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CUT-RS apoia greve dos petroleiros e rejeita modelo de gestão de Temer e Pedro Parente na Petrobrás

Central defende a Petrobras como empresa pública

Central defende a Petrobras como empresa pública



A CUT-RS defende o fim do atual modelo de gestão privada na Petrobrás do golpista Temer e do atual presidente da empresa, o tucano Pedro Parente, responsável pela paralisação dos caminhoneiros, iniciada no último dia 21, e pela anunciada greve de 72 horas dos petroleiros, que começa a partir desta quarta-feira (30).

A solução apontada para resolver o problema que atinge todos os brasileiros é a redução dos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, com o abandono da política de aumentos de acordo com as flutuações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional.

A mobilização dos caminhoneiros e petroleiros foi apoiada em reunião ampliada da Executiva Estadual, junto com a Caravana Regional na CUT Metropolitana, na manhã desta segunda-feira (28), no auditório do Sindipolo, no centro de Porto Alegre.

Foi aprovada a realização do Acampamento da Soberania, junto ao portão de entrada da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, onde as entidades sindicais e os movimentos sociais prestarão apoio e solidariedade à mobilização.

Atual modelo favorece multinacionais e acionistas privados

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, ressaltou também que “a Petrobras tem que acabar com a exportação de petróleo cru para ser refinado no exterior, uma vez que diminui a utilização das refinarias, aumenta a importação de combustíveis e eleva os preços cobrados do consumidor”.

“Quem ganha com esse modelo perverso de gestão implantado pelos golpistas são as multinacionais do petróleo e os acionistas privados da Petrobrás e quem perde são os brasileiros, os maiores acionistas da empresa, que são obrigados a pagar uma conta que não para de aumentar”, frisou.

O dirigente sindical destacou ainda a importância da defesa da Petrobrás como empresa pública. “Somos contrários à política de privatização de refinarias, como a Refap, e terminais, como a Transpetro, pois isso enfraquece o maior patrimônio do Brasil, que pertence ao povo brasileiro e não aos golpistas e seus financiadores”, salientou Nespolo.

Intervenção militar, não

Para a CUT-RS, a paralisação dos caminhoneiros é um movimento difuso, onde se encontram motoristas de caminhões, autônomos e transportadoras. O diretor executivo da CUT-RS, Marcelo Carlini, defendeu a democracia e alertou para setores infiltrados no movimento, que querem uma intervenção militar. Vários são apoiadores do deputado e pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL-RJ). “Além de golpista, ele votou a favor da reforma trabalhista de Temer, tirando direitos da CLT e precarizando o trabalho”, afirmou.

Carlini lembrou que documento recentemente divulgado pela CIA mostra que adversários políticos foram torturados e assassinados, durante a ditadura militar instalada em 1964, por ordem de generais que presidiram o Brasil. Ele disse ainda que os militares ainda hoje desfrutam de privilégios inaceitáveis, como o pagamento de pensões vitalícias para filhas solteiras, independente da idade.

Reduzir o lucro da Petrobrás

“Não podemos deixar que retirem dinheiro do orçamento público para pagar os acionistas privados”, afirmou o secretário de Saúde do Trabalhador da CUT-RS, Dary Beck Filho, criticando duramente a proposta de Temer negociada com os caminhoneiros, que prevê o uso de recursos do governo e a redução de impostos para manter intactos o lucro da Petrobras.

Conforme Dary, que é também diretor do Sindipetro-RS, isso significaria cortar verbas da saúde e educação, que já foram congeladas por 20 anos pelos golpistas, com o apoio da maioria do Congresso Nacional. “Por que não se reduz o lucro da Petrobras para baixar os preços dos combustíveis?”, questionou.

Fracasso do golpe

O deputado federal Elvino Bohn Gass (PT-RS) também criticou o modelo de gestão da Petrobrás. Ele chamou a atenção para o fato de que as promessas dos golpistas não se realizaram, pois “a economia não cresceu e o desemprego aumentou”.

Segundo o deputado, a população já se deu conta do fracasso do golpe. “Com Lula e Dilma, a vida era melhor. Com o golpe, a vida piorou. Só Lula pode hoje melhorar a vida do povo”, destacou.

Somos todos petroleiros

O vice-presidente da CUT-RS, Marizar Melo, salientou a importância da greve de advertência dos petroleiros, dizendo que essa luta não é somente dos trabalhadores da Petrobrás, mas é de toda a sociedade brasileira.

