JUSTIÇA BLOQUEIA R$ 185 MIL DA UNIVIG EM AÇÃO INDIVIDUAL DE VIGILANTE COM SALÁRIOS ATRASADOS

Vigilantes da empresa que estão sofrendo com atrasos de salários e outros direitos lesados devem comparecer com urgência no plantão da assessoria jurídica.



A assessoria jurídica do Sindivigilantes do Sul, pelo escritório Young, Dias, Lauxen & Lima, conseguiu na Justiça do Trabalho o bloqueio de R$ 185 mil em créditos da Univig Vigilância Patrimonial, como garantia dos pagamentos dos salários atrasados e verbas rescisórias de um vigilante que ingressou com ação individual através do escritório.

Na sua decisão, o juiz Vinicius Daniel Petry, da 17ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, diz que “é do conhecimento deste juízo ter sido ajuizado, recentemente, grande número de reclamatórias contra a ré Univig no Estado (Mais de 120 reclamatórias nos últimos 6 meses…) com alegação de atrasos salariais ou inadimplemento de verbas rescisórias”.

Isto, segundo o juiz, “corrobora as alegações e evidências juntadas aos autos no tocante às dificuldades financeiras da ré (Univig) e consequente risco de lesão aos direitos de seus empregados”.

Neste sentido, o magistrado determinou o bloqueio de R$ 75 mil da empresa nas suas contas bancárias, mais R$ 75 mil junto à Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) e R$ 35 mil junto ao Sesc.

Esta é mais uma decisão favorável aos vigilantes que ingressaram com ação individual através do escritório que presta assessoria jurídica ao sindicato e que teve, até agora, TODOS os seus pedidos de bloqueio de contas da Univig acolhidos pela Justiça.

Comparecer no sindicato

Os vigilantes da empresa, que estão sofrendo com atrasos de salários, décimo-terceiro e outros direitos lesados, devem comparecer com urgência no plantão da assessoria jurídica no sindicato, com o dr. Maurício Vieira da Silva, às segundas, terças e quartas-feiras, das 10h às 14 horas, para encaminhamento das ações individuais.

O advogado explicou que uma ação coletiva do sindicato só é cabível em caso de encerramento da empresa ou demissões em massa de trabalhadores (as).

Documentos para trazer

– Cópia da carteira de trabalho, das páginas com foto, qualificação e contrato (a cópia pode ser feita no sindicato).

– RG e CPF.

– Últimos quatro extratos bancários para comprovar o pagamento do salário em atraso.

– Últimos quatro contracheques.

– Extrato analítico do FGTS, que pode ser encontrado com um aplicativo disponível no link: https://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/fgts/extrato-fgts/PAGINAS/DEFAULT.ASPX

Vigilantes da Univig em postos do interior podem telefonar para o sindicato, nos horários de plantão, para falar com o advogado. Vão receber a ficha de entrevista e encaminhar documentos por whatsapp e correios.

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FARIAS TENTA JUSTIFICAR O INJUSTIFICÁVEL, VOTOU CONTRA O AUMENTO E CONTRA A CATEGORIA!

Chapa 3, do Farias, votando toda contra o aumento

Chapa 3, do Farias, votando toda contra o aumento



O Farias está enrolando para tentar justificar o injustificável: ele e a pelegada da chapa dele, Paulo Éverton, Darlan, etc, votaram todos contra o aumento da categoria de praticamente 11% (10,92%).

Votaram contra o aumento para prejudicar o presidente Loreni Dias e o sindicato, pensando só na eleição, politicagem, essa é a verdade. Sem levar em conta que estavam prejudicando a categoria, sem aumento há quase dois anos.

Os vigilantes não vão esquecer: se dependesse da oposição, ninguém teria aumento agora.

A desculpa esfarrapada dele é que deveríamos esperar a Justiça julgar 2020, que não teve convenção. Fala sério!

Ele não diz que é estudante de direito? Não sabe que quase no final de 2021 a Justiça ainda não tinha nem data marcada para o julgamento do dissídio?

