h30min
Local: Auditório Dante Barone – Assembleia Legislativa – Porto Alegre – RS

Evento aberto à toda a população

Subsídio: https://auditoriacidada.org.br/ – https://edumoreira.com.br/ – https://www.facebook.com/gerusasantoss – www.senadorpaim.com.br –

Informações: Fone 51 3472 5979 – Imprensa com Rubem Pires Junior – Fone (51) 98478.1393.

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PODEM COMEMORAR VIGILANTES, NOSSA LUTA PELA APOSENTADORIA É VITORIOSA!

Presidente Dias estará presente na assembleia

Presidente Dias estará presente na assembleia



Hoje (23) é o dia de uma grande vitória, pra ficar na história, de quem acreditou e foi à luta para defender o direito dos vigilantes à aposentadoria especial
 
Estava tudo armado pelos senadores do governo para cometerem um verdadeiro crime contra os vigilantes e outras categorias que arriscam suas vidas no trabalho.
 
Mas, diante da pressão dos sindicatos, dos senadores, dos partidos que nos apoiaram, o governo recuou e aceitou fazer um acordo para manter a nossa aposentadoria especial.
 
Com isso, foi aprovado nesta quarta-feira, por unanimidade, o destaque do senador Paulo Paim (PT-RS) que retirou da proposta de reforma da Previdência a proibição da aposentadoria especial para quem trabalha em situação de periculosidade.
 
Na noite anterior, a bancada governista já tinha amarelado e foi adiada a votação do destaque da terça para quarta-feira, pelo medo de perderem a disputa no voto.

Projeto de regulamentação

Pelo acordo firmado, ficou definido que o governo apresentará, em breve, um projeto regulamentando todas as aposentadorias especiais, de uma vez por todas.
 
Vamos ficar de olho nisso também, para que não venha nenhuma maldade embutida contra os trabalhadores nesse projeto.
 
É preciso ainda confirmar como fica o cálculo do benefício. Segundo dizem, as aposentadorias especiais não receberão mais 100% do seu valor a partir da reforma da Previdência. Mas aguarde confirmação.
 
O importante é que uma grande batalha foi vencida. Isso mostra, mais uma vez, a importância da nossa Confederação (CNTV) e dos nossos sindicatos, que nunca desistiram dessa luta.

Senador Paim

Devemos fazer justiça e agradecer o enorme apoio que nós vigilantes tivemos do senador Paulo Paim (PT-RS), enquanto outros, inclusive do Rio Grande do Sul, queriam nos derrotar.
 
Foi ele que apresentou o destaque para salvar a nossa aposentadoria. E foi incansável, com o nosso guerreiro deputado Chico Vigilante (PT-DF), no convencimento dos demais senadores a nosso favor.
 
Nosso muito obrigado aos dois.
 
Também temos que destacar o trabalho do presidente da Confederação (CNTV), José Boaventura, e a sua diretoria. Lutaram bravamente e nunca desistiram, mesmo quando a luta parecia perdida.
 
Parabéns a todos os companheiros e companheiras da CNTV e dos demais sindicatos. Vocês foram gigantes!

Participamos de todos os protestos

De nossa parte, temos orgulho de dizer que não nos omitimos em nenhum momento, mesmo sofrendo ataques e críticas dos pelegos de sempre.
 
Nós do Sindivigilantes do Sul participamos de todos os protestos, de todas as manifestações contra essa famigerada reforma.
 
Fomos a Brasília, fizemos abaixo-assinado e enfrentamos até a polícia na rua para defender o direito dos trabalhadores a uma aposentadoria digna. O dever cumprido, com esse resultado nos deixa felizes.
 
Por outro lado, não podemos deixar de lamentar as terríveis consequências dessa reforma para toda a classe trabalhadora.
 
Vai ficar praticamente impossível o trabalhador comum se aposentar e quem conseguir vai receber valores insuficientes para viver.
 
Estamos vendo no Chile as consequências disso. As aposentadorias miseráveis estão entre as principais causas de todos aqueles protestos no país andino.
 
Ainda teremos muita luta pela frente e nós lutaremos sempre pelos trabalhadores. O seu sindicato não foge à luta, nunca.
 
Parabéns vigilantes, podem comemorar, a sua aposentadoria especial está garantida.
 
