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INACEITÁVEL: SINDESP APRESENTA PROPOSTA SEM REAJUSTE NENHUM DOS SALÁRIOS

Reprodução do trecho da proposta da patronal

Reprodução do trecho da proposta da patronal



A proposta patronal é inacreditável e inaceitável: ZERO por cento de aumento no item da pauta referente ao reajuste salarial.

Foi exatamente isso que o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) apresentou no dia 27 de dezembro, aos sindicatos que fazem a campanha salarial unificada: Sindivigilantes do Sul, Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Sindicato dos Vigilantes de Pelotas.

Nem mesmo a reposição das perdas da inflação, que acumulou 4,84% até novembro (pode aumentar ou diminuir até a data-base), foi incluída no documento da entidade patronal. Isso significa que os patrões sequer se dispõem a preservar o poder de compra dos trabalhadores, além de não oferecer aumento real.

Não existe a mínima chance do sindicato aceitar isso, garantiu o presidente do sindicato, Loreni Dias. Segundo ele, o sindicato vai responder aos patrões exigindo uma proposta que seja decente e digna para a categoria, com previsão de aumento real.

“Nós não aceitaremos uma proposta dessas em hipótese alguma não há a menor chance de assinarmos uma convenção coletiva zerada, exigimos respeito e uma convenção coletiva justa, com a reposição integral da inflação e aumento real nos salários”, afirmou Dias.

“Em vez de valorizar seus trabalhadores a patronal oferece uma proposta zerada, essa atitude é um absurdo e uma falta de respeito com a categoria”, completou.

O presidente destacou que não há justificativa para a postura da patronal, considerando que a economia brasileira está crescendo acima do esperado.

Tanto que o desemprego caiu para 6,1% em novembro, o menor índice em 12 anos, e no Rio Grande do Sul o percentual foi ainda menor, 5,1%.

Maioria no país teve aumento real

Além disso, 85,4% das convenções e acordos coletivos de 2024, no período de janeiro a novembro, tiveram reajuste salarial acima da inflação (aumento real).

Apenas 10,9% receberam aumento igual à inflação e somente 3,8%, foram reajustados abaixo da inflação, segundo o DIEESE/IBGE/Ministério do Trabalho e Emprego.

Reivindicações da categoria

Na pauta aprovada pela categoria nas assembleias, que foi encaminhada ao Sindesp, os sindicatos reivindicam:

  • Reposição integral da inflação na data-base, 1º de fevereiro (4,84% foi a inflação acumulada até novembro).
  • MAIS 3% de aumento real.
  • Elevação do valor do vale-alimentação para R$ 31,00 , com redução da participação dos trabalhadores de 20% para 15%.

Veja a íntegra da pauta de reivindicações da categoria clicando aqui.

A atitude da patronal, ao ignorar as necessidades básicas dos vigilantes, é uma tentativa clara de provocação aos sindicatos e de intimidação da categoria. Não vamos aceitar mais esse ataque aos direitos dos trabalhadores.

Aguarde, avisaremos quando tivermos alguma novidade a respeito da negociação com a patronal. Mas se prepare, se não tiver aumento, vai ter luta. Chega de tanta exploração, aumento real já!

Sindivigilantes do Sul – 08/01/2025

 

PATRÕES JÁ RECEBERAM PAUTA DE REIVINDICAÇÕES APROVADA NAS ASSEMBLEIAS

Assembleias aconteceram na capital e interior

Assembleias aconteceram na capital e interior



A pauta reivindicações do Sindivigilantes do Sul e dos sindicatos dos vigilantes de São Leopoldo e Pelotas, que fazem a campanha salarial unificada, já está em mãos da direção do Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp-RS), desde a semana passada. A entidade patronal deve responder nos próximos dias, confirmando a data da primeira reunião de negociação.

Clique aqui para ler a íntegra do documento.

Entre todos os itens da pauta, destaca-se o pedido de reajuste dos salários equivalente ao índice da inflação dos últimos 12 meses, MAIS 3% de aumento real na data-base, em 1º de fevereiro.

