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NOVA CONVENÇÃO COLETIVA JÁ TEM REGISTRO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO

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A nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria foi registrada (homologada) na manhã desta quinta-feira (27), no Ministério do Trabalho e Emprego, com validade da data-base, primeiro de fevereiro, até 31 de janeiro de 2026 para as cláusulas econômicas, e até 31 de janeiro de 2027 para as cláusulas sociais.

Ela determina o reajuste salarial de 6,50% para os vigilantes, que passam a ter o piso de R$ 2.105,40. O piso dos ASPs subiu para R$ 1.667,60. Já o vale-alimentação passou de R$ 27,00 para R$ 30,00, um aumento de 11%.

Tanto a íntegra da convenção como as novas tabelas salariais estão disponíveis no nosso site na aba: Convenções (clique aqui).

Desde 14 de março, quando foi fechado o acordo, as empresas já sabiam que a CCT tinha sido assinada pelo sindicato patronal (Sindesp) e pelo Sindivigilantes, portanto, os trabalhadores já podem receber o próximo salário reajustado, não há justificativa para adiarem isso.

As diferenças salariais e dos adicionais (periculosidade, horas extras, VA, troca de uniforme, adicional noturno) serão pagas retroativas à data-base, 1º de fevereiro, parceladamente: a cada pagamento, as diferenças de um mês passado.

Patrões atrasaram acordo

A conclusão da negociação da CCT não ocorreu antes por responsabilidade total da entidade patronal, o Sindesp. A categoria já havia aprovado a proposta de reajuste em fevereiro, bastava manter as mesmas demais cláusulas, já que os patrões não aceitaram as sugestões de avanços da categoria.

Em vez disso, o Sindesp tentou impor mais de uma dúzia de alterações, incluindo novas cláusulas, modificando ou excluindo outras, todas prejudiciais aos trabalhadores.

Por exemplo, uma das mudanças pretendidas pelo Sindesp previa a transferência do horário de almoço para o início ou o fim da jornada, além da exclusão do adicional noturno do cálculo das horas intervalares.

Além disso, as multas por descumprimento da CCT e por atraso de salários (mora salarial) haviam sido retiradas da pauta pela patronal, entre outras mudanças. Foi preciso muita negociação e o trabalho intenso da nossa assessoria jurídica para fazer as correções necessárias e impedir que a categoria tivesse perda de direitos.

Irresponsabilidade

O presidente Dias ressalta que “também colaborou para isso a irresponsabilidade do grupo da Federação dos Vigilantes, que aceitou a proposta patronal de imediato, em janeiro, inclusive um índice menor (6,37%)”. Os patrões chegaram a dizer que, por isso, não aceitariam negociar uma CCT diferente, nem mesmo o reajuste, lembrou.

Depois, como sempre, os sindicatos da Federação pegaram carona nas nossas conquistas e ganharam dos patrões o mesmo aumento de 6,50%. “Mais uma vez, dividiram e enfraqueceram a campanha salarial da categoria, como fazem todos os anos”, afirmou Dias.

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URGENTE: NOVA CONVENÇÃO COLETIVA FOI ASSINADA NESTA SEGUNDA-FEIRA

Presidente Dias assinou hoje a nova convenção

Presidente Dias assinou hoje a nova convenção



O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, assinou, na tarde desta segunda-feira (17), a nova Convenção Coletiva de Trabalho, negociada com a entidade patronal (Sindesp). O acordo estabelece um reajuste salarial de 6,50% para os vigilantes e 6,91% para os ASPs, além de definir as cláusulas sociais para os próximos dois anos (2025-2027).

Ficou garantida a reposição das perdas da inflação e ainda um aumento real. O vale-alimentação passou de R$ 27,00 para R$ 30,00 – aumento de 11,11%.

Agora, falta apenas registrar o documento no Ministério do Trabalho e Emprego, o que deve ocorrer ainda esta semana.

O próximo pagamento já deverá vir com os novos valores dos salários. As diferenças remuneratórias dos meses de fevereiro e março serão pagas parceladas, na razão de um mês a cada mês, retroativas à data-base, 1º de fevereiro.

Os índices foram aprovados em todas as assembleias realizadas pelo sindicato em Porto Alegre, Camaquã, Santo Augusto, Horizontina, Charqueadas, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga.