Não sabe que desde a reforma trabalhista de 2017 ficou muito mais difícil ganhar processos de dissídio? Que os patrões recorrem pra Brasília e lá fica tudo para o DIA DE SÃO NUNCA? Só se faz isso como último recurso, quando não tem mais chance de acordo.

Para fechar um BOM ACORDO, aceitamos SIM parcelar a reposição de 2020, em cinco vezes de 0,76%. É parcelado, mas outros não tiveram isso.

E junto conseguimos ADIANTAR o acordo de 2022, com a garantia da reposição integral da inflação de 2021, que poucos sindicatos no Brasil estão conseguindo.

É um acordo TÃO BOM, assinado em setembro, que depois os outros sindicatos pelegos correram na patronal e fizeram aditivos nas convenções deles, copiando a nossa convenção. Pegaram aumento NA NOSSA CARONA, os malandros.

O Farias e os pelegos da chapa dele quebraram a cara, votaram contra o reajuste por causa da eleição, mas foram PATROLADOS pela categoria, que votou em massa à favor.

Os vigilantes estão muito contentes com esse aumento, só o Farias está fazendo beicinho e mi-mi-mi. Mas não adianta enrolar, esse não engana mais ninguém.

PERDEU, PELEGO!

Loreni Dias – Presidente
Sindivigilantes do Sul

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JURÍDICO ALERTA: NÃO CAIA NO GOLPE DOS PRECATÓRIOS

Alerta - precatórios



O escritório Young, Dias, Lauxen & Lima, que presta assessoria jurídica ao sindicato, alerta para que os vigilantes não caiam no golpe dos precatórios que está sendo aplicado por malfeitores passando-se por advogados, após publicação do edital de convocação para acordo de pagamento de precatórios.

“Nenhum valor é cobrado antecipadamente para que seja realizada a manifestação de interesse no acordo”, esclarece o escritório.

Informa ainda que os únicos endereços onde atende seus clientes são nos seus escritórios em São Leopoldo,  na Rua 1º de Março, 113, salas 101 e 401, e em Porto Alegre na Avenida Getúlio Vargas, 774, sala 602.

Além disso, o escritório não faz negociação nenhuma por telefone, somente presencialmente nestes endereços.

Na dúvida telefonar para o escritório (51) 3085-5507 ou procurar o Dr. Maurício Vieira da Silva, da assessoria jurídica, no plantão jurídico do sindicato, segunda, terça e quarta-feira, das 10h às 14 horas. Muitos estão caindo nesse golpe, perdendo o dinheiro que os falsários pedem e ainda com o risco de perderem os precatórios também.

O golpe vem sendo aplicado contra muitas pessoas, de todas as categorias, tanto é que o Tribunal de Justiça e também o Tribunal Regional do Trabalho publicaram notas de alerta nos seus sites, veja nos links. Por isso, o sindicato vai renovar este aviso periodicamente.

TJRS:
https://www.tjrs.jus.br/novo/noticia/precatorios-alerta-de-novo-golpe/

TRT4:
https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/489775

 

 

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VOLTARAM OS PLANTÕES PREVIDENCIÁRIOS ÀS QUINTAS-FEIRAS

Dra. Ana Paula, advogada previdenciária da assessoria jurídica

Dra. Ana Paula, advogada previdenciária da assessoria jurídica



Com o fim do recesso do Judiciário, a advogada Ana Paula Brito Fogaça voltou a atender nos plantões previdenciários da assessoria jurídica do sindicato. Os plantões acontecem todas as quintas-feiras, das 09 horas ao meio-dia, para causas relacionadas às aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-acidente, licença-maternidade e outras ações envolvendo a Previdência Social. Os interessados devem trazer carteiras do trabalho, PPPs, senha do Meu INSS, se tiverem, e demais documentos que considerarem importantes para seu caso.