Além disso, os sindicatos reivindicam o aumento do vale-alimentação para R$ 31,00, com redução da participação do trabalhador, de 20% para 15%.

Outra demanda importante é a extensão do adicional de periculosidade (30%) para todos os vigilantes, independentemente do posto de trabalho, uso de arma de fogo ou função exercida. Isso inclui os operadores de alarme e monitoramento.

A pauta estabelece ainda o pagamento do adicional de periculosidade aos ASPs, sempre que estes forem expostos a situações de risco inerentes à profissão de vigilante, como rondas, segurança pessoal ou patrimonial.

Quanto aos intervalos, os sindicatos pedem a exclusão da cláusula que prevê o intervalo de 30 minutos, com a implementação do intervalo obrigatório de uma hora. Caso o intervalo não seja usufruído, a indenização deverá ser integral, acrescida de 50% como hora extra.

No total, a pauta tem 34 cláusulas, contemplando temas como reciclagens, atestados médicos, rondas de moto e carro, troca de uniforme, transporte, acordo mútuo, aposentadoria e outras questões de grande relevância para a categoria.

Contamos com teu apoio e participação nessa campanha salarial. Nossa união é nossa força, juntos venceremos!

SINDICATO ENCERRA PRIMEIRA RODADA DE ASSEMBLEIAS DA CAMPANHA SALARIAL

Grande presença da categoria em Charqueadas

Grande presença da categoria em Charqueadas



Vigilantes e ASPS que participaram das assembleias organizadas pelo Sindivigilantes do Sul na capital e interior, semana passada, definiram as propostas da categoria para a campanha salarial deste ano.

Essas demandas serão apresentadas em uma pauta de reivindicações conjunta com os sindicatos de Pelotas e São Leopoldo ao Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp-RS), juntamente com um pedido formal de reunião para abertura de negociações.

Assim que isso acontecer, publicaremos o documento na íntegra, com todas as propostas da pauta entregue à patronal.

Assembleias aconteceram na capital e interior

Assembleias aconteceram na capital e interior

Foram promovidas assembleias em Porto Alegre, Camaquã, Santo Augusto, Charqueadas, Horizontina, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga. Destaque para Charqueadas, onde a categoria compareceu em grande número, como em anos anteriores.

Veja abaixo um resumo do que foi aprovado.

1- Reajuste Salarial
– Reposição integral da inflação na data-base (1º de fevereiro) medida pelo INPC-IBGE, acrescida de 3% de aumento real. Em outubro, o índice acumulado do INPC nos últimos 12 meses foi de 4,60%.
– Observação: já está garantido um adicional de 0,76% sobre o reajuste, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada em 2021.

2- Vale-Alimentação
– Reajuste para R$ 31,00.

3- Adicional de Periculosidade
– Extensão do adicional de 30% para todos os vigilantes, independentemente do posto de trabalho, uso ou não de arma de fogo e função exercida.

4- Intervalos
– Exclusão da cláusula da convenção coletiva que prevê intervalo de 30 minutos.
– Intervalo obrigatório de uma hora, com indenização integral (uma hora) acrescida de 50% como hora extra, caso o período não seja usufruído.

5- Reciclagem
– Proibição de exigências de tempo mínimo (12 meses, 6 meses ou qualquer outro prazo) de validade da reciclagem para novas contratações.

6- Rondas
– Pagamento de adicional de 20% como ajuda de custo para trabalhadores que realizem rondas de carro ou moto.

7- Atestados Médicos
– Autorização para envio de atestados médicos via WhatsApp ou entrega de cópias ao fiscal no retorno ao trabalho.

8- Adicional de Periculosidade para ASPs
– Extensão do adicional de 30% para ASPs sempre que desempenharem funções de risco inerentes aos vigilantes, como rondas, contenção de pessoas e segurança pessoal ou patrimonial.

9- Trabalhadores de Alarme e Monitoramento
– Inclusão no pagamento do adicional de periculosidade.