Salários

  1. Vigilante
  • Piso salarial: R$ 2.105,40
  • Com adicional de periculosidade (30%): R$ 2.737,02
  • Vale-alimentação: R$ 30,00
  1. ASP
  • Piso salarial: R$ 1.667,60
  • Com adicional de risco (20%): R$ 2.001,12
  • Vale-alimentação: R$ 30,00

Nosso sindicato e os sindicatos dos vigilantes de São Leopoldo e Pelotas encaminharam ao Sindesp uma proposta de reajuste salarial igual para todos, como de costume. No entanto, a decisão de conceder um aumento diferenciado aos ASPs e elevar o risco de vida deles de 15% para 20% partiu exclusivamente da entidade patronal.

Os empregadores justificaram a medida alegando que os ASPs estavam recebendo bem menos que os porteiros, o que gerava dificuldades para as empresas de vigilância competirem com o setor de asseio e conservação, que também presta serviços de portaria.

Cláusulas sociais

A conclusão da negociação da CCT só não ocorreu antes por responsabilidade do Sindesp. A categoria já havia aprovado a proposta de reajuste em fevereiro, bastando a manutenção das cláusulas sociais da convenção anterior.

No entanto, a entidade patronal tentou impor mais de uma dúzia de alterações, incluindo a criação de novas cláusulas e a supressão de outras, todas prejudiciais à categoria.

Por exemplo, uma das mudanças pretendidas pelo Sindesp previa a transferência do horário de almoço para o início ou o fim da jornada, além da exclusão do adicional noturno do cálculo das horas intervalares.

Além disso, as multas por descumprimento da CCT e por atraso de salários haviam sido retiradas da pauta pela patronal, entre outras mudanças prejudiciais aos trabalhadores.

Por esses e outros motivos, a negociação demorou mais do que deveria, como já ocorreu em anos anteriores. No entanto, resistimos firmemente, junto com os sindicatos de São Leopoldo e Pelotas, até garantir a preservação dos direitos da categoria.

Assim que a nova CCT for registrada (homologada), sua íntegra será publicada em nosso site. Mais uma campanha salarial foi vencida, com muita determinação do nosso sindicato na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras da segurança privada.

Nota: assim que a CCT for registrada no Ministério do Trabalho publicaremos as tabelas salariais, junto com a íntegra do documento.

 

 

 

 

 

 

CAMPANHA SALARIAL: DISCUSSÃO CONTINUA EM TORNO DAS CLÁUSULAS SOCIAIS

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O Sindivigilantes do Sul, o Sindicato dos Vigilantes de Pelotas e o Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo insistiram em uma proposta melhor para a categoria, e por isso o reajuste dos vigilantes aumentou para 6,50%, ou seja, a patronal aceitou elevar a proposta anterior (6,37%).

Como sempre, o sindicato convocará assembleias para que a categoria decida se aceita ou rejeita essa proposta. No entanto, além das cláusulas econômicas, neste ano também estão em discussão cláusulas sociais importantes.

Nesse sentido, a redação da patronal apresenta alguns problemas sérios nas cláusulas sociais que podem prejudicar a categoria e, portanto, precisam ser resolvidos antes de qualquer decisão. “Da forma como está, não há como aprovar”, afirmou o presidente do sindicato, Loreni Dias.

Um dos pontos críticos é a questão do horário de almoço, que os patrões pretendem alterar. “O sindicato não aceita que o almoço ocorra no horário do café da manhã ou no café da tarde. Será que os dirigentes do Sindesp almoçam nesse horário?”, questionou Dias.

Os sindicatos, juntamente com a assessoria jurídica, estão analisando detalhadamente a proposta patronal, revisando todas as cláusulas. Segundo Dias, “seria uma irresponsabilidade levar uma nova convenção coletiva para a categoria votar sem antes esclarecer completamente essas questões”.

Proposta salarial

Vale ressaltar que os sindicatos apresentaram ao Sindesp um pedido de reajuste IGUAL para todos na data-base, primeiro de fevereiro, conforme foi aprovado em assembleia (índice da inflação e mais 3%).

Entretanto, a entidade patronal, por conta própria, preocupada em não perder trabalhadores para a categoria do asseio e conservação, ofereceu um aumento diferenciado aos ASPs, alegando que esses profissionais recebem salários inferiores ao dos porteiros.

Vigilantes:
* Piso (6,50%): R$ 2.105,40
* Periculosidade: R$ 631,62
* Total: R$ 2.737,02

ASPs:
* Piso (6,91%): R$ 1.667,58
* Adicional de risco ou ajuda de custo (passou de 15% para 20%): R$ 333,52
* Total: R$ 2.001,10

O reajuste de Vigilantes e ASPs inclui duas parcelas de 0,76% referentes à recuperação de perdas passadas: uma desse ano e a antecipação da parcela de 2026.

Vale-alimentação:
* Reajuste de 11,11%, passando de R$ 27,00 para R$ 30,00

Avisaremos assim que forem definidas as datas das assembleias, aguardem.

Não aceitamos pressão da patronal para resolver as coisas na pressa, em especial quando a pressa pode comprometer direitos da categoria. Nenhum direito a menos, juntos somos fortes!

INACEITÁVEL: SINDESP APRESENTA PROPOSTA SEM REAJUSTE NENHUM DOS SALÁRIOS

Reprodução do trecho da proposta da patronal

Reprodução do trecho da proposta da patronal



A proposta patronal é inacreditável e inaceitável: ZERO por cento de aumento no item da pauta referente ao reajuste salarial.

Foi exatamente isso que o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) apresentou no dia 27 de dezembro, aos sindicatos que fazem a campanha salarial unificada: Sindivigilantes do Sul, Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Sindicato dos Vigilantes de Pelotas.

Nem mesmo a reposição das perdas da inflação, que acumulou 4,84% até novembro (pode aumentar ou diminuir até a data-base), foi incluída no documento da entidade patronal. Isso significa que os patrões sequer se dispõem a preservar o poder de compra dos trabalhadores, além de não oferecer aumento real.

Não existe a mínima chance do sindicato aceitar isso, garantiu o presidente do sindicato, Loreni Dias. Segundo ele, o sindicato vai responder aos patrões exigindo uma proposta que seja decente e digna para a categoria, com previsão de aumento real.

“Nós não aceitaremos uma proposta dessas em hipótese alguma não há a menor chance de assinarmos uma convenção coletiva zerada, exigimos respeito e uma convenção coletiva justa, com a reposição integral da inflação e aumento real nos salários”, afirmou Dias.

“Em vez de valorizar seus trabalhadores a patronal oferece uma proposta zerada, essa atitude é um absurdo e uma falta de respeito com a categoria”, completou.

O presidente destacou que não há justificativa para a postura da patronal, considerando que a economia brasileira está crescendo acima do esperado.

Tanto que o desemprego caiu para 6,1% em novembro, o menor índice em 12 anos, e no Rio Grande do Sul o percentual foi ainda menor, 5,1%.

Maioria no país teve aumento real

Além disso, 85,4% das convenções e acordos coletivos de 2024, no período de janeiro a novembro, tiveram reajuste salarial acima da inflação (aumento real).

Apenas 10,9% receberam aumento igual à inflação e somente 3,8%, foram reajustados abaixo da inflação, segundo o DIEESE/IBGE/Ministério do Trabalho e Emprego.

Reivindicações da categoria

Na pauta aprovada pela categoria nas assembleias, que foi encaminhada ao Sindesp, os sindicatos reivindicam:

  • Reposição integral da inflação na data-base, 1º de fevereiro (4,84% foi a inflação acumulada até novembro).
  • MAIS 3% de aumento real.
  • Elevação do valor do vale-alimentação para R$ 31,00 , com redução da participação dos trabalhadores de 20% para 15%.

Veja a íntegra da pauta de reivindicações da categoria clicando aqui.

A atitude da patronal, ao ignorar as necessidades básicas dos vigilantes, é uma tentativa clara de provocação aos sindicatos e de intimidação da categoria. Não vamos aceitar mais esse ataque aos direitos dos trabalhadores.

Aguarde, avisaremos quando tivermos alguma novidade a respeito da negociação com a patronal. Mas se prepare, se não tiver aumento, vai ter luta. Chega de tanta exploração, aumento real já!

Sindivigilantes do Sul – 08/01/2025

 

SINDICATO CONVOCA ASSEMBLEIAS DA CATEGORIA EM VERANÓPOLIS (10) E SARANDI (14)



O Sindivigilantes do Sul convoca a categoria das cidades de Veranópolis e Sarandi para as assembleias que vão ser realizadas nos dias 10 e 14, respectivamente. O presidente do sindicato, Loreni Dias, estará presente.

A pauta de discussão será a campanha salarial e a aprovação da proposta dos trabalhadores (as) para a convenção coletiva de trabalho de 2023 da região.

assembleia GERAL você não pode faltar

Em Veranópolis, a assembleia geral ordinária vai acontecer neste sábado, dia 10, na Câmara de Vereadores, à Rua Barão do Rio Branco, 1095, bairro Universal, com a primeira chamada às 19 horas e segunda e última chamada às 19h30.

Em Sarandi, a assembleia geral ordinária será realizada quarta-feira da próxima semana, dia 14, também na Câmara de Vereadores, na Avenida Sete de Setembro, nº 1790, bairro Parque Industrial IV, com primeira chamada às 19 horas e segunda e última chamda às 19h30.

As assembleias vão acontecer com qualquer número de trabalhadores presentes.

O edital de convocação foi publicado nesta quarta-feira, dia 07, no jornal Correio do Povo.

Vigilante, esta assembleia é muito importante, compareça, participe!

VIGILANTES DE SARANDI E VERANÓPOLIS RECUSAM PROPOSTA DO SINESVINO

O sindicato patronal da região, Sinesvino, apresentou uma proposta diferente da que foi assinada pelo Sindivigilantes com o Sindesp, para a capital e outras cidades.



O Sindivigilantes do Sul realizou assembleias em Sarandi, quinta-feira (26), e Veranópolis, ontem (2), nas quais os vigilantes presentes rejeitaram, por unanimidade, a proposta das empresas, que são representadas na região pelo Sinesvino. Os patrões estão intransigentes e querem impor à categoria uma convenção coletiva diferente do restante do Estado, com diversos prejuízos para os trabalhadores.

Com as presenças do presidente Loreni Dias e da diretora Elisa Araújo pelo sindicato, foi esclarecido que há dois sindicatos patronais, o Sindesp, com quem o Sindivigilantes já assinou convenção coletiva para a capital e mais de 300 municípiios, e o Sinesvino da Serra, que é o sindicato das empresas em Sarandi e Veranópolis.

Há muita indignação entre os trabalhadores das duas cidades, cerca de 400 vigilantes, pois devido a esse impasse, pela ganância da patronal, estão até agora sem o aumento salarial de que os vigilantes do restante do Estado já estão recebendo.

O Sinesvino quer mexer, por exemplo, no vale-alimentação, no adicional de uniforme e nas jornadas de trabalho, entre outras cláusulas, com modificações que são consideradas inaceitáveis pelos vigilantes. O adicional de uniforme, por exemplo, deixaria de repercutir nos cálculos do FGTS e 13º, um prejuízo no bolso dos vigilantes.

Segundo o presidente Dias, não há como sindicato assinar uma convenção dessa maneira com o Sinesvino, pois com o Sindesp já foi assinada uma convenção mais favorável aos trabalhadores das outras cidades da base do Sindivigilantes do Sul.

“Conforme nosso entendimento, não podemos assinar uma convenção coletiva diferente da outra, por isso os vigilantes das duas cidades, Sarandi e Veranópolis, estão corretos de não aceitar essa proposta”.

“Foi uma ótima reunião com o presidente e a diretora, ficamos muito contentes com a presença deles”, disse um dos vigilantes. Muitos se manifestaram dizendo que querem se associar e colaborar com o trabalho do sindicato na região e com a instalação de uma subsede, inclusive.

PATRÕES MANDAM ULTIMATO AO SINDIVIGILANTES E AMEAÇAM CATEGORIA COM SUSPENSÃO DE PAGAMENTOS

Dias com o documento enviado pelo Sindesp: "Não aceitaremos nenhuma imposição e nem ameaças"

Dias com o documento enviado pelo Sindesp: "Não aceitaremos nenhuma imposição e nem ameaças"



Depois de terem virado a mesa e inviabilizado a negociação, mesmo com a mediação da Justiça do Trabalho, os patrões, representados pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), mandaram um ultimato ao Sindivigilantes, nesta segunda-feira (27): através DE mensagem, deram 72 horas de prazo para o sindicato assinar a Convenção Coletiva do Trabalho como eles querem, sem reajuste nenhum, nem a reposição da inflação, com a manutenção das cláusulas da convenção passada.

Ameaçam que as empresas “podem deixar de pagar adicional de uniforme, adicional de risco, adicional de alimentação, etc”, se o sindicato não aceitar suas condições. Alegam que, sem convenção coletiva em 2020, os tomadores de serviços não tem a obrigação de pagar esses adicionais às empresas de vigilância contratadas. E que a pandemia do coronavírus não permite aumento de salários. 

No entanto, só não há convenção por causa da intransigência do próprio Sindesp. Além disso, chama a atenção que um documento com essa importância não veio assinado pelo presidente do Sindesp, Sílvio Pires, e nem por outro diretor, mas sim por uma funcionária da direção. 

Má vontade

“Desde o início dessa campanha salarial, a patronal demonstrou má- vontade em negociar uma convenção coletiva minimamente aceitável”, disse o presidente do sindicato, Loreni Dias. “O tempo todo quiseram enfiar goela abaixo da categoria uma proposta sem reajuste nenhum, nem a reposição da inflação (4,30%)”, completou. 

A primeira reunião de negociação, marcada para 21 de janeiro, antes da data-base (1º de fevereiro), o Sindesp cancelou na última hora. Depois, usaram como desculpa a crise e não apresentaram proposta de reajuste. Em seguida, alegaram a pandemia e, por último, armaram uma briga com o Ministério Público e melaram a mediação da Justiça do Trabalho.

“Não aceitaremos nenhuma imposição e nem ameaças, mas seguimos abertos à negociação, se quiserem voltar a conversar com seriedade”, afirmou Dias. Enquanto isso, o sindicato está aguardando a resposta das empresas à proposta de acordos coletivos em separado.

Clique aqui para ler o ofício circular da patronal.

Veja abaixo a íntegra da resposta enviada ontem mesmo pelo Sindivigilantes do Sul.

À diretoria do SINDESP

                 Prezada diretoria do SINDESP, o Sindivigilantes do Sul, por seu presidente, tendo em vista email recebido, oriundo de funcionário deste sindicato patronal, ou seja, não de dirigente do sindicato, apresenta as seguintes considerações:

                Senhores, quanto à pandemia, é fato incontroverso.

                Quanto à “drástica” redução do efetivo da segurança privada”, não verificamos, por ora, a presença desta realidade, pois se comparado o efetivo com a pré pandemia, não visualizamos, até pelas informações que nos chegam da categoria, uma drástica redução.

                 A Convenção Coletiva do Trabalho, cuja data-base precede a pandemia (1º de fevereiro), não foi fechada porque a patronal impôs substituir o reajuste da inflação, de 4,3% e não 3%, conforme erroneamente referido no email, por um abono, o que foi rejeitado pela categoria, em assembleias. Aliás, nenhum sindicato do Rio Grande do Sul fechou convenção com estes termos e, é sabido, são 13 sindicatos profissionais.

                 A alegação de que haverá desemprego não pode sustentar a ausência de reajuste salarial, até porque nos demais estados, a maioria dos sindicatos patronais fechou convenções prevendo aumento salarial.

                 Também não foi apresentada nenhuma proposta de parte do sindicato patronal de que, sem reajuste, seriam garantidos os postos de trabalho. Ou seja, pode não haver reajuste e, se as empresas, tomadoras dos serviços fecharem, os vigilantes serão despedidos de qualquer forma.

                 Quanto às audiências de mediação perante o Tribunal Regional do Trabalho, não evoluiu e foram encerradas as negociações, por intransigência do sindicato patronal, à medida que condicionou o fechamento das convenções a duas premissas inaceitáveis: que o MPT aceitasse suas condições e que os sindicatos profissionais concordassem com o aumento zero.

                 Os sindicatos profissionais, por sua vez, apresentaram proposta de reajuste salarial escalonado e, inclusive, com pagamento de abono pelos primeiros seis meses. Ou seja, foram sensíveis à realidade!

                 A ameaça de que “os empregados do segmento, as empresas podem deixar de pagar adicional de uniforme, adicional de risco e adicional de alimentação, etc…”, há que se dizer que, é sabido que, sendo ilegal a ultratividade dos instrumentos normativos, neste momento, qualquer corte no pagamento de verba que já se incorporou aos contratos de trabalho dos trabalhadores implica em violação legal, em especial, ao art.  468 da CLT

                 Caso as empresas venham a suspender o pagamento das parcelas antes referidas, o farão por conta e risco, como um ato unilateral e, como já dito, atualmente, ilegal.

                 As propostas do sindicato e de sua categoria estão lançadas nos autos do processo de mediação, as quais continuam presentes, mas sem as condicionantes do sindicato patronal.

                 Quanto à redução de salários e jornadas, as empresas conhecem a legislação e devem cumpri-la

                 Atenciosamente

                 Loreni dos Santos Dias
Presidente

ASSEMBLEIAS DA CAPITAL REJEITAM PROPOSTA PATRONAL DE “PRÊMIO ASSIDUIDADE”

Foto: Sindivigilantes do Sul (imagem ilustrativa)

Foto: Sindivigilantes do Sul (imagem ilustrativa)



Nas assembleias de Porto Alegre nesta terça-feira (10), realizadas de manhã e à noite, os vigilantes rejeitaram, por unanimidade, a proposta patronal de Convenção Coletiva de Trabalho que oferece somente um bônus de “prêmio assiduidade”, para quem tiver no máximo duas faltas ao trabalho, e R$ 21,00 para o vale-alimentação..

Como contraproposta, foi aprovada pelos presentes a reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 4,30% na data-base (1º de fevereiro), para reajuste dos salários e demais cláusulas remuneratórias.

Agora serão realizadas as assembleias no interior, para confirmar ou não o que foi decidido na capital. “Essa decisão é da categoria, não será minha, nem da diretoria, será de todos os que comparecerem nas assembleias”, disse o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias.

“A patronal está dando “ZERO” de aumento, sem nem mesmo repor a inflação, estão apresentando esse bônus de assiduidade”, explicou. “É lamentável que venham com essa proposta, acho isso um abuso da patronal”, completou o presidente.

Com o aumento pelo INPC, o salário-base iria para R$ 1.564,91 nas jornadas de 220 horas, com repercussão do índice também sobre horas-extras, adicional noturno, adicional de uniforme, periculosidade, férias, 13º, FGTS e verbas rescisórias quando acontecer demissão e outros.

A situação é muito difícil por toda parte, disse Dias. Os vigilantes da Bahia, inclusive, estão no segundo dia de greve, enquanto outras categorias também estão entrando em greve ou declarando estado de greve. É o caso dos rodoviários de Porto Alegre, que declararam estado de greve e pediram a mediação da Justiça do Trabalho.

Presidente Loreni Dias, ao centro, com os diretores Adão Ferreira da Silva e Luiz Paulo Motta

Presidente Loreni Dias, ao centro, com os diretores Adão Ferreira da Silva e Luiz Paulo Motta

O Sindivigilantes do Sul pode seguir o mesmo caminho, se as assembleias confirmarem a rejeição da proposta patronal, e pedir a mediação da Justiça do Trabalho.

Entretanto, isso não significa o ajuizamento de dissídio, para que o impasse seja resolvido num julgamento, mas uma mesa de negociação com a participação do Tribunal Regional do Trabalho e Ministério Público do Trabalho.

As assembleias da capital foram realizadas no auditório do Sindicato dos Ferroviários. As assembleias do interior começam hoje por Charqueadas.

– Assembleia de Charqueadas
Dia: quarta-feira, 11 de março
Horário: 19h
Local: Rua Rui Barbosa, 999, Centro – Charqueadas

– Camaquã
Dia: quinta-feira, 12 de março
Horário: 19h
Local: Rua Bento Gonçalves, 1207, Sindibancários – Camaquã

– Horizontina
Dia: 17 de março
Hora: 19 horas
Local: RS 342, Km 20, no auditório da Associação dos Metalúrgicos de Horizontina.

– São Luiz Gonzaga
Dia: 18 de março
Hora: 19 horas.
Local: Sindicato dos Bancários, Rua Bento Soeiro, 2780, Centro, São Luiz Gonzaga.

Vigilantes, esperamos por vocês, compareçam!

– Texto modificado às 17h09 para acrescentar o valor oferecido para o vale-alimentação e assembleias de Horizontina e São Luiz Gonzaga, que foram confirmadas.

 

ASSEMBLEIA DE PORTO ALEGRE SERÁ TERÇA-FEIRA (10). É HORA DE PARTICIPAR!

Local será o auditório do Sindicato dos Ferroviários, no mesmo prédio e andar do nosso sindicato

Local será o auditório do Sindicato dos Ferroviários, no mesmo prédio e andar do nosso sindicato



Está confirmada para a próxima terça-feira, dia 10 de março, a assembleia de Porto Alegre, em duas sessões, nos turnos da manhã e noite, abrindo a nova rodada de assembleias da Campanha Salarial de 2020-2021.

Será apresentada pelo Sindivigilantes do Sul, para discussão e votação, a proposta salarial que resultou da negociação com os empresários, representados pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Rio Grande do Sul (Sindesp).

Os vigilantes de Porto Alegre e cidades vizinhas têm duas opções para participar dessa importantíssima assembleia, que será decisiva para a definição da próxim a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que tem a data base em 1º de fevereiro. Veja abaixo.

Assembleia Geral de Porto Alegre:

Horários: Primeira sessão – 1ª chamada às 08h e 2ª chamada às 08h30, com qualquer quórum. Segunda sessão – 1ª chamada às 19h30 e 2ª chamada às 20h, com qualquer quórum.

– Local: Sindicato dos Ferroviários, Rua Voluntários da Pátria, 595, sala 505, Centro, no mesmo prédio e andar da sede do Sindivigilantes do Sul.

Estão sendo negociadas neste ano as cláusulas sociais e econômicas, mas a negociação girou toda, até agora, em torno do reajuste salarial, diante da posição das empresas de não apresentarem um índice de aumento.

Em vez disso, vieram com a proposta de um “prêmio de assiduidade”, uma bonificação em dinheiro que não tem repercussão no salário básico, horas extras, adicional de periculosidade, FGTS e outros itens da remuneração, que continuariam os mesmos.

Inicialmente, eles propuseram R$ 80,00 por mês, para quem tiver até duas faltas no ano, no máximo. Isso será melhor explicado na assembleia, com os novos valores que foram oferecidos nas últimas reuniões.

Assembleias no interior

Para o interior já temos as datas, todas elas em março, mas ainda precisamos confirmar os locais: Charqueadas, dia 11, Camaquã, dia 12, Horizontina, dia 17, São Luiz Gonzaga, dia 18 e Mostardas, dia 23.

Como sempre acontece, nessa gestão, qualquer decisão será tomada pela categoria nas assembleias e a vontade dos vigilantes sempre será respeitada.

Este é o momento mais importante do ano, é hora de cada um assumir a sua responsabilidade e comparecer na sua assembleia, pois as consequências serão para todos e todas.

Vamos dar uma grande demonstração de união e de mobilização da categoria nessa assembleia. Aguardamos vocês, temos que estar juntos nessa luta, porque juntos somos fortes!

CAMPANHA SALARIAL: PREPAREM-SE PARA NOVA RODADA DE ASSEMBLEIAS

Negociação no Sindesp ocorreu terça-feira

Negociação no Sindesp ocorreu terça-feira



A agenda completa da nova rodada de assembleias que o Sindivigilantes do Sul vai realizar, em breve, na capital e no interior, será divulgada assim que forem confirmados os locais onde elas vão acontecer. Estará em discussão a proposta a que se chegou na negociação com a entidade patronal (Sindesp) para a Convenção Coletiva de Trabalho 2020-2021.

Na reunião que aconteceu nesta terça-feira (03) os donos das empresas reafirmaram que não vão apresentar um índice de reajuste salarial, nem mesmo a inflação, que ficou em 4,30 % pelo INPC na data-base da categoria (1º de fevereiro).

Em vez disso, eles mantiveram como proposta uma espécie de bônus, que estão chamando de “prêmio assiduidade”, no lugar do percentual.

Inicialmente, ofereceram R$ 80,00, mas um valor maior está em discussão e será apresentado nas assembleias. Para o Vale Alimentação a proposta é de R$ 21,00.

Prêmio assiduidade

Esse “prêmio assiduidade” seria recebido pelos vigilantes que tiverem, no máximo, duas faltas ao serviço no decorrer do ano. Quando ultrapassar esse limite o vigilante perderia a bonificação daquele mês.

O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, considera a situação muito preocupante, pois esta forma de pagar o aumento muda completamente a lógica das negociações até hoje. “Sempre houve um percentual sobre os salários e demais itens remuneratórios, pelo menos o índice da inflação”, lembrou.

Dias afirma que uma decisão tão importante exige um grande comparecimento da categoria nas assembleias, para dizer se aceita proposta a nestas condições. “Contamos com uma grande presença dos vigilantes, essas assembleias vão ser decisivas”, concluiu Dias.

Quem quiser saber mais detalhes, compareça na assembleia!