 

 

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CONVÊNIOS PARA COMPRA DE GÁS NA REGIÃO CARBONÍFERA

Botijão de gás



Vigilantes sócios (as) do sindicato na Região Carbonífera já podem comprar gás, com desconto em folha, de dois fornecedores na região, Edilson Gás, de São Jerônimo, e  Lima Gás,  de Butiá, que também atendem cidades vizinhas (veja abaixo). Para realizar a compra basta fazer o pedido e solicitar e liberar a autorização com a diretora Elisa Araújo pelo telefone: (51) 986-400-845.

Teremos outros convênios e mais novidades para a região em breve. Também estamos buscando alternativas de um local para reabrirmos a subsede, aguardem.

Edilsongás – Atende São Jerônimo, Charqueadas e General Câmara. Telefones: (51) 3651-4992 e 997-760-682.

Lima Gás – Atende Butiá e Minas do Leão. Telefones: (51) 3652-2707 e (51) 995-884-373

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SINDESP JÁ COMUNICOU EMPRESAS DE VIGILÂNCIA SOBRE AUMENTO SALARIAL DE 10,92%

Entidade patronal avisou aos empresários os novos valores dos salários e do VA, que serão recebidos pela categoria a partir de março.



Logo após a divulgação da inflação de 10,16% pelo INPC/IBGE, semana passada, o presidente do sindicato patronal (Sindesp), Sílvio Renato Medeiros Pires, dono da Epavi, enviou uma circular às empresas de segurança privada comunicando o novo aumento de 10,92% para vigilantes e ASPs, na data-base, 1º de fevereiro.

No ofício circular, com data do dia 12 de janeiro, ele informa que “os reajustes salariais e do vale-alimentação, a partir de 01/02/2022, já ficaram definidos como resultante da aplicação do INPC/IBGE acumulado no  período de 01/01/2021 a 31/12/2021, acrescido de 0,76366% para vigilantes e ASPS. Alimentação INPC + 1,165%”.

O percentual de 0,76366% nos salários refere-se a uma das parcelas de reposição do resíduo das perdas de 2020 (que não teve aumento), conforme a convenção firmada com as empresas, em setembro, pelos quatro sindicatos que lutaram por quase dois anos para conquistar este acordo: Sindivigilantes do Sul e os sindicatos de São Leopoldo, Pelotas e Uruguaiana.

Restam mais quatro parcelas de reposição que serão pagas nas próximas datas-bases.

Como ficam os salários

– Assim, o salário dos vigilantes passa a ser R$ 8,02 por hora e o piso salarial R$ 1.764,40.

– O ASP passa a receber R$ 6,32 por hora e salário-base de R$ 1.390,40.

– Já o VA foi majorado para R$ 23,93 que corresponde a 11,32% de aumento, da soma de 10,16% da inflação mais 1,165% de perdas passadas.

– Fica ainda outra parcela de 1,165% de reposição do VA para a próxima data-base, em 2023.

– Esses valores serão pagos a partir de março.

Uma grande conquista

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), até novembro do ano passado:

– 48,8% dos acordos salariais de todas as categorias no Brasil ficaram abaixo da inflação (a maioria)

– Somente 34,7% foram iguais à inflação

– Apenas 16,5% reajustaram acima da inflação.

– Aumentou no país o número de reajustes parcelados (11,3%).

“Por isso podemos dizer que foi uma grande conquista o que nós conseguimos, com reposição integral da inflação e mais a recuperação das perdas de 2020, através desses quatro sindicatos, Sindivigilantes do Sul, São Leopoldo, Pelotas e Uruguaiana”, afirmou o presidente do sindicato, Loreni Dias.  “Até o corte das mensalidades e das cotas nós sofremos nesse enfrentamento que tivemos com as empresas”, acrescentou.

“Outros sindicatos pelegos, que assinam tudo que os patrões querem, que já tinham fechado acordo no início do ano, vão ter aumento nas nossas costas, pegaram carona no nosso acordo, porque depois que assinamos a nossa convenção foram pedir aditivos aos patrões nas convenções deles, uma pouca vergonha”, concluiu Dias.

