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JUÍZA DETERMINA BLOQUEIO DE VALORES DA MZ SEGURANÇA

Presidente José Airton mostra mandado de bloqueio da Justiça

Presidente José Airton mostra mandado de bloqueio da Justiça



A juíza Ana Luiza Barros de Oliveira, da 10ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, determinou o bloqueio de “faturas e eventuais créditos presentes e futuros” da empresa MZ Segurança Privada Ltda., até o limite de R$ 2 milhões, nos contratos com o município de Porto Alegre.

O mandado de bloqueio da juíza, em regime de urgência, atende o requerimento do sindicato no processo movido contra a empresa e o município por não pagamento de salários e verbas rescisórias dos vigilantes.

A MZ já teve contrato com diversos postos da Secretaria Municipal de Saúde, como o Hospital de Pronto Socorro, Hospital Presidente Vargas, Centro de Saúde Santa Marta, Posto da Cruzeiro, Farmácia Distrital Modelo e diversos outros, mas foi substituída nesses locais pela empresa Jumper.

Atualmente, a MZ ainda mantém contratos com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

A MZ foi intimada pela 10ª Vara do Trabalho a se manifestar e apresentou suas alegações na última terça-feira, dia 10. Já a prefeitura tem até o dia 08 de julho para se manifestar. O sindicato ainda não foi intimado, mas também deverá se pronunciar no processo logo em seguida.

Após essas manifestações, o processo voltará à juíza para sua decisão sobre a liberação – ou não – dos valores bloqueados e seu repasse aos trabalhadores.

Multas e dano moral

Na ação coletiva em nome dos trabalhadores(as), o sindicato requer a quitação das verbas rescisórias em atraso, incluindo décimo terceiro, férias vencidas e proporcionais, liberação do Fundo de Garantia e a multa de 40% sobre o FGTS.

Também solicita multa de um salário pelo atraso nas rescisões, multa de 50% sobre as verbas rescisórias pelo não pagamento no prazo legal, além de indenização por dano moral.

O presidente do sindicato, José Airton Trindade, comemorou a notícia do bloqueio: “Parabéns à nossa assessoria jurídica que está trabalhando bastante nesse caso, isso é uma prioridade para nós e o bloqueio das faturas é um passo muito importante no processo”, afirmou.

“Agora esperamos que a liberação do dinheiro pela Justiça para os pagamentos seja rápida e os vigilantes recebam logo tudo que tenham direito”, completou.

Para o recebimento de outros direitos, como horas extras e intervalos, os trabalhadores(as) devem ingressar com ações individuais, procurando os plantões da assessoria jurídica às segundas, terças e quartas-feiras, das 10h às 14 horas.

O sindicato fará ampla divulgação, como sempre, assim que houver nova decisão da Justiça. Aguarde.

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VIGILANTES DA MZ TIVERAM REUNIÃO COM ADVOGADOS

Advogados Arthur Dias Filho e Jorge Young esclareceram a situação de cada posto

Advogados Arthur Dias Filho e Jorge Young esclareceram a situação de cada posto



A assessoria jurídica realizou, nesta quinta-feira (16), a reunião com um grupo de vigilantes da MZ Segurança Privada, conforme tinha sido agendado. Os advogados Arthur Dias Filho e Jorge Young ouviram relatos da situação em cada posto, prestaram esclarecimentos e apontaram possíveis encaminhamentos legais para o caso, a critério de cada um.

Compareceram vigilantes do Dmae, Procergs, Polícia Rodoviária Federal, EPTC e Secretaria Municipal da Saúde. Para os demais que não puderam participar dessa reunião, a orientação da assessoria jurídica é que venham ao plantão jurídico no sindicato para falar com Jorge Young, terças-feiras, a partir das 09 horas.

Os advogados ressaltaram que a situação é diferente em cada posto, em questões como jornada de trabalho e intervalos, entre outras. Mas há um problema comum, muito frequente, que são os atrasos de salários. Em alguns postos isso vem ocorrendo todos os meses, desde agosto ou setembro do ano passado.

Outra situação diferenciada é a da Secretaria Municipal da Saúde, onde os vigilantes receberam aviso prévio trabalhado da MZ e houve a troca de empresa: nesta semana a Jumper Segurança e Vigilância Patrimonial assumiu o contrato. Os trabalhadores agora estão na expectativa do pagamento das suas verbas rescisórias.

“Cada mês é uma novela para receber”, afirmou um dos vigilantes. “É uma situação grave porque os trabalhadores têm até o quinto dia útil para pagar suas contas, mas nós da assessoria jurídica estamos disponíveis para encaminharmos a decisão que cada um achar melhor”, disse Arthur Dias Filho.

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VIGILANTES DA MZ: COMPARECER NO SINDICATO QUINTA-FEIRA ÀS 14 HORAS

Aviso IMPORTANTE - 1



O sindicato recebeu novas reclamações dos trabalhadores da MZ Segurança Privada sobre atrasos no pagamento de salários, entre outros problemas. As denúncias abrangem postos na área da saúde e outros locais na capital.

Como essa não é a primeira vez que a situação ocorre, e tentativas de solução amigável não tiveram resultado, o caso foi encaminhado para a assessoria jurídica.

Neste sentido, os advogados do sindicato estarão na sede, quinta-feira (16), às 14 horas, para discutir a situação com os trabalhadores (as), prestar esclarecimentos e apresentar as medidas legais que serão tomadas. Eles permanecerão no sindicato até 16 horas.

É importantíssimo que todos os interessados (as) compareçam!

Notificação

A situação é mais complicada ainda porque a MZ foi substituída nos postos da Secretaria Municipal da Saúde pela empresa Jumper, sábado (11), segundo informaram no órgão. Isto significa que os vigilantes têm verbas rescisórias a receber também.

O sindicato já havia notificado a MZ e a Secretaria Municipal da Saúde, mês passado, alertando que os atrasos não deveriam mais se repetir.

Caso contrário, medidas judiciais seriam tomadas, incluindo denúncias junto ao Ministério Público e ao Ministério Público do Trabalho, além de ações judiciais na Justiça do Trabalho.

Mas como os problemas continuaram, a assessoria jurídica está tomando as providências cabíveis para defender os direitos dos trabalhadores (as).

Denúncias recebidas

Entre as denúncias recebidas estão:

  • Atrasos no pagamento de salários, vale-alimentação e vale-transporte, com valores inferiores ao devido;
  • Demissões sem o pagamento de verbas rescisórias;
  • Férias não remuneradas e FGTS em atraso;
  • Reciclagens vencidas e funcionários obrigados a custear reciclagens profissionais;

Postos envolvidos

As denúncias, desde que começaram, envolvem diversos locais atendidos pela MZ, incluindo:

  • Hospital de Pronto Socorro (HPS);
  • Hospital Presidente Vargas;
  • Centro de Saúde Santa Marta;
  • Posto de Saúde da Cruzeiro;
  • Unidade de Saúde Tristeza;
  • Farmácias Distritais Modelo e Navegantes;
  • Junta Militar;
  • Procempa (Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre);
  • Tribunal Regional Federal;
  • Traçado Usina de Asfalto (em Cachoeirinha);
  • EPTC (a confirmar).
  • Procergs.

É importante que o sindicato seja informado pelos vigilantes se houver outros postos na mesma situação, para a informação ser repassada aos  advogados.

Também devem guardar comprovantes de pagamentos atrasados e quaisquer documentos que possam servir como provas das irregularidades.

Essa situação reforça a importância do respeito às leis trabalhistas e da atuação do sindicato para garantir os direitos dos trabalhadores. Juntos somos fortes!

(Observação: a matéria foi atualizada para informar que os advogados permanecerão no sindicato das 14h até 16 horas. E à medida que chegar a informação de mais postos na mesma situação eles serão acrescentados à lista e repassados aos advogados).

 

 

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