Loreni Dias – Presidente
Sindivigilantes do Sul
 
Fontes: com informações do UOL e Correio Braziliense

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SENADO VOTA HOJE SEGUNDO TURNO DA REFORMA QUE PODE ACABAR COM AS APOSENTADORIAS

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Nesta terça-feira (22 ), o Senado vota em segundo turno a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), nome oficial da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Ela representa a maior e mais dura mudança de regras dos pagamentos de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O texto já foi aprovado em primeiro turno no início do mês, por 56 votos a favor e 19 contra. Para ser legitimada também no segundo turno, são necessários os votos de pelo menos 49 senadores.

Antes do texto principal, o Senado irá votar também 11 propostas de emendas.

Dez delas diminuem o impacto da reforma para os trabalhadores: uma do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), seis do senador Jaques Wagner (PT-BA) e mais três do senador Paulo Paim (PT-RS).

Uma das emendas de Paim visa assegurar a manutenção da aposentadoria especial de categorias como a dos vigilantes.

Paim falou sobre a Previdência no plenário do Senado nesta segunda (21). Para o senador, a reforma é apenas a sequência de um projeto feito para atender as expectativas do mercado financeiro:

“Não há espaço nesse cenário para o desenvolvimento social. Pouquíssimos têm muito, com uma enorme concentração de renda e riqueza”, afirmou Paim.

“Nos países em desenvolvimento onde essa política foi implantada só houve o aprofundamento da crise, colocando milhões de pessoas na mísera e total falta de esperança”, completou o senador.

  • A reforma acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição
  • Institui a obrigatoriedade de idade mínima para aposentadoria
  • Muda o cálculo do valor do benefício para reduzir o valor das aposentadorias
  • Diminui o valor da pensão por morte
  • Acaba com a aposentadoria especial do vigilante e de outras categorias

Dirigentes da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e de sindicatos de todo o país estão em Brasília, pressionando os senadores para que não aprovem mais essas maldades contra os trabalhadores e o povo brasileiro em geral.

Fonte: CUT Brasil / CNTV

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COM BAIXOS SALÁRIOS, TRABALHO INTERMITENTE REPRESENTA 30% DAS CONTRATAÇÕES NO RS, APONTA DIEESE

No Brasil, trabalho intermitente representou 16,5% dos empregos criados desde a reforma trabalhista

No Brasil, trabalho intermitente representou 16,5% dos empregos criados desde a reforma trabalhista



O escritório regional do Rio Grande do Sul do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) analisou os dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) referentes ao saldo de empregos formais e salário médio dos admitidos do entre novembro de 2017, quando começou a vigência da reforma trabalhista, e agosto de 2019.

Dos 619.887 empregos gerados no Brasil, o trabalho intermitente representou 16,5% (102.173) deste total. Já o salário médio dos intermitentes (R$ 1.009.49) no período correspondeu apenas a 66% do salário médio do total de admitidos (1.530,07).

O Rio Grande do Sul é o terceiro estado com maiores saldos de contratos intermitentes em relação ao total de empregos gerados no período. O Estado fica atrás somente de Amapá (51,3%) e Paraíba (31,5%).

O saldo de empregos formais no período (nov/2017 a ago/2019) foi de 14.282 empregos no RS, sendo que o trabalho intermitente representou cerca de 30% (4.281 empregos) deste total, com crescimento significativo nessa modalidade em 2019.

Entre os setores de atividade econômica, Serviços (1.929) e Comércio (1637) foram os maiores contratantes nessa modalidade.

Vale ainda destacar que desde a vigência da reforma trabalhista a geração de vagas nos setores do comércio, construção civil, indústria de transformação e agropecuária ocorre nessa modalidade, visto que nas modalidades não intermitente o saldo é negativo.

Para o trabalhador, conforme o Dieese, o trabalho intermitente “significa estar disponível 24 horas por dia e vinculado a um contratante que poderá dispor de seu trabalho a qualquer momento, pagando apenas pelas horas trabalhadas”.

“Não há nenhuma previsibilidade em relação ao número de horas contratadas, nem à remuneração a ser recebida, o que gera incerteza para o trabalhador, além de um forte impacto social, na medida em que, reduz as contribuições previdenciárias e os direitos trabalhistas, podendo trazer consequências desastrosas à saúde, já que não sendo um contribuinte regular poderá no momento em que mais precisa de uma assistência (um afastamento saúde) não contar com essa possibilidade. Isso porque, em um contrato intermitente a remuneração não precisa ser nem de um salário mínimo – o que tem um impacto direto na capacidade contributiva desses empregados para sua futura aposentadoria e eventuais afastamentos”, salienta o estudo.

