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URGENTE: NOVA CONVENÇÃO COLETIVA FOI ASSINADA NESTA SEGUNDA-FEIRA

Presidente Dias assinou hoje a nova convenção

Presidente Dias assinou hoje a nova convenção



O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, assinou, na tarde desta segunda-feira (17), a nova Convenção Coletiva de Trabalho, negociada com a entidade patronal (Sindesp). O acordo estabelece um reajuste salarial de 6,50% para os vigilantes e 6,91% para os ASPs, além de definir as cláusulas sociais para os próximos dois anos (2025-2027).

Ficou garantida a reposição das perdas da inflação e ainda um aumento real. O vale-alimentação passou de R$ 27,00 para R$ 30,00 – aumento de 11,11%.

Agora, falta apenas registrar o documento no Ministério do Trabalho e Emprego, o que deve ocorrer ainda esta semana.

O próximo pagamento já deverá vir com os novos valores dos salários. As diferenças remuneratórias dos meses de fevereiro e março serão pagas parceladas, na razão de um mês a cada mês, retroativas à data-base, 1º de fevereiro.

Os índices foram aprovados em todas as assembleias realizadas pelo sindicato em Porto Alegre, Camaquã, Santo Augusto, Horizontina, Charqueadas, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga.

Salários

  1. Vigilante
  • Piso salarial: R$ 2.105,40
  • Com adicional de periculosidade (30%): R$ 2.737,02
  • Vale-alimentação: R$ 30,00
  1. ASP
  • Piso salarial: R$ 1.667,60
  • Com adicional de risco (20%): R$ 2.001,12
  • Vale-alimentação: R$ 30,00

Nosso sindicato e os sindicatos dos vigilantes de São Leopoldo e Pelotas encaminharam ao Sindesp uma proposta de reajuste salarial igual para todos, como de costume. No entanto, a decisão de conceder um aumento diferenciado aos ASPs e elevar o risco de vida deles de 15% para 20% partiu exclusivamente da entidade patronal.

Os empregadores justificaram a medida alegando que os ASPs estavam recebendo bem menos que os porteiros, o que gerava dificuldades para as empresas de vigilância competirem com o setor de asseio e conservação, que também presta serviços de portaria.

Cláusulas sociais

A conclusão da negociação da CCT só não ocorreu antes por responsabilidade do Sindesp. A categoria já havia aprovado a proposta de reajuste em fevereiro, bastando a manutenção das cláusulas sociais da convenção anterior.

No entanto, a entidade patronal tentou impor mais de uma dúzia de alterações, incluindo a criação de novas cláusulas e a supressão de outras, todas prejudiciais à categoria.

Por exemplo, uma das mudanças pretendidas pelo Sindesp previa a transferência do horário de almoço para o início ou o fim da jornada, além da exclusão do adicional noturno do cálculo das horas intervalares.

Além disso, as multas por descumprimento da CCT e por atraso de salários haviam sido retiradas da pauta pela patronal, entre outras mudanças prejudiciais aos trabalhadores.

Por esses e outros motivos, a negociação demorou mais do que deveria, como já ocorreu em anos anteriores. No entanto, resistimos firmemente, junto com os sindicatos de São Leopoldo e Pelotas, até garantir a preservação dos direitos da categoria.

Assim que a nova CCT for registrada (homologada), sua íntegra será publicada em nosso site. Mais uma campanha salarial foi vencida, com muita determinação do nosso sindicato na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras da segurança privada.

Nota: assim que a CCT for registrada no Ministério do Trabalho publicaremos as tabelas salariais, junto com a íntegra do documento.

 

 

 

 

 

 

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CAMPANHA SALARIAL: DISCUSSÃO CONTINUA EM TORNO DAS CLÁUSULAS SOCIAIS

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O Sindivigilantes do Sul, o Sindicato dos Vigilantes de Pelotas e o Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo insistiram em uma proposta melhor para a categoria, e por isso o reajuste dos vigilantes aumentou para 6,50%, ou seja, a patronal aceitou elevar a proposta anterior (6,37%).

Como sempre, o sindicato convocará assembleias para que a categoria decida se aceita ou rejeita essa proposta. No entanto, além das cláusulas econômicas, neste ano também estão em discussão cláusulas sociais importantes.

Nesse sentido, a redação da patronal apresenta alguns problemas sérios nas cláusulas sociais que podem prejudicar a categoria e, portanto, precisam ser resolvidos antes de qualquer decisão. “Da forma como está, não há como aprovar”, afirmou o presidente do sindicato, Loreni Dias.

Um dos pontos críticos é a questão do horário de almoço, que os patrões pretendem alterar. “O sindicato não aceita que o almoço ocorra no horário do café da manhã ou no café da tarde. Será que os dirigentes do Sindesp almoçam nesse horário?”, questionou Dias.

Os sindicatos, juntamente com a assessoria jurídica, estão analisando detalhadamente a proposta patronal, revisando todas as cláusulas. Segundo Dias, “seria uma irresponsabilidade levar uma nova convenção coletiva para a categoria votar sem antes esclarecer completamente essas questões”.

Proposta salarial

Vale ressaltar que os sindicatos apresentaram ao Sindesp um pedido de reajuste IGUAL para todos na data-base, primeiro de fevereiro, conforme foi aprovado em assembleia (índice da inflação e mais 3%).

Entretanto, a entidade patronal, por conta própria, preocupada em não perder trabalhadores para a categoria do asseio e conservação, ofereceu um aumento diferenciado aos ASPs, alegando que esses profissionais recebem salários inferiores ao dos porteiros.

Vigilantes:
* Piso (6,50%): R$ 2.105,40
* Periculosidade: R$ 631,62
* Total: R$ 2.737,02

ASPs:
* Piso (6,91%): R$ 1.667,58
* Adicional de risco ou ajuda de custo (passou de 15% para 20%): R$ 333,52
* Total: R$ 2.001,10

O reajuste de Vigilantes e ASPs inclui duas parcelas de 0,76% referentes à recuperação de perdas passadas: uma desse ano e a antecipação da parcela de 2026.

Vale-alimentação:
* Reajuste de 11,11%, passando de R$ 27,00 para R$ 30,00

Avisaremos assim que forem definidas as datas das assembleias, aguardem.

Não aceitamos pressão da patronal para resolver as coisas na pressa, em especial quando a pressa pode comprometer direitos da categoria. Nenhum direito a menos, juntos somos fortes!

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