“Somos todos petroleiros! O petróleo é nosso! Fora Temer! Fora Pedro Parente da Petrobrás! Fora golpistas! Lula livre!”, concluiu.

Resolução da Reunião Direção Executiva da CUT-RS  28/05

 Na manhã de hoje (28/05) a Direção Executiva da CUT-RS realizou reunião ampliada para avaliar a conjuntura e definir as ações a serem desenvolvidas no próximo período. A reunião aconteceu junto com a caravana da região metropolitana e contou com a presença das federações e sindicatos filiados.

Da análise da conjuntura firmou-se posicionamento no sentido de que a superação é investir no Brasil mais soberano, defender a democracia e Lula Livre. Superar a crise dos combustíveis é reverter a política dos golpistas e defender a Petrobrás, o nosso petróleo e a saída imediata do Pedro Parente, o “PEPA” da presidência da empresa.

Também ficou valorizada e reconhecida  a necessidade da organização dos comitês de mobilização e resistência nos sindicatos e regiões.

Ficou definida a divulgação de uma Nota da CUT-RS com este posicionamento e a confecção de material a ser levado para as categorias, caminhoneiros e sociedade em geral.

Solicitamos que cada sindicato  repercuta esta nota nos seus veículos de comunicação e distribua aos seus representados e população.  DOCUMENTO SEGUE EM ANEXO

Foi avaliada também a necessidade e importância da central e seus sindicatos na luta em defesa da Petrobrás e apoio irrestrito a Greve dos Petroleiros que terá seu início na zero hora  de quarta-feira. Para isso todos os dirigentes e militantes sindicais devem participar do início da greve a meia noite do dia 29 de maio em frente a REFAP em Canoas.

Em relação ao Ato em Defesa da Justiça do Trabalho marcada para quarta-feira dia 30 no TRT4 às 10h, amanhã terça-feira será discutida se será mantida. A CUT defende seu adiamento dada as dificuldades de deslocamento das pessoas para o evento.

 Amarildo Cenci
CUT-RS

Fonte: CUT-RS

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Greve Nacional dia 5/12 será para defender aposentadoria

Proposta de mudanças de regras das aposentadorias deve ser  dia 6 de dezembro

Proposta de mudanças de regras das aposentadorias deve ser votada dia 6 de dezembro

A direção executiva da CUT orientou todos os dirigentes da Central, de sindicatos, confederações, federações e ramos a priorizar a organização da Greve Nacional contra a Reforma da Previdência, que será realizada no próximo dia 5 de dezembro.

E a resposta está sendo positiva. O setor de transportes já está organizando paralisações em vários Estados e grandes cidades. Na Bahia, Alagoas, Natal, Pernambuco, Uberlândia, Juiz de Fora, Vale do Paraíba e Distrito Federal já foram marcadas assembleias nos locais de trabalho para esta quinta (30). Em assembleia nesta terça (28), os metroviários de São Paulo já confirmaram a adesão à greve nacional.

A nova proposta de mudanças de regras para concessão de aposentadorias encaminhada pelo governo ilegítimo e golpista Michel Temer (PMDB-SP) ao Congresso Nacional deve ser votada no dia 6 de dezembro na Câmara dos Deputados e só a mobilização dos trabalhadores e das trabalhadores pode impedir essas mudanças, acredita o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Se as novas regras forem aprovadas, os trabalhadores e as trabalhadoras de empresas privadas terão de contribuir durante 15 anos e receber 60% do salário benefício, que é uma média de todos os salários recebidos ao longo da vida – hoje, o beneficio se baseia em 80% da média dos maiores salários. Se quiser receber 100% do salário beneficio tem de contribuir durante 40 anos.

A direção executiva da CUT orientou todos os dirigentes da Central, de sindicatos, confederações, federações e ramos a priorizar a organização da Greve Nacional contra a Reforma da Previdência, que será realizada no próximo dia 5 de dezembro.

E a resposta está sendo positiva. O setor de transportes já está organizando paralisações em vários Estados e grandes cidades. Na Bahia, Alagoas, Natal, Pernambuco, Uberlândia, Juiz de Fora, Vale do Paraíba e Distrito Federal já foram marcadas assembleias nos locais de trabalho para esta quinta (30). Em assembleia nesta terça (28), os metroviários de São Paulo já confirmaram a adesão à greve nacional.

A nova proposta de mudanças de regras para concessão de aposentadorias encaminhada pelo governo ilegítimo e golpista Michel Temer (PMDB-SP) ao Congresso Nacional deve ser votada no dia 6 de dezembro na Câmara dos Deputados e só a mobilização dos trabalhadores e das trabalhadores pode impedir essas mudanças, acredita o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Se as novas regras forem aprovadas, os trabalhadores e as trabalhadoras de empresas privadas terão de contribuir durante 15 anos e receber 60% do salário benefício, que é uma média de todos os salários recebidos ao longo da vida – hoje, o beneficio se baseia em 80% da média dos maiores salários. Se quiser receber 100% do salário beneficio tem de contribuir durante 40 anos.

Em conversa com o presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, na tarde desta quarta-feira, Vagner, Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT e representantes das demais centrais, exigiram a retirada da proposta da pauta.

Independentemente da resposta de Maia, Vagner afirma que é preciso fazer uma grande mobilização no dia 5/12. Segundo ele, “só conseguiremos derrubar  a Reforma da Previdência com negociação e muita mobilização NAS RUAS”.

Vagner convoca jovens a aderirem e mobilizarem o povo para a greve nacional

“Todos nós trabalhadores e trabalhadoras somos responsáveis pelo nosso futuro. O Temer quer acabar com a sua aposentadoria, mas ele quer fazer mais que isso, quer acabar com a aposentadoria do seu filho e do seu neto também. A juventude corre sérios riscos de não se aposentar, porque não terá como cumprir todas as exigências que o golpista quer para a aposentadoria”, explicou Freitas para os jovens CUTistas no Seminário “Ocupa CUT: juventude fazendo história”, que termina na próxima sexta (30).

Ocupa CUT: juventude fazendo história

Para marcar os 20 anos do Coletivo da Juventude, o “Ocupa CUT: juventude fazendo história” acontece entre os dias 28 e 30 de novembro, em São Paulo. O encontro que reúne jovens de mais de 22 estados e 18 ramos discute o papel da juventude em tempos de retrocessos.

Na manhã do primeiro dia aconteceu a reunião do Coletivo Nacional de Juventude na parte da manhã, onde foi exposto o projeto “Organizar, sindicalizar e formar a juventude brasileira para garantir direitos” em parceria com a O DGB Bildungswerk BUND, um dos maiores organizadores de licença educacional na Alemanha.

O projeto prevê uma pesquisa para que os sindicatos dialoguem nas bases, nos locais de trabalho, tanto rural como nos urbanos, conhecendo e discutindo com a juventude e trazer as perspectivas dos trabalhadores e das trabalhadoras e uma campanha de sindicalização de jovens.

“O movimento sindical precisa ser além do instrumento de luta a favor dos direitos da classe trabalhadora, precisa ser um instrumento que possa refletir na vida das pessoas , nos sonhos das pessoas, no anseio das pessoas, naquilo que as pessoas acreditam. Nós precisamos disputar a ideologia e principalmente desta juventude que dará continuidade a esse projeto”, explicou a secretária Nacional da Juventude da CUT, Edjane Rodrigues.

“Estamos apostando muito neste projeto, que foi pensado através da realidade dos jovens hoje, da necessidade que o movimento sindical tem em sindicalizar mais jovens e em reconhecer a importância dos jovens nos espaços políticos como estratégia de fortalecer o movimento sindical, principalmente neste momento que a gente tá vivendo de retrocesso, no qual a juventude será mais impactada”, destacou Edjane.

O encontro termina na próxima quinta (30) com um ato contra os desmontes em SP na praça da Sé às 9h.

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Onde fica a dignidade no mundo do trabalho?

Reprodução do artigo na ZH desta quarta-feira, dia 15

Reprodução do artigo na ZH desta quarta-feira, dia 15

A formação da identidade humana, a construção da subjetividade e a garantia de sobrevivência estão diretamente vinculadas ao trabalho. Esse é um dos fundamentos para considerá-lo um direito humano. Paradoxalmente, a exploração do trabalho produz sofrimento, embrutecimento e diminuição da liberdade.

O trabalho livre, o assalariamento, jornadas de trabalho compatíveis com a integridade física, condições de trabalho que não atentem contra a saúde física e mental, legislações que protejam os trabalhadores (sujeitos mais vulneráveis nas relações de trabalho), o reconhecimento de instituições para representar os interesses coletivos (sindicatos), foram sendo progressivamente conquistados, dignificando o trabalho e fazendo a vida em sociedade valer a pena. 

A Lei 13.467/2017, conhecida como reforma trabalhista, entrará para a história, como uma das maiores aberrações jurídicas, em flagrante desacordo com os tratados internacionais, as convenções da OIT, a Constituição Brasileira e com os princípios da Justiça do Trabalho.

Politicamente, é fruto de um governo ilegítimo, com baixíssima popularidade e ventríloquo do empresariado mais arcaico e de um parlamento transformado em balcão de negócios, que tudo faz para aprovar mudanças estruturais, sem transparência e debate público.

Economicamente, reduzirá renda, diminuirá o consumo e causará azedume no ambiente de trabalho, com prejuízos na produtividade. Se aplicada, acirrará a concorrência espúria entre as empresas, aumentando a desorganização produtiva e a insegurança, tanto jurídica quanto econômica.

Socialmente será um desastre, pois a proliferação do emprego precário e indigno semeará informalidade e insegurança no trabalho.

Quando o presidente do TST propõe a equação “menos direitos e mais emprego”; quando membros do STF manifestam publicamente o desejo de extinguir a Justiça do Trabalho e suprimir o artigo 7º da Constituição Federal; quando o ministro do Trabalho, sabendo de uma avalanche de precarização e endurecimento das relações trabalho, se antecipou e tornou inócua a legislação que pune o trabalho análogo à escravidão; suspeitamos que falta pouco para ouvirmos que a flexibilização da Lei Áurea é indispensável para nos modernizarmos. 

Claudir Nespolo
Presidente da CUT-RS

 

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Lançada campanha da CUT-RS que incentiva sindicalização dos trabalhadores

Campanha foi apresentada em reunião da Executiva Estadual, pela manhã

Campanha foi apresentada nesta manhã, em reunião ampliada da Executiva Estadual

Em reunião ampliada da Executiva Estadual da CUT-RS com as federações filiadas, ocorrida em Porto Alegre, foi lançada a campanha de valorização dos sindicatos. O foco é mostrar a importância das entidades sindicais para a proteção dos direitos do trabalhador, neste momento de resistência e enfrentamento aos efeitos perversos da chamada Reforma Trabalhista do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB).

Conheça algumas chamadas usadas nas peças gráficas e audiovisuais da campanha:

– Se sozinho você já faz bastante, imagina o que podemos fazer juntos!

– Se complicar no trabalho, a gente é bom de briga!

– Na boa e na ruim, é com a gente que você pode contar!

– Sindicalize-se! É com o sindicato que você pode contar!

Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, a campanha visa afirmar o conceito de sindicato combatido e representativo. “O trabalhador tem que saber quem estará presente na sua vida, neste que será o pior momento da história recente, que é quando eles aplicarão a lei dessa Reforma Trabalhista, a partir de 11 de novembro”, salienta.

A campanha também denuncia a ofensiva do governo golpista e das federações patronais para deixar os trabalhadores desprotegidos e aponta a necessidade de se sindicalizar para não ficar sozinho diante do patrão.

“Temos que reforçar os sindicatos e a organização nos locais de trabalho, estimular as sindicalizações de trabalhadores e garantir a sustentação financeira das entidades”, defende Nespolo.

Com essa campanha, segundo o presidente da CUT-RS, os trabalhadores vão perceber que é preciso defender o seu sindicato, “sob pena de que na hora que ele precisar não terá onde se socorrer”.

“Vamos para cima deles. Os golpistas e os empresários pensam que vão nos enfraquecer ao retaliar os sindicatos, mas vão quebrar a cara com a CUT. Temos certeza de que a nossa Central e os sindicatos que lutam ficarão ainda mais fortalecidos”, enfatiza Nespolo.

O secretário de Comunicação da CUT-RS, Ademir Wiederkehr, avisa que todas as peças serão disponibilizadas no site da entidade nesta quinta-feira (21) e poderão ser utilizadas gratuitamente pelas federações e sindicatos filiados.

Assista ao primeiro vídeo da campanha!

Fonte: CUTRS

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