“Em um primeiro momento, poder-se-ia afirmar que o contrato intermitente seria a regulamentação dos ‘bicos’ – já que ocuparia postos de trabalho esporádicos, sem jornada bem definida, e eventual, mas o que verifica-se é que está sendo um mecanismo eficiente na promoção da instabilidade e rebaixamento salarial em diversos setores, e o Rio Grande do Sul está ocupando lugar de destaque nessa iniciativa”, conclui o Dieese.

Clique aqui para acessar o estudo do Dieese.

 

 

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CRESCEM APOIO E FILIAÇÃO AOS SINDICATOS NOS ESTADOS UNIDOS

Presidente da AFL-CIO, Richard Trumka

Presidente da AFL-CIO, Richard Trumka



Ao contrário do que desejam o presidente estadunidense Donald Trump e seu discípulo Jair Bolsonaro, a população dos Estados Unidos apoia cada vez mais a existência dos sindicatos.

Segundo pesquisa divulgada no final de agosto deste ano pelo instituto Gallup, 64% das pessoas em idade economicamente ativa naquele país aprovam e apoiam a ação sindical.

Já segundo levantamento realizado no final de 2018 pelo prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), 48% das pessoas em idade economicamente ativa se filiariam a um sindicato, caso tivessem a oportunidade.

A representação sindical nos Estados Unidos é por empresa e para criar um sindicato é preciso a assinatura expressa de 50% mais um do total de empregados. O medo da retaliação dos patrões deixa vários locais sem sindicato.

Meio milhão de novos sindicalizados

Porém, nos últimos dois anos, os sindicatos filiados à American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations (AFL-CIO), principal central sindical estadunidense, conquistaram meio milhão de novos sindicalizados.

Isso foi conseguido apesar de toda a oposição do partido Republicano e de decisões judiciais que pretendem esvaziar o movimento sindical.

Essa taxa de 48% de norte-americanos que desejam se sindicalizar supera o índice de 33% registrado em 1977. Poucos anos depois teve início uma campanha maciça contra o movimento sindical lançada por Ronald Reagan, ídolo dos neoliberais.

Uma das explicações para esse movimento é justamente a ação sindical, explica o presidente da AFL-CIO, Richard Trumka, que esteve no Brasil, recentemente.

Segundo ele, os sindicatos têm conversado pessoalmente, ou por telefone, com os trabalhadores associados e não-associados, há pelo menos dois anos, para falar da importância da ação coletiva e da sindicalização.  Além das campanhas nos meios de comunicação sindical.

Outra razão pode estar na queda de poder de compra dos salários e da qualidade dos postos de trabalho nos Estados Unidos, resultado também do enfraquecimento do sindicatos, por conta das campanhas e ações contrárias ao movimento.

Menos de 11% dos que trabalham naquele país são sindicalizados.

A combinação desses dois fatores – empobrecimento e baixa sindicalização – vai deixando à mostra, com a ajuda de pesquisas acadêmicas e reportagens não-alinhadas aos donos do dinheiro, que ser sindicalizado faz diferença. E para melhor.

Sindicalizado tem mais direitos

Nos Estados Unidos, sindicalizados ganham 25,6% a mais que outros trabalhadores não sindicalizados, graças às negociações coletivas.

Têm também cinco vezes mais chances de se aposentar. Mulheres negras sindicalizadas têm salários 25% maiores que as não-sindicalizadas.

As diferenças salariais entre gênero e raça são menores em empresas onde há atuação sindical.

Isso por que, onde os sindicatos podem pressionar os empregadores e negociar, há contratos coletivos e condições mais favoráveis aos trabalhadores.

Esses e outros dados foram coletados pelo Escritório de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos.

Eles são citados nas justificativas que encabeçam o projeto da Lei pelo Direito de Organização (Protecting the Right to Organize Act), elaborado e apresentado pela bancada do partido Democrata no Congresso.

Aprovado na última semana de setembro pela Comissão de Educação e Trabalho da Casa, seguirá para o Plenário. Se for aprovado, vai abolir práticas que têm sido enormes obstáculos ao movimento sindical.