10- Uniformes
– Proibição da exigência de que trabalhadores busquem os uniformes ou a reposição dos mesmos na base da empresa.

Aviso Importante

Estas são propostas, e não promessas. A categoria precisa se unir e lutar junto com o sindicato para alcançar os avanços desejados. A mobilização e a participação de todos(as) são fundamentais. Chega de apenas reclamar, é hora de agir!

Nossa união é nossa força. Juntos somos mais fortes!

SINDICATO CONVOCA ASSEMBLEIAS PARA A PRÓXIMA SEMANA NA CAPITAL E INTERIOR

Assembleia



Foi publicado nesta segunda-feira, no jornal Correio do Povo (p. 10), o edital de convocação das assembleias gerais que marcam o início da campanha salarial deste ano, tendo como pauta principal a definição das reivindicações que a categoria vai apresentar ao sindicato patronal (Sindesp), com vistas à negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para o período de 2025-2026.

Isto inclui o reajuste salarial, vale-alimentação e demais cláusulas que garantem vários direitos importantes dos vigilantes e Asps. Mas para uma boa negociação, com avanços, é fundamental a participação dos trabalhadores e trabalhadoras em grande número nas assembleias.

As primeiras serão realizadas em Porto Alegre e Camaquã, segunda-feira próxima, dia 25. Veja as datas e horários abaixo, convide seus colegas e participe!

Agenda das assembleias:

– Porto Alegre – 25/11/2024 (segunda-feira)
Local: Sindicato dos Ferroviários, Rua Voluntários da Pátria, nº 595, sala 505 – Bairro Centro.

Horário/Manhã: 08 horas e, em segunda chamada, às 08h30, com qualquer número de trabalhadores (as) presentes.

Horário/Noite: 19 horas e em segunda chamada às 19h30, com qualquer número de trabalhadores (as) presentes.

– Camaquã – 25/11/2024 (segunda-feira)

Local: Sindicato dos Comerciários, Rua João Brandão, nº 88 – Bairro São José.
Horário: 19 horas e, em segunda chamada, às 19h30, com qualquer número de trabalhadores (as) presentes.

– Santo Augusto – 26/11/2024 (terça-feira)
Local: Galpão Crioulo do Horacio, Rua Mal. Candido Rondon, nº 100 – Bairro São João.
Horário: 19horas e, em segunda chamada, às 19h30, com qualquer número de trabalhadores (as) presentes.

– Charqueadas – 27/11/2024 (quarta-feira)
Local: Sindicato dos Metalúrgicos, Av. Dr José Athanásio, nº 836-952, Bairro Cruz de Malta
Horário: 19 horas e, em segunda chamada, às 19h30, com qualquer número de trabalhadores (as) presentes.

– Horizontina – 27/11/2024 (quarta-feira)
Local:
Associação dos Metalúrgicos de Horizontina, RS 342, KM 20
Horário: 19 horas e, em segunda chamada, às 19h30, com qualquer número de trabalhadores (as) presentes.

– Santo Ângelo – 28/11/2024 (quinta-feira)
Local:
Sindicato dos Bancários, Rua dos Andradas, nº 1161 – Bairro Centro
Horário: 19 horas e, em segunda chamada, ás 19h30, com qualquer número de trabalhadores presentes.

– São Luiz Gonzaga – 29/11/2024
Local:
Rua Dr. Bento Boeiro de Souza, nº 2780 – Bairro Centro
Horário: 19 horas e, em segunda chamada, às 19h30, com qualquer número de trabalhadores.

É hora de lutarmos juntos por melhores salários, melhores condições de trabalho e mais direitos, nossa união é nossa força!

Edital - Assembleia - Novembro 2024

SINDICATO CONVOCA ASSEMBLEIAS DA CATEGORIA EM VERANÓPOLIS (10) E SARANDI (14)



O Sindivigilantes do Sul convoca a categoria das cidades de Veranópolis e Sarandi para as assembleias que vão ser realizadas nos dias 10 e 14, respectivamente. O presidente do sindicato, Loreni Dias, estará presente.

