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BANKFORT PROMETE REGULARIZAR PAGAMENTOS A PARTIR DO PRÓXIMO MÊS

Atrasados de maio devem ser pagos todos nesta sexta-feira

Atrasados de maio devem ser pagos todos nesta sexta-feira



Em reunião realizada nesta quinta-feira (22), na sede do sindicato, o proprietário da Bankfort Vigilância, Antônio Carlos Rossato de Oliveira, garantiu que, a partir da virada de junho para julho, os pagamentos serão regularizados — incluindo salários, férias e demais obrigações.

“Essa virada de mês (maio/junho) ainda será conturbada, mas depois tudo será normalizado”, afirmou Rossato.

O sindicato vem recebendo, há meses, diversas reclamações de vigilantes. A entidade já notificou a empresa e, em março, uma comissão foi até a sede da Bankfort exigir a quitação dos valores atrasados. Como os problemas persistiram em abril e maio, Rossato foi convidado para essa reunião na entidade.

“Todos os dias recebemos queixas, principalmente sobre o pagamento das férias. Isso não pode continuar”, disse o presidente do sindicato, José Airton Trindade, que participou do encontro de forma online.

“É um atraso constante, e isso revolta os trabalhadores, que precisam pagar suas contas”, completou a diretora Cristilorem Luz.

Rossato voltou a alegar dificuldades financeiras decorrentes das enchentes, o que teria obrigado a empresa a usar suas reservas para se reequipar. Ele também citou atrasos nos repasses dos valores das faturas da Secretaria Estadual da Educação (Seduc), um dos principais contratos da empresa.

Sobre os pagamentos ainda pendentes em maio, o empresário prometeu quitação até esta sexta-feira: “Estamos com problemas de fluxo de caixa, mas até amanhã estará tudo pago”, garantiu Rossato, que estava acompanhado da advogada Mariana Medeiros.

A Bankfort emprega atualmente mais de mil trabalhadores e presta serviços, além da Seduc, para a Secretaria Estadual da Saúde, Cais do Porto, Fasc, entre outros.

Pelo sindicato, além de José Airton e Cristilorem, participaram da reunião os diretores Luiz Paulo Motta, Sílvio Ravanel e Vilson Padia.

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SINDICATO COBRA DA BANKFORT PAGAMENTO DE SALÁRIOS ATRASADOS

A partir da esquerda, Padia, Adão, Aguiar e Motta

A partir da esquerda, Padia, Adão, Aguiar e Motta



Na manhã desta quinta-feira (13), uma comissão do sindicato esteve na sede da empresa Bankfort, no bairro São Geraldo, em Porto Alegre, para cobrar o pagamento imediato dos salários dos vigilantes, que seguem atrasados em diversos postos, especialmente na rede escolar da Secretaria Estadual da Educação (Seduc).

Os diretores Luiz Paulo Motta e Vilson Padia foram recebidos pelo Coordenador Operacional, Bruno Hamilton, e advogada da empresa, Mariana Medeiros. Ela admitiu os atrasos, mas não definiu uma data exata para a regularização dos pagamentos: “Até a semana que vem”, disse, acrescentando depois que o pagamento talvez ocorra até terça-feira “ou antes”.

A advogada confirmou que a Seduc já quitou a fatura do mês com a Bankfort, mas justificou os atrasos alegando que a empresa sofreu descapitalização devido aos prejuízos causados pela enchente do ano passado. No entanto, garantiu que a Bankfort está se reestruturando financeiramente e que não há risco de fechamento.

Motta e Padia destacaram que os trabalhadores têm compromissos urgentes, como aluguel e cartão de crédito, e que a empresa precisa encontrar logo uma solução definitiva, para que essa incerteza não se repita todos os meses.

Interior

Durante a reunião, o diretor José Airton Trindade, da região das Missões, participou por telefone e confirmou que os atrasos também afetam os vigilantes das escolas no interior. Segundo ele, os profissionais das coordenadorias da Seduc receberam seus pagamentos, mas os trabalhadores das escolas das regiões Noroeste, Fronteira e Missões ainda não foram pagos.

