ASSEMBLEIA SERÁ MARCADA TÃO LOGO HAJA NOVA PROPOSTA DOS PATRÕES

Ela traz mudanças importantes em relação à proposta anterior

Ela traz mudanças importantes em relação à proposta anterior



Os patrões já sabem que sua primeira proposta foi rejeitada por nós. Não tem como aceitar o que eles ofereceram, porque o índice de reajuste é baixo e, principalmente, tira direitos importantes da categoria com base na reforma trabalhista. Estamos aguardando a nova proposta da entidade patronal (Sindesp) para marcarmos, imediatamente, a assembleia da categoria. O que foi oferecido, de tão absurdo, não tem nem como ser votado. Receberam um NÃO direto.

Manteremos a categoria informada sobre os próximos passos, pois já pedimos outra reunião de negociação, para ouvirmos o que eles têm a dizer sobre nosso posicionamento. Repetimos: tão logo haja uma resposta deles, seja qual for, chamaremos a assembleia. Independente disso, estamos sempre de braços abertos para receber quem quiser conversar, fazer sugestões e se informar mais sobre a campanha salarial. Se possível, marcar antes para estarmos esperando. A mobilização da categoria é fundamental.

Construímos em assembleias da categoria e com outros sindicatos uma pauta de reivindicação dos vigilantes que, depois de aprovada em assembleias, foi apresentada na íntegra à patronal. O Sindesp apresentou resposta à mesma, a sua contraproposta, no início do mês. Após uma detalhada análise de um grande volume de páginas, acompanhados de nossa assessoria jurídica, que tem grande experiência em negociações coletivas de várias categorias, concluiu-se um parecer sobre a longa pauta dos patrões, que eles já receberam.

O que podemos adiantar, como já informamos logo após a primeira reunião de negociação – no nosso jornal, site, face, whatsapp – é de que há muitos pontos de discordância. Praticamente todas as cláusulas propostas pela patronal buscam suprimir algum direito ou deixam margem a interpretações desfavoráveis aos trabalhadores. Já protocolamos a nossa resposta formal à patronal, no sentido de que queremos retomar a discussão de pontos que consideramos importantes para a nossa categoria e para a sobrevivência de nosso sindicato.

Também já nos posicionamos, claramente, no sentido de demonstrar que não concordaremos com a inclusão de cláusulas prejudiciais aos vigilantes, pois já basta a nova CLT, que busca acabar com vários direitos dos trabalhadore. Um exemplo disso é a hora reduzida noturna após as cinco horas e a retirada do pagamento do repouso nas jornadas 12 x 36. Isto agora é lei (parágrafo único do art. 59ª da reforma trabalhista) e a patronal quer piorar ainda mais a situação.

Estamos na luta. Fique atento para a convocação da assembleia e compareça!

A DIREÇÃO
Sindivigilantes do Sul – 22/02/2018