A pauta de discussão será a campanha salarial e a aprovação da proposta dos trabalhadores (as) para a convenção coletiva de trabalho de 2023 da região.

assembleia GERAL você não pode faltar

Em Veranópolis, a assembleia geral ordinária vai acontecer neste sábado, dia 10, na Câmara de Vereadores, à Rua Barão do Rio Branco, 1095, bairro Universal, com a primeira chamada às 19 horas e segunda e última chamada às 19h30.

Em Sarandi, a assembleia geral ordinária será realizada quarta-feira da próxima semana, dia 14, também na Câmara de Vereadores, na Avenida Sete de Setembro, nº 1790, bairro Parque Industrial IV, com primeira chamada às 19 horas e segunda e última chamda às 19h30.

As assembleias vão acontecer com qualquer número de trabalhadores presentes.

O edital de convocação foi publicado nesta quarta-feira, dia 07, no jornal Correio do Povo.

Vigilante, esta assembleia é muito importante, compareça, participe!

ATENÇÃO CATEGORIA: DIAS AVISA OS PATRÕES QUE NÃO VAI NEGOCIAR NADA NO PRÓXIMO ANO SEM UMA SOLUÇÃO PARA 2020

Dias espera que haja avanço na proposta patronal

Dias espera que haja avanço na proposta patronal



Os representantes das empresas estão boicotando as negociações e adiando a definição da Convenção Coletiva de Trabalho de 2020. Mas o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, alerta os patrões que o final do ano está se aproximando e logo chegará a data-base da categoria (1º de fevereiro), para definição das cláusulas de  2021.

No entanto, avisa Dias, não haverá negociação nenhuma no próximo ano enquanto não se resolver a situação que está pendente: “Não vamos negociar e nem assinar nada de 2021 enquanto não tivermos solucionado o reajuste salarial de 2020”, advertiu.  Com isso, vão se acumular dois anos de reajuste e reposição inflacionária para serem pagos pelas empresas, acrescentou.

Todo o impasse atual, resulta da teimosia dos dirigentes do Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), que não admitem conceder nem mesmo a reposição da inflação (4,30%). Estão se aproveitando da pandemia para tentar impor uma proposta sem nada de aumento para a categoria.

Até agora, fizeram de tudo para impedir a concretização de um acordo. Quando o Sindivigilantes acionou a Justiça do Trabalho, inclusive, os patrões provocaram o fim da mediação armando uma briga ridícula com o Ministério Público por causa do Jovem Aprendiz e outras questões. 

Em função disso, o sindicato encaminhou propostas de acordo coletivo às empresas, para serem negociadas com cada uma delas em separado. Segundo Dias, é um absurdo a proposta patronal de apenas repetir as cláusulas do ano passado sem aumento nenhum dos salários, enquanto o custo de vida disparou, principalmente os preços da alimentação.

“Aumentou tudo, os preços do arroz, do feijão e de tudo que é essencial dispararam, como é que vamos ficar sem aumento de salário? Isso é inaceitável”, disse Dias. “Os patrões que percam a esperança, essa estratégia de tentar impor um acordo sem reajuste não vai funcionar, não vamos assinar nada nessas condições e a responsabilidade é deles””, completou.  

PATRÕES MANDAM ULTIMATO AO SINDIVIGILANTES E AMEAÇAM CATEGORIA COM SUSPENSÃO DE PAGAMENTOS

Dias com o documento enviado pelo Sindesp: "Não aceitaremos nenhuma imposição e nem ameaças"

Dias com o documento enviado pelo Sindesp: "Não aceitaremos nenhuma imposição e nem ameaças"



Depois de terem virado a mesa e inviabilizado a negociação, mesmo com a mediação da Justiça do Trabalho, os patrões, representados pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), mandaram um ultimato ao Sindivigilantes, nesta segunda-feira (27): através DE mensagem, deram 72 horas de prazo para o sindicato assinar a Convenção Coletiva do Trabalho como eles querem, sem reajuste nenhum, nem a reposição da inflação, com a manutenção das cláusulas da convenção passada.