Como as frequentes demissões de quem manifesta o desejo de se sindicalizar, decisões judiciais que tentam desestimular a contribuição financeira voluntária ou o controle dos patrões sobre a decisão de abrir ou não um sindicato.

Fonte: Fonte: Isaías Dalle/Fundação Perseu Abramo

 

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PAIM DEFENDE SEIS DESTAQUES NA PEC DA PREVIDÊNCIA

Paim e o senador Tasso Jereissati (PSDB), relator da reforma da Previdência no Senado(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Paim e o senador Tasso Jereissati (PSDB), relator da reforma da Previdência no Senado(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)



O senador Paulo Paim (PT-RS) detalhou na noite de terça-feira (15) os seis destaques supressivos que apresentou para serem analisados no segundo turno de votação da Reforma da Previdência (PEC 06/2019), previsto para o dia 22.

Ele foi o único senador a ocupar a tribuna na segunda sessão de debates antes do segundo turno. A terceira e última sessão de discussão sobre o texto deve ocorrer nesta quarta-feira (16).

O primeiro destaque é sobre o fim da aposentadoria especial para trabalhadores em áreas periculosas ou insalubres.

Hoje quem trabalha nessas áreas tem direito a se aposentar com 25 anos de contribuição, não vinculados à idade.

— É o caso de vigilantes, guardas noturnos, guardas municipais, eletricitários, entre outros. Se ele se aposentar em outubro com 25 anos de contribuição, consegue ter esses direitos. Agora, se for se aposentar em novembro, [após a aprovação da PEC], vai ter de trabalhar até os 65 anos de idade para ter o benefício integral.

O segundo destaque é o vínculo da idade ao tempo de contribuição, também para trabalhos penosos ou insalubres, como o dos metalúrgicos.

— Se ele começou a trabalhar com 20 anos, após 25 anos de contribuição, terá 45 anos de idade. Mas agora terá de trabalhar até o mínimo de 60 anos como determinará a nova lei. Como é que ele vai esperar 15 anos para se aposentar? Entrará num limbo — disse o senador, na foto com o senador Tasso Jereissati (PSDB), relator da reforma da Previdência no Senado.

Valor das aposentadorias

A terceira proposta de alteração apresentada por Paim trata da média dos salários que serve para estabelecer o valor a ser recebido pelo aposentado.

O texto da PEC considera todos os salários da vida laboral no cálculo da aposentadoria, enquanto a regra atual permite que sejam descartadas as 20% menores contribuições.

— Dependendo o cálculo, ocorrerá uma perda de 10% a até 40% [com a reforma]. O cidadão quando começa a trabalhar ganha menos e esses valores serão somados, abaixando a média salarial.

O chamado “trabalho intermitente” é o alvo do quarto destaque de Paim.

De acordo com a PEC, quem não conseguir completar a quantidade de horas mínimas correspondente ao mês terá de pagar do próprio bolso a diferença da contribuição para ter direito à aposentadoria com o salário mínimo.

Aposentadorias por acidente

O quinto destaque se refere aos casos de aposentadoria por acidente.

O senador lembrou que se um cidadão sofrer, ainda em outubro, um acidente que o incapacite para o trabalho se aposentará com salário integral.

— Mas se sofrer um acidente de carro, um AVC ou infarto em novembro, vai se aposentar com metade do benefício — ressaltou.

O último destaque é sobre o bônus de tempo de 40% de um trabalhador que sai de uma atividade penosa ou insalubre e vai ao regime normal, também chamado de tempo de conversão de atividade penosa em atividade comum.

— Até hoje, se eu trabalho 10 anos em atividade insalubre, ao mudar ganho mais 4 anos de bônus que viram 14 anos [de contribuição]. Se eu tinha 20 anos, viram 28. Com a PEC, o trabalhador não levará mais nada e terá de trabalhar os 40 anos mínimos.

Paim afirmou que, como seus destaques são supressivos sobre o texto da PEC, caso eles sejam aprovados no segundo turno de votação, não será necessário que a proposta retorne à Câmara para nova análise dos deputados.

— Os senadores têm a oportunidade de, com as emendas supressivas, corrigir parte dos prejuízos. Tenho uma grande esperança de diminuir o prejuízo, para que os trabalhadores possam no futuro continuar a se aposentar.

PEC Paralela

O senador lembrou que também é possível avançar na discussão da chamada PEC Paralela (PEC 133/2019), melhorando pontos que foram aprovados na PEC 06.

