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VIGILANTE DE CACHOEIRINHA FOI O PRIMEIRO SORTEADO NA PROMOÇÃO DO SINDICATO

Sorteio - site



No primeiro dia do sorteio de prêmios promovido pelo Sindivigilantes do Sul, nesta manhã,
o ganhador foi Gilmar dos Santos, de Cachoeirinha, vigilante da Ensel Serviços de Vigilância, que ganhou um fogão de quatro bocas.
Houve um segundo ganhador, mas como não se enquadrou nos critérios da promoção o prêmio, uma cama box, vai ser sorteada novamente amanhã (02/06), às dez horas, juntamente com um smartphone e uma fritadeira elétrica sem óleo.
O sorteio foi acompanhado pelo presidente Loreni Dias, que destacou que a premiação é um presente do sindicato e uma forma de homenagear a categoria pelo Dia do Vigilante, que se comemora em 20 de junho, quando serão sorteados dez grandes prêmios, entre eles 5 mil reais e uma moto.
Todos os próximos sorteios serão realizados diariamente, até o Dia do Vigilante (20 de Junho), sempre às dez horas da manhã, por um sistema da Direta Sistemas, empresa de software com sede em Blumenau. Ela atende 1.700 sindicatos no país e já realizou centenas de sorteios para sindicatos, centrais e federações sindicais.

Quem for sorteado uma vez não concorre aos demais prêmios, mas volta a concorrer junto com os (as) demais ao prêmio principal, a motocicleta, dia 20.Na foto, o presidente Loreni Dias acompanha o sorteio, com o representante da Direta, Alex Gustavo Pereira, a funcionária Denise Maia, que operou o sistema, a vigilante e apoio Maria Elair Silva e a funcionária Paola Barbosa.

Veja a lista completa dos prêmios e as datas dos sorteios. Concorrem todos os sócios e sócias
que se associaram até 28 de fevereiro e com as mensalidades em dia.

Dia 1º de junho
1- Cama box (será sorteada novamente dia 2/6)
2- Fogão 4 bocas

Dia 2 de junho
1- Smartphone
2- Fritadeira elétrica sem óleo
3- Cama box

Dia 3 de junho
1- Máquina de lavar roupas 11 kg (Eletrolux)
2- Forno elétrico

Dia 4 de junho
1- Panela elétrica
2- Ar-condicionado

Dia 6 de junho
1- TV de 43 polegadas smart
2- Micro-ondas

Dia 7 de junho
1- Churrasqueira elétrica
2- Bicicleta

Dia 8 de junho
1- Notebook
2- Smartphone

Dia 9 de junho
1- Freezer
2- Caixa de som

Dia 10 de junho
1- Fritadeira elétrica sem óleo
2- Forno elétrico

Dia 11 de junho
1- Prêmio de 2 mil reais
2- Ar-condicionado

Dia 13 de junho
1- Máquina de lavar
2- Panela elétrica

Dia 14 de junho
1- Fogão 4 bocas
2- Bicicleta

Dia 15 de junho
1- Geladeira duplex
2- Micro-ondas

Dia 17 de junho
1- Panela elétrica
2- Smartphone

Dia 18 de junho
1- Freezer
2- Caixa de som

Dia 20 de junho – Dia do Vigilante
1- Uma moto
2- Prêmio de 5 mil reais
3- TV 50 polegadas
4- Notebook
5- Máquina de lavar roupas
6- Geladeira duplex
7- Ar-condicionado
8- Forno elétrico
9- Churrasqueira
10- Freezer

BOA SORTE!

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COMEÇAM AMANHÃ (4ª f.) OS SORTEIOS DE PRÊMIOS PARA SÓCIOS DO SINDICATO

Dias: é uma grande vitória, diante de toda pressão da patronal

Dias: é uma grande vitória, diante de toda pressão da patronal



Começam nesta quarta-feira, dia 1º de junho, os sorteios de prêmios pelo Dia do Vigilante, que se comemora em 20 de junho. Como foi amplamente divulgado no início do ano, concorrem todos os sócios do Sindivigilantes do Sul que se associaram até o dia 28 de fevereiro.