Ameaçam que as empresas “podem deixar de pagar adicional de uniforme, adicional de risco, adicional de alimentação, etc”, se o sindicato não aceitar suas condições. Alegam que, sem convenção coletiva em 2020, os tomadores de serviços não tem a obrigação de pagar esses adicionais às empresas de vigilância contratadas. E que a pandemia do coronavírus não permite aumento de salários. 

No entanto, só não há convenção por causa da intransigência do próprio Sindesp. Além disso, chama a atenção que um documento com essa importância não veio assinado pelo presidente do Sindesp, Sílvio Pires, e nem por outro diretor, mas sim por uma funcionária da direção. 

Má vontade

“Desde o início dessa campanha salarial, a patronal demonstrou má- vontade em negociar uma convenção coletiva minimamente aceitável”, disse o presidente do sindicato, Loreni Dias. “O tempo todo quiseram enfiar goela abaixo da categoria uma proposta sem reajuste nenhum, nem a reposição da inflação (4,30%)”, completou. 

A primeira reunião de negociação, marcada para 21 de janeiro, antes da data-base (1º de fevereiro), o Sindesp cancelou na última hora. Depois, usaram como desculpa a crise e não apresentaram proposta de reajuste. Em seguida, alegaram a pandemia e, por último, armaram uma briga com o Ministério Público e melaram a mediação da Justiça do Trabalho.

“Não aceitaremos nenhuma imposição e nem ameaças, mas seguimos abertos à negociação, se quiserem voltar a conversar com seriedade”, afirmou Dias. Enquanto isso, o sindicato está aguardando a resposta das empresas à proposta de acordos coletivos em separado.

Clique aqui para ler o ofício circular da patronal.

Veja abaixo a íntegra da resposta enviada ontem mesmo pelo Sindivigilantes do Sul.

À diretoria do SINDESP

                 Prezada diretoria do SINDESP, o Sindivigilantes do Sul, por seu presidente, tendo em vista email recebido, oriundo de funcionário deste sindicato patronal, ou seja, não de dirigente do sindicato, apresenta as seguintes considerações:

                Senhores, quanto à pandemia, é fato incontroverso.

                Quanto à “drástica” redução do efetivo da segurança privada”, não verificamos, por ora, a presença desta realidade, pois se comparado o efetivo com a pré pandemia, não visualizamos, até pelas informações que nos chegam da categoria, uma drástica redução.

                 A Convenção Coletiva do Trabalho, cuja data-base precede a pandemia (1º de fevereiro), não foi fechada porque a patronal impôs substituir o reajuste da inflação, de 4,3% e não 3%, conforme erroneamente referido no email, por um abono, o que foi rejeitado pela categoria, em assembleias. Aliás, nenhum sindicato do Rio Grande do Sul fechou convenção com estes termos e, é sabido, são 13 sindicatos profissionais.

                 A alegação de que haverá desemprego não pode sustentar a ausência de reajuste salarial, até porque nos demais estados, a maioria dos sindicatos patronais fechou convenções prevendo aumento salarial.

                 Também não foi apresentada nenhuma proposta de parte do sindicato patronal de que, sem reajuste, seriam garantidos os postos de trabalho. Ou seja, pode não haver reajuste e, se as empresas, tomadoras dos serviços fecharem, os vigilantes serão despedidos de qualquer forma.

                 Quanto às audiências de mediação perante o Tribunal Regional do Trabalho, não evoluiu e foram encerradas as negociações, por intransigência do sindicato patronal, à medida que condicionou o fechamento das convenções a duas premissas inaceitáveis: que o MPT aceitasse suas condições e que os sindicatos profissionais concordassem com o aumento zero.

                 Os sindicatos profissionais, por sua vez, apresentaram proposta de reajuste salarial escalonado e, inclusive, com pagamento de abono pelos primeiros seis meses. Ou seja, foram sensíveis à realidade!