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MAIORIA DAS NEGOCIAÇÕES SALARIAIS EM 2021 PERDEU PARA A INFLAÇÃO. NÚMERO DE REAJUSTES PARCELADOS AUMENTOU

Metalúrgicos do ABC, em São Paulo

Metalúrgicos do ABC, em São Paulo



O desempenho das negociações salariais no Brasil, avaliadas até novembro pelo Dieese, é negativo para os trabalhadores e trabalhadoras.

A maioria ou quase a metade (48,8%) dos acordos analisados ficou abaixo da inflação, medida pelo INPC-IBGE. Segundo o instituto, aumentou o número de reajustes com parcelamento, provável reflexo do aumento da inflação no país neste ano.

Assim, de janeiro a novembro, segundo o Dieese, os reajustes salariais acima do INPC representaram apenas 16,5% do total.

Os reajustes abaixo da inflação são 48,8% e os iguais à inflação 34,7%. A variação média dos reajustes está em -0,86%.

No mesmo período, 11,3% dos acordos tiveram parcelamento dos reajustes.

Ao longo do ano, cresceu o índice necessário para repor perdas salariais. Em dezembro, o INPC acumulado em 12 meses foi de 10,16%. Em 2020, esse índice somou 5,45%.

Reposição se consegue com luta

Não existe reposição automática da inflação, não há lei e nem norma trabalhista para isto, é algo que se consegue com luta, na negociação com as entidades patronais.

Algumas categorias profissionais conseguiram assegurar reajustes equivalentes ao INPC, caso dos metalúrgicos do ABC paulista (foto), por exemplo. Os bancários já haviam assegurado, em 2020, acordo com dois anos de duração.

Por sua vez, os químicos no estado de São Paulo também asseguram reajuste pela inflação. Segundo cálculos do Dieese, só os reajustes dos metalúrgicos do ABC e dos químicos representam R$ 2,2 bilhões a mais na economia.

Vigilantes no RS tiveram grande conquista

Isto demonstra a grande conquista que os vigilantes da base do Sindivigilantes do Sul e dos sindicatos de São Leopoldo, Pelotas e Uruguaiana tiveram no Estado. Eles garantiram a reposição integral da inflação na data-base, primeiro de fevereiro, mais uma parcela de recuperação da perda de 2020 (0,76%), somando 10,92% de reajuste salarial.

Leia mais clicando no link:

Atenção vigilantes: será de 10,92% o reajuste dos salários na data-base, em fevereiro

Fonte: Sindivigilantes do Sul, com informações do Dieese e da RBA – Rede Brasil Atual.

Foto: Adonis Guerra – SMABC

 

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JUSTIÇA ACOLHE TODOS OS PEDIDOS DE BLOQUEIO DE CONTAS DA UNIVIG NAS AÇÕES INDIVIDUAIS



Todos os pedidos de bloqueio das contas da Univig Vigilância Patrimonial, em ações individuais ajuizadas pelo escritório que presta assessoria ao sindicato (Young, Dias, Lauxen & Lima Advogados Associados), foram acolhidos pela Justiça, informa o advogado Maurício Vieira da Silva, assessor jurídico do Sindivigilantes do Sul.

As ações foram ajuizadas em regime de plantão jurídico, pois o Judiciário se encontra em recesso, e as decisões foram do juiz plantonista. Segundo o advogado, o bloqueio de contas tem por objetivo garantir os pagamentos dos processos que os vigilantes estão movendo individualmente, através do escritório.

É mais uma vitória importante para os vigilantes através do esforço do jurídico do sindicato, em benefício daqueles que procuram seus serviços.

“Quanto aos pedidos de baixa na carteira, liberação de alvará para FGTS e Seguro Desemprego e pagamento dos salários, serão analisados pelo juiz responsável pela causa após o término do recesso do Judiciário, dia 22 de janeiro”, informa o assessor jurídico.

Para os demais vigilantes da empresa, que estão sofrendo com atrasos de salários, décimo-terceiro e outros direitos lesados, continua a orientação para que compareçam no plantão da assessoria jurídica, às segundas, terças e quartas-feiras, das 10h às 14 horas, para encaminhamento das ações individuais.