“É uma maneira de homenagearmos neste mês os vigilantes e os nossos sócios, especialmente, com uma premiação bastante significativa, uma vez que não tivemos nos últimos anos a possibilidade de realizarmos a nossa tradicional festa”, disse o presidente Loreni Dias. “Um abraço e boa sorte todos e todas que vão concorrer”, completou.

Os sorteios serão transmitidos ao vivo por lives do facebook, a partir das 10 horas da manhã. Eles serão realizados através de um sistema implementado pela Direta Sistemas, empresa com sede em Blumenau que é líder no Brasil no desenvolvimento de softwares para gestão sindical, atendendo 1.700 sindicatos, confederações e centrais sindicais no país todo.

Centenas de sindicatos já realizaram sorteios com o programa da Direta, que roda a lista de sócios e faz o sorteio mostrando os nomes das pessoas premiadas, na mesma hora. Saiba mais sobre a empresa clicando aqui.

Vão ser dois prêmios diários, em todos os dias úteis, até o Dia do Vigilante, quando serão 10 prêmios, incluindo 5 mil reais e uma motocicleta. Chegou-se a pensar em fazer o sorteio pela loteria federal, mas a loteria só acontece duas vezes por semana, quartas e sábados.

Veja a lista completa dos prêmios e as datas dos sorteios:

Dia 1º de junho
1- Cama box
2- Fogão 4 bocas

Dia 2 de junho
1- Smartphone
2- Fritadeira elétrica sem óleo

Dia 3 de junho
1- Máquina de lavar roupas 11 kg (Eletrolux)
2- Forno elétrico

Dia 4 de junho
1- Panela elétrica
2- Ar-condicionado

Dia 6 de junho
1- TV de 43 polegadas smart
2- Micro-ondas

Dia 7 de junho
1- Churrasqueira elétrica
2- Bicicleta

Dia 8 de junho
1- Notebook
2- Smartphone

Dia 9 de junho
1- Freezer
2- Caixa de som

Dia 10 de junho
1- Fritadeira elétrica sem óleo
2- Forno elétrico

Dia 11 de junho
1- Prêmio de 2 mil reais
2- Ar-condicionado

Dia 13 de junho
1- Máquina de lavar
2- Panela elétrica

Dia 14 de junho
1- Fogão 4 bocas
2- Bicicleta

Dia 15 de junho
1- Geladeira duplex
2- Micro-ondas

Dia 17 de junho
1- Panela elétrica
2- Smartphone

Dia 18 de junho
1- Freezer
2- Caixa de som

Dia 20 de junho – Dia do Vigilante
1- Uma moto
2- Prêmio de 5 mil reais
3- TV 50 polegadas
4- Notebook
5- Máquina de lavar roupas
6- Geladeira duplex
7- Ar-condicionado
8- Forno elétrico
9- Churrasqueira
10- Freezer

BOA SORTE!

 

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VEREADOR OLIBONI E SINDICATO TIVERAM AUDIÊNCIA COM SECRETÁRIO DA SAÚDE DA CAPITAL

Secretário Sparta, à direita, recebeu o vereador e direção do sindicato

Secretário Sparta, à direita, recebeu o vereador e direção do sindicato



Na sexta-feira (27), o presidente Loreni Dias, o diretor Fabiano Sanhudo, o advogado Maurício Vieira, da assessoria jurídica, e o vereador Aldacir Oliboni (PT), tiveram uma reunião com o secretário da Saúde de Porto Alegre, Mauro Sparta, na qual denunciaram a truculência contra o sindicato no Hospital de Pronto Socorro (HPS).

Na audiência, marcada pelo vereador Oliboni, o sindicato relatou que Sanhudo, como é  conhecido, foi afastado do HPS, por determinação da direção, onde trabalhava há 11 anos. Além disso, ouviu do gestor do contrato, Marcelo Salamoni  que ele não retorna ao hospital “nem como visita” e que não quer a presença do sindicato no  hospital.