                 A ameaça de que “os empregados do segmento, as empresas podem deixar de pagar adicional de uniforme, adicional de risco e adicional de alimentação, etc…”, há que se dizer que, é sabido que, sendo ilegal a ultratividade dos instrumentos normativos, neste momento, qualquer corte no pagamento de verba que já se incorporou aos contratos de trabalho dos trabalhadores implica em violação legal, em especial, ao art.  468 da CLT

                 Caso as empresas venham a suspender o pagamento das parcelas antes referidas, o farão por conta e risco, como um ato unilateral e, como já dito, atualmente, ilegal.

                 As propostas do sindicato e de sua categoria estão lançadas nos autos do processo de mediação, as quais continuam presentes, mas sem as condicionantes do sindicato patronal.

                 Quanto à redução de salários e jornadas, as empresas conhecem a legislação e devem cumpri-la

                 Atenciosamente

                 Loreni dos Santos Dias
Presidente

VEJA A ÍNTEGRA DA PROPOSTA INDECENTE DOS PATRÕES

Eles querem reduzir os salários dos vigilantes em 12%, sem nenhuma garantia de manutenção dos empregos, ainda por cima.



Alguém está repassando uma mentira deslavada nos grupos de Whatsapp, numa nota anônima, como se o sindicato tivesse apresentado ou aceito uma proposta de redução dos salários dos vigilantes, na audiência de mediação da Justiça do Trabalho, terça-feira (09). 

Quem apresentou essa proposta indecente e inaceitável foram os patrões, que são representados pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp). Ainda por cima, sem nenhuma garantia de manutenção dos empregos.

Clique aqui para ler a íntegra da proposta patronal entregue na Justiça do Trabalho.

Além disso, para uma proposta valer como Convenção Coletiva de Trabalho precisa antes ser aprovada pelas assembleias da categoria, não tem como ser diferente.

Veja abaixo o principal trecho da proposta dos patrões:

“09. Acreditamos que o momento é de tentar manter o maior número de empregos possíveis e, para tanto, torna-se necessário falarmos em redução salarial.
10. A redução salarial torna-se necessária diante da retração da economia e como tentativa de manutenção de postos de emprego.
11. A redução salarial necessária é de dois aspectos.
12. A primeira é a direta, reduzindo-se o valor da unidade hora em 12%.
13. A segunda é a proporcional, reduzindo-se a carga horária contratada porque as reduções de carga horária permitidas pela MP 936 está com seu prazo de 90 dias se esgotando.
14. Se não houver a possibilidade de redução da carga horária contratada a consequência será o aumento das demissões.”

Tanto o Sindivigilantes do Sul como o Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Região, que também participou da reunião de mediação, já responderam que não há acordo nestas condições. 

O presidente Loreni Dias ressaltou que as convenções coletivas que foram assinadas em outros estados preveem a reposição da inflação, pelo menos. 

A entidade patronal alega dificuldades causadas pela pandemia da Covid-19. No entanto, as empresas já foram muito beneficiadas com as Medidas provisórias 927 e 936, que possibilitam a redução de salários e de jornada, mas mesmo assim continuam demitindo.

Os patrões também dizem que não aconteceram novas reuniões de negociação a partir de março.  Porém, quando foram procurados para marcarmos nova negociação, responderam que só aceitariam se reunir outra vez se o sindicato assinasse a proposta do “prêmio de assiduidade”, que a categoria já tinha rejeitado nas assembleias. 

Aliás, o pedido do Sindivigilantes do Sul para o início das negociações foi encaminhado para eles bem cedo, em dezembro, mas só aceitaram começar a negociar após a data-base, em 1º de fevereiro.

Por isso, pela intransigência patronal, pedimos a mediação da Justiça do Trabalho. No nosso site, pelo Facebook e Whatsapp, divulgamos  o resultado da reunião de mediação no mesmo dia, informando com todas as letras que não houve acordo. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 17 de junho, quarta-feira. 