Segundo ele, é preciso sugerir mudanças que evitem a privatização do sistema previdenciário que se daria se o regime de capitalização for amplamente adotado no Brasil, como pretende o governo.

Paim disse que, dos 30 países que adotaram o regime de capitalização, 20 desistiram.

— Se repetirmos o que ocorreu no Chile, onde os fundos faliram ou aplicaram mal, o aposentado terá graves prejuízos.

Fonte: Carlos Penna Brescianini / Agência Senado

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ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA VERANEIO NA COLÔNIA DE FÉRIAS

Praia no Balneário Pinhal

Praia no Balneário Pinhal



Os sócios do Sindivigilantes do Sul já podem se inscrever para as vagas de veraneio na Colônia de Férias do sindicato, localizada na Praia do Magistério, município de Balneário Pinhal. A temporada este ano começa dia 15 de novembro.

O agendamento das reservas, para sete dias, é feito sempre de um mês para outro: em outubro para novembro, de novembro para dezembro, dezembro para janeiro e janeiro para fevereiro.

A estadia dos titulares e dependentes cadastrados no sindicato, até seis pessoas, tem a taxa de R$ 250,00. Pais, sogros, enteados e filhos maiores de 18 anos pagam diárias de R$ 40,00.

Nossa colônia de férias dispõe de 58 apartamentos para receber a categoria confortavelmente, no verão que se aproxima.

Eles estão equipados com cama de casal, beliche, cozinha e banheiro individual com chuveiro elétrico, além de churrasqueira coletiva.

Planeje suas merecidas férias e aproveite esse benefício oferecido pelo Sindivigilantes do Sul aos seus associados e associadas.

Mais informações pelos telefones: (51) 3224-4545 ou 3225-5070.

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O BAITA PREJUÍZO DA REFORMA TRABALHISTA PARA OS VIGILANTES 12 x 36

Perderam o pagamento em dobro dos domingos e feriados, o pagamento da hora noturna prorrogada (hora extra após as 5 horas) e uma hora de intervalo intrajornada.



Entre os mais prejudicados pela reforma trabalhista estão os vigilantes da escala 12 x 36, ou seja, a maioria.

A Lei 13.467 de 2017, que implantou a reforma, derrubou a Súmula 444 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Com isso, esses vigilantes perderam o pagamento em dobro dos domingos e feriados, o pagamento da hora noturna prorrogada (hora extra após as 5 horas) e uma hora de intervalo intrajornada. Um baita prejuízo. 

Mas não foi só isso.

Foram modificados ou anulados pela reforma MAIS DE 100 artigos da CLT, com muitas perdas para todos os trabalhadores e trabalhadoras.

Por exemplo, o parcelamento das férias em até três períodos e o fim da obrigatoriedade da homologação das rescisões no sindicato. Isso,  nós conseguimos garantir aos associados, pelo menos, na negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Essa reforma teve o apoio total e o voto A FAVOR do presidente Bolsonaro, que era deputado em 2017.  Como se não bastasse, agora, ele quer implantar a reforma da Previdência, que acaba com a nossa aposentadoria especial.

NÓS AVISAMOS a categoria para os prejuízos que teríamos e participamos de todos os protestos contra essa reforma e da Previdência também.

Mas muitos vigilantes duvidaram do nosso alerta. Fomos, inclusive, muito atacados e xingados nas redes sociais porque denunciamos esse assalto ao bolso do trabalhador.

“Nos chamaram de baderneiros ou coisas até piores. E quando estávamos protestando nas ruas, com os outros sindicatos, passavam motoristas nos chamando de vagabundos”, lembra o presidente do sindicato, Loreni Dias.

ESTÁ AÍ O RESULTADO DA REFORMA TRABALHISTA. E AGORA, QUEM TINHA RAZÃO?

Prometeram dois milhões de empregos já em 2018. Cadê os empregos?

Que isso sirva de lição: não se pode confiar NUNCA no empresariado e em quem está do lado dos empresários.

Duvide sempre dos pelegos que atacam seu sindicato e defendem as pautas dos inimigos dos trabalhadores, como a famigerada reforma da Previdência.

Trabalhador precisa ter CONSCIÊNCIA DE CLASSE e apoiar só quem defende a classe trabalhadora. 

Já falamos muito da reforma trabalhista quando tramitou o projeto e nossos advogados explicaram as mudanças da CLT nas assembleias.