Neste sentido, os diretores ressaltaram que existe previsão de multa para salários atrasados e a advogada da empresa concordou, dizendo que a Bankfort está ciente disso.

Há relatos de atrasos que ocorreram ainda em Camaquã, Região Carbonífera e Região Metropolitana. No Litoral a situação é mesma, disse o diretor Jonatha Nunes: “Estou recebendo muitas ligações de vigilantes da Seduc de Capão da Canoa, Pinhal, Cidreira, de todo  o Litoral, dizendo que a situação é insustentável e que isso tem sido recorrente”, contou.

O Sindivigilantes segue acompanhando a situação e, se necessário, tomará medidas mais firmes, por meio da assessoria jurídica, para garantir os direitos dos trabalhadores. Luiz Henrique Aguiar e Adão Ferreira também integraram a comissão do sindicato.

Vigilante, denuncie qualquer irregularidade no seu trabalho. Conte com seu sindicato!

Atualização: Vigilantes do Mercado Público, na capital, também não receberam ainda.

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VIGILANTES DO CAIS MAUÁ ENFRENTAM CONDIÇÕES PRECÁRIAS DE TRABALHO

Sindicato já exigiu providências do Cais e da Bankfort

Sindicato já exigiu providências do Cais e da Bankfort



O Sindivigilantes recebeu diversas denúncias em relação às condições de trabalho dos vigilantes da empresa Bankfort Vigilância Privada no Cais Mauá, na capital.

Representantes do sindicato visitaram o porto esta semana e constataram que, realmente, os trabalhadores (as) passam por sérias dificuldades devido à precariedade das instalações do local, em desacordo com a convenção coletiva de trabalho.

Os diretores Marcos Gesiel, Ilson Pereira e Paulo Dias identificaram diversos problemas no cais, que se concentram, principalmente, no Posto 14. Entre as irregularidades que encontraram, estão guaritas sem água potável, com vidros quebrados, sem energia elétrica e sem banheiro.

Falta ainda um vestiário com armário onde possam se trocar e deixar seus pertences pessoais.

Embora a área tenha sido atingida na enchente do ano passado, já se passou tempo mais do que suficiente para a implementação das adequações necessárias, que garantam a segurança e a saúde dos trabalhadores (as).

Notificação ao Cais e Bankfort

Após a fiscalização, foi encaminhada notificação do sindicato, quarta-feira (08), tanto à administração do Cais quanto à Bankfort, cobrando uma solução imediata para todos esses problemas.

O documento ressalta que “tais direitos são assegurados na Convenção Coletiva de Trabalho 2023/2025”, firmada entre o sindicato e o Sindesp, a entidade representativa das empresas de segurança privada.

Conforme a cláusula 76ª da CCT:

“Fica estabelecido que os postos de serviços deverão observar as NR – Normas Regulamentadoras quanto ao seguinte:
a) local adequado ou facilidades para alimentação quando não fornecido vale-alimentação ou refeição;
b) armário para guarda de objetos pessoais;
c) cobertura ou guaritas para os postos descobertos;
d) meios de comunicação acessíveis;
e) condições de higiene e água potável, e,
f) iluminação.”

Denúncia aos órgãos competentes

O sindicato não vai admitir que isso continue assim. A notificação ao Cais e à empresa exige que os vigilantes tenham local próprio de descanso e troca de uniforme, para fazer suas refeições e aquecer seus alimentos, cobertura ou guarita, banheiro, bebedouro, vestiário e armário para guardas pessoais.

Caso isto não seja atendido, o sindicato adverte que vai encaminhar denúncia sobre tais irregularidades junto aos órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho, além de ajuizar ação na Justiça Trabalhista para defesa dos direitos dos trabalhadores.

Vigilante, não abra mão de seus direitos. Juntos somos fortes!

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