Veja a notícia aqui no link: Sindicatos e patrões não chegam a acordo na reunião de mediação

Não acredite em fake news, não se deixe enganar por mentirosos, confira sempre as informações no nosso site, assine a nossa lista de Whatsapp ou telefone para o sindicato para ficar bem informado. 

www.sindivigilantesdosul.org.br
Telefone: (51) 3224-4545
Whatsapp: (51) 3225-5070
www.facebook.com/sindicatodosvigilantesrs

SINDICATO VAI PEDIR MEDIAÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO NA NEGOCIAÇÃO DA CONVENÇÃO COLETIVA

Tribunal está realizando audiências por videoconferência

Tribunal está realizando audiências por videoconferência



A assessoria jurídica do Sindivigilantes do Sul vai ingressar, nesta semana, com um pedido de mediação da Justiça do Trabalho na negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2020-2021. Em todas as assembleias realizadas, a categoria rejeitou a proposta patronal.

Desde então, a negociação com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) não evoluiu, porque os empresários insistem com a mesma proposta, ou seja, nenhum índice de reajuste. Nem sequer a reposição da inflação, que ficou em 4,30% na data-base da categoria (1º de fevereiro).

As empresas continuam oferecendo apenas um abono mensal, que chamam de “prêmio de assiduidade”, de cerca de R$ 100,00, que não repercute no piso salarial e demais valores recebíveis, como 13º, horas extras, adicional noturno, periculosidade, férias, adicional de uniforme, FGTS, que continuariam os mesmos.

Esse valor seria pago aos vigilantes com até duas faltas ao trabalho, no máximo. “Pelo que temos conhecimento, o Rio Grande do Sul é o único estado, neste ano, onde as empresas estão tendo essa postura, de não oferecer nenhum índice de reajuste”, disse o presidente do Sindivigilantes, Loreni Dias.

Diante disso, o sindicato vai buscar na Justiça do Trabalho uma mediação que possa solucionar o impasse com entidade patronal. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) também está com atividades presenciais suspensas, mas existe a possibilidade das audiências serem realizadas por videoconferência.

Tão logo haja uma resposta do TRT ou alguma outra novidade informaremos a todos, aguardem.

Câmara Municipal de Horizontina nega local para assembleia dos vigilantes

Ela foi realizada na sede campestre do Sindicato dos Metalúrgicos

Ela foi realizada na sede campestre do Sindicato dos Metalúrgicos



O Sindivigilantes do Sul realizou na noite desta terça-feira (17) a assembleia geral em Horizontina, para discussão da campanha salarial e votação da proposta apresentada pelas empresas. Estavam presentes, pelo sindicato, o presidente, Loreni Dias, a diretora Elisa Araújo e o diretor na região, José Airton Trindade.

Dias agradeceu a disponibilidade do Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina que, numa demonstração de grande companheirismo, cedeu o auditório da sua sede campestre para realização da assembleia, com um bom comparecimento de vigilantes.

A proposta patronal de um “prêmio de assiduidade”, no lugar de um índice de reajuste, foi rejeitada por unanimidade, como nas demais assembleias.

No entanto, o presidente ficou indignado com a atitude da Câmara Municipal de Vereadores, que se recusou a ceder seu plenário para os vigilantes fazerem sua assembleia, embora nada estivesse marcado para o local, nessa data. “Isso é uma barbaridade, a Câmara Municipal não é a casa do povo, mantida com os impostos de todos nós?”, questionou Dias.

Em resposta ao requerimento do sindicato, que foi encaminhado ao presidente da Câmara Municipal, vereador Alessandro Rafael dos Santos, o Sindivigilantes do Sul foi informado que
não seria possível a cedência do recinto da Câmara de Vereadores, “pois não estamos autorizados a cedê-lo a entidades privadas”.

Segundo Dias, “é lamentável uma Câmara de Vereadores não ceder esse espaço, para uma atividade legal e democrática de um sindicato de trabalhadores, com a desculpa de que isso não é costumeiro, justamente num ano de eleição”, afirmou o presidente. “Será que na campanha eleitoral vão ter a coragem de pedir os votos dos vigilantes?”, acrescentou.