A causa de tudo foi a ação do Sindivigilantes cobrando da Seltec, que faz a vigilância no hospital e em várias unidades de saúde, e da direção do hospital, providências para os frequentes atrasos de salários dos vigilantes, que vêm acontecendo há meses. O gestor do contrato invadiu a sala dos vigilantes e Sanhudo só não foi agredido porque havia uma mesa entre eles.

O advogado do Sindivigilantes ressaltou que o sindicato teve uma reunião com o diretor administrativo do HPS, Lisandro Zwiernik, mas nenhuma providência foi tomada em relação à postura antissindical do gestor e Sanhudo continua afastado do posto. “Nunca vi tamanha animosidade contra um sindicato num órgão público como naquela reunião”, disse dr. Maurício.

“Estamos aqui para pedir ao sr. que tome providências, para nós não termos que tomar outras providência, porque não vamos deixar assim e vamos procurar que o Sanhudo volte para lá, onde tem 11 anos de casa, até mesmo com uma audiência pública se for preciso”, disse Dias. Ele denunciou ainda que funcionários fizeram um abaixo assinado pela volta do colega e sofreram ameaças do mesmo gestor.

Foi mencionado também o caso do Mercado Público, onde os vigilantes, da mesma forma, vêm sofrendo há meses pelos atrasos de salário e o vice-presidente, Luis Paulo Motta, foi agredido com um soco pelo supervisor da empresa Muhl, Claudiomiro Peres.

O secretário Esparta disse que a Prefeitura vem pagando em dia a empresa e que, a partir desta denúncia, vai encaminhar uma averiguação do que aconteceu no HPS, para providências. Um dos assessores do secretário disse que a Seltec  já foi advertida pelos atrasos e estão sendo aplicadas contra ela “todas as sanções possíveis”.

“Vou continuar exercendo o  papel de fiscalizar, denunciar e buscar  proteger os trabalhadores dessas injustiças, porque empresas que não cumprem contratos e a legislação não podem prestar serviços à prefeitura”, afirmou o vereador Oliboni. O sindicato está encaminhando ações judiciais visando a recondução de Sanhudo ao posto e a punição dos responsáveis pela agressão ao vice-presidente Motta.

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VEREADOR OLIBONI COBRA DA PREFEITURA PROVIDÊNCIAS CONTRA TERCEIRIZADAS QUE NÃO PAGAM EM DIA

Vereador marcou audiência com secretário da saúde para tratar do assunto (Foto: Divulgação)

Vereador marcou audiência com secretário da saúde para tratar do assunto (Foto: Divulgação)



O vereador Aldacir Oliboni (PT) fez pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de Vereadores denunciando que as empresas terceirizadas da Prefeitura de Porto Alegre não estão pagando os seus trabalhadores em dia. Ele citou o caso dos vigilantes da Saúde, HPS e Mercado Público como exemplos.

Veja o vídeo:

 

Link no Youtube:

https://youtu.be/0okLAIB81h4

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SINDICATO PUBLICA EDITAL MARCANDO ELEIÇÃO PARA FINAL DE JUNHO

Dias espera que haja avanço na proposta patronal

Dias espera que haja avanço na proposta patronal



O Sindivigilantes do Sul publicou nesta quarta-feira (25), no jornal Correio do Povo, página 19, o Edital de Convocação da Eleições para renovação da direção e conselho fiscal para o quadriênio 2023-2027.

Assinado pelo presidente Loreni Dias, o edital informa que a votação inicia às 08 horas do dia 28 de Junho e finaliza às 22 horas do dia 1º de Julho, a menos que não se atinja o quórum previsto no estatuto do sindicato.

O presidente disse que espera uma grande participação dos vigilantes sócios na votação, para que se atinja o quórum dentro do prazo e que,  como havia dito, a eleição foi marcada assim que o sindicato conseguiu recursos suficientes para o custeio de toda a estrutura necessária.

“Estamos muito atentos para garantir uma eleição tranquila e séria, com a mais ampla participação dos sócios e sócias