Porém, como alguns ainda têm dúvidas, é necessário esse esclarecimento. Para entender melhor, clique no link e leia a explicação deste site jurídico.

https://millenamartins.jusbrasil.com.br/artigos/574656918/reforma-trabalhista-e-a-sumula-n-444-do-tst

Sindivigilantes do Sul – 09/10/2019

 

 

 

 

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COMEÇOU A FEIRA DO OUTUBRO ROSA NO SINDICATO

Estão à venda roupas, calçados, perfumes e cosméticos

Estão à venda roupas, calçados, perfumes e cosméticos



omeçou nesta segunda-feira (07) e prossegue até sexta (11) a Feira do Outubro Rosa, promovida pelo Sindivigilantes do Sul e Espáço Butterfly.

Estão à venda várias marcas e modelos de roupas, além de calçados, perfumes e cosméticos.

Ela vai funcionar, todos os dias, desde a abertura do sindicato, às 07h30, até 17h, sem intervalo ao meio-dia.

O pagamento pode ser parcelado em até três vezes para sócios do sindicato, com parcela mínima de R$ 75,00 para roupas e R$ 90,00 para a linha Mary Kay.

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ÚLTIMA ESPERANÇA: SENADORES PAIM E REGUFFE VÃO APRESENTAR DESTAQUE PARA RETIRAR VIGILANTES DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Reunião do deputado distrital Chico Vigilante, à esquerda, com  Paim e Reguffe

Reunião do deputado distrital Chico Vigilante, à esquerda, com Paim e Reguffe



A maioria dos senadores votou favorável e a famigerada reforma da Previdência foi aprovada no primeiro turno de votação no Senado, terça-feira (1º). Foram 46 votos a favor e 19 contrários à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019, que muda radicalmente as regras das aposentadorias.

Mas precisa haver mais uma rodada de votação. Para o segundo turno, que vai acontecer em uma ou duas semanas, os senadores Paulo Paim (PT) e José Reguffe (Podemos) vão apresentar um destaque retirando os vigilantes da reforma.

Com isso, pretendem garantir a continuidade da aposentadoria especial da nossa categoria e de outras, como os eletricitários, na mesma situação. Na Câmara Federal, onde a reforma já foi aprovada, foi apresentada uma emenda também, com o mesmo objetivo, mas acabou rejeitada pelos deputados.

Devemos ressaltar que, dos três senadores gaúchos, apenas Paim ficou ao lado dos vigilantes e dos trabalhadores. Ele votou contra a reforma do governo Bolsonaro. Mas os outros dois senadores do Rio Grande do Sul, Luiz Carlos Heinze (PP) e Lasier Martins (Podemos) votaram à favor.

No entanto, o governo aliviou a reforma para outras categorias da segurança com regras mais favoráveis. Policiais federais, os policiais legislativos, os policiais civis do Distrito Federal e os agentes penitenciários, poderão se aposentar mais cedo, entre outras vantagens.

Os militares, inclusive, ficaram de fora da tal reforma, ficando tudo como está para eles. Se é boa, porque a reforma não vale para todos?

Veja o relato abaixo do deputado distrital Chico Vigilante, que teve reunião com os dos senadores Paim e Reguffe, quinta-feira à tarde (03):

“Nesta tarde de quinta-feira, estive reunido com os senadores Paulo Paim (PT/RS) e Reguffe (Podemos/DF) para tratar, mais uma vez, da aposentadoria especial dos vigilantes. Estive lá acompanhado do diretor do Sindicato dos Vigilantes e da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Maria de Oliveira.

Os dois senadores me informaram que apresentarão um destaque para que sejam removidas do texto da reforma previdenciária, a ser votado em segundo turno, as categorias com periculosidade, como, por exemplo, vigilantes e guardas municipais.

Além de Paim e Reguffe, mantive conversas com outros senadores.

Saí de lá muito confiante e acreditando na possibilidade real de conseguirmos remover a categoria dos vigilantes dessa reforma.

Na próxima terça-feira, 8, retornaremos ao Senado para continuar essa luta que estamos travando em defesa da nossa categoria.

É muito importante que, em cada Estado, os vigilantes procurem abordar os seus senadores para que tomem consciência da necessidade das categorias com adicional de periculosidade serem resguardadas na reforma da previdência.”

*Chico Vigilante*
_Deputado distrital (PT)_

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