Situação instável

Nas suas decisões, o juiz plantonista ressalta que os documentos do processo evidenciam indícios de que a Univig se encontra em situação bastante instável, com risco real de ter cancelada sua licença para exercício da atividade econômica, mantida atualmente em caráter precário, por força de medida liminar.

Considera ainda que a resposta da Univig ao ofício enviado pelo sindicato “denota a dificuldade financeira pela qual a empresa passa, corroborando com a incerteza de obtenção de resultado útil ao processo em caso de eventual procedência dos pedidos”.

Neste sentido, o juiz considerou procedente as ações e concedeu o bloqueio de valores nas contas da empresa.

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ATENÇÃO VIGILANTES: SERÁ DE 10,92% O REAJUSTE DOS SALÁRIOS NA DATA-BASE, EM FEVEREIRO

Para se conseguir isto, foi preciso enfrentar muita pressão e muita luta,  disse o presidente

Para se conseguir isto, foi preciso enfrentar muita pressão e muita luta, disse o presidente



O presidente Loreni Dias anunciou, na manhã desta terça-feira (11), que o reajuste salarial da categoria na data-base, primeiro de fevereiro, será de 10,92%. Com isso, o piso salarial dos vigilantes vai aumentar para R$ 1.764,35 e dos ASP para R$ 1.390,98 – valores que serão pagos a partir de março.

Esse percentual de 10,92% corresponde à reposição integral da inflação, divulgada pelo IBGE, que fechou os últimos 12 meses em 10,16% pelo índice nacional de preços ao consumidor (INPC), mais 0,76366% referente a uma das parcelas de reposição das perdas de 2020.

Quando o Sindivigilantes do Sul assinou a convenção coletiva de trabalho (CCT) em setembro do ano passado, após muita luta, com 6,01% de reajuste, ficou garantido e assinado também este novo aumento para a data-base de 2022.

“Já garantimos o reajuste de 2022 e pela primeira vez, em muitos anos, os vigilantes ficam sabendo tão cedo do próximo aumento, com a reposição integral da inflação, que muito poucos sindicatos estão conseguindo, e ainda a parcela da reposição das perdas passadas”,  disse o presidente.

Vale-alimentação sobe 11,32%

O vale-alimentação sobe na data-base para R$ 23,93 com a reposição integral da inflação, mais uma reposição de perdas de 1,165%, somando 11,32% de reajuste.

“Conseguimos isto sofrendo muita pressão da patronal e da oposição pelega, inclusive fazendo abaixo-assinado contra nós, e enfrentando os sindicatos pelegos de outras bases, que assinaram acordos zerados, do jeito que os patrões queriam, e agora estão fazendo aditivos para igualar com a nossa convenção”, ressaltou Dias.

Ele disse ainda que “com a resistência da diretoria do Sindivigilantes do Sul e dos sindicatos de Pelotas, São Leopoldo e Uruguaiana, nós vencemos, duas batalhas, uma em 2020, que a pelegada assinou zerada e nós garantimos a reposição dessas perdas, e agora com uma grande vitória, já garantimos o aumento de 2022 com a reposição integral da inflação”.

“Não é exatamente o que a gente queria, mas com toda a crise econômica que existe, agravada pela pandemia do coronavírus, podemos dizer que foi uma grande conquista, sem dúvida”, afirmou Dias. “A pelegada agora que corra atrás para tentar se igualar com o que conquistamos”, completou.

Leia também:

Maior parte das negociações salariais perde da inflação em 2021. Aumenta o número de reajuste parcelados diz Dieese

Íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho 2021

Aqui tem resistência, aqui tem luta, e só quem luta conquista!

Nota: Os cálculos das tabelas dos salários estão sendo feitos, assim que forem concluídos publicaremos no site do sindicato, como sempre.

