Os vigilantes que trabalharam para a empresa Líder no posto da Receita Federal precisam comparecer com urgência no Sindivigilantes do Sul, para tratar dos valores que têm a receber de salário e verbas rescisórias.
O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, o diretor Marcos Barreto e o advogado Jorge Young, da assessoria jurídica, tiveram na manhã desta terça-feira (16) uma reunião com representantes da Superintendência da Receita, na capital.
A Líder foi substituída, neste mês, pela MD Serviços de Segurança, tendo dispensado os vigilantes sem pagar o saldo de salário e o dinheiro da rescisão. Ficou combinado na reunião que o sindicato, ainda hoje, ingressará com ação judicial solicitando o bloqueio do recurso que a Líder ainda teria a receber da Receita, para o pagamento das rescisões. Também será utilizado o dinheiro do seguro previsto no contrato.
“O sindicato está atento e tomará todas as medidas necessárias para garantir os direitos dos trabalhadores, como sempre fazemos”, disse o presidente Dias.
Participaram, pela Receita, o gestor do contrato, Stéfano Fontana, o chefe substituto de logística, João Gurski Rodrigues, e Erivelton Corrêa Lima, assessor do superintendente.
Eles informaram que já bloquearam faturas anteriores da Líder e que os salários de junho foram pagos diretamente aos vigilantes. Também confirmaram que houve um corte drástico de vigilantes no órgão, desde o ano passado, diminuindo de 33 para 8 trabalhadores na sede, atualmente.
Por decisão do governo federal, a superintendência está cortando verbas para contratação e deve implementar o monitoramento eletrônico nos postos do interior. “É uma imposição de Brasília, não temos o que fazer”, disseram.