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CENTRAIS SINDICAIS QUEREM DEBATER REVOGAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, e de mais nove centrais pedem que a MP seja devolvida pelo presidente do Congresso

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, e de mais nove centrais pedem que a MP seja devolvida pelo presidente do Congresso



O presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, e mais cinco presidentes de centrais sindicais divulgaram quinta-feira (6) uma nota em que defendem o debate no Brasil para que a reforma Trabalhista de Michel Temer, aprovada em 2017, seja revogada, assim como fez o novo governo da Espanha, de centro-esquerda.

Para as centrais, o retorno de direitos dos trabalhadores na Espanha é uma sinalização de que o mesmo pode ser feito no Brasil, já que a reforma aqui não trouxe os 6 milhões de empregos anunciados. Ao contrário, aumentou o desemprego, precarizou as relações trabalhistas e ainda retirou renda dos trabalhadores e trabalhadoras.

Confira a íntegra da nota das Centrais Sindicais

Centrais Sindicais saúdam acordo trabalhista espanhol.
Precarização do emprego não gera desenvolvimento

As Centrais Sindicais saúdam com louvor os novos ventos que sopram da Espanha no mundo do trabalho. Em 23 de dezembro, o Conselho de Ministros aprovou o Decreto-Lei Real que trata do acordo articulado pelo governo espanhol com as entidades sindicais (CCOO e UGT) e empresarias (CEOE e CEPYME) para reformular as regras laborais e de relações de trabalho naquele país.

Após a eleição majoritária espanhola de 2019, vencida por uma coalizão de centro-esquerda, foi aberto um debate entre sindicatos, empresários e governo que resultou no Decreto-Lei Real, proposta que será apreciada pelo parlamento espanhol.

Ainda na campanha eleitoral, a sociedade demonstrou que queria mudanças. Essa pressão estimulou negociações entre sindicatos e representantes patronais. O governo eleito captou essa demanda social e tem incentivado essa relação.

Entendemos que esse novo acordo pode ser uma sinalização que estimule reabrirmos esse debate também no Brasil. Recordemos que a reforma trabalhista espanhola é fonte de inspiração para realizar no nosso país o desmonte dos direitos, a precarização dos vínculos laborais e o ataque os sindicatos e às negociações. O argumento é o mesmo: reduzir o custo do trabalho para gerar empregos.

Passados quatro anos está claro que os objetivos da reforma trabalhista de Michel Temer, ampliada e aprofundada por Bolsonaro, revelou-se um desastre para a classe trabalhadora e para a nação. Nesse período o desemprego aumentou, a precarização e a insegurança laboral se generalizaram, arrocho salarial, pobreza e desigualdade se expandiram, trazendo crescimento econômico rastejante e aumento das mazelas sociais.

Esse já era o quadro antes da pandemia de março de 2020. Após a adoção das medidas necessárias para contenção do coronavírus, a crise se tornou uma verdadeira calamidade.

Vemos as mudanças que se aceleram no mundo do trabalho e nas relações laborais e, diante disso, como representantes da classe trabalhadora, temos o direito de exigir que o diálogo prevaleça para formular as necessárias mudanças, o que nos foi negado desde a posse de Bolsonaro em 2019. No debate eleitoral de 2022 a geração de emprego de qualidade, a valorização dos salários, a proteção laboral, social, previdenciária e sindical deverá ser central.

Este debate será também um incentivo para que mais trabalhadores se candidatem e possam nos representar no Congresso Nacional e Assembleias Legislativas.As mudanças que estão acontecendo na Espanha nos dão a esperança de que por aqui também possamos rever pontos de uma reforma que foi imposta sem um debate social e com um deliberado viés pró capital e antissindical.

A unidade de ação das centrais sindicais brasileiras abraça essa causa, e aposta no caminho do entendimento e da mobilização para o beneficio de toda sociedade.

São Paulo, 5 de janeiro de 2022.

Assinam

Sérgio Nobre, Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Antonio Neto, Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
Adilson Araújo, Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Foto: Roberto Parizzotti

Fonte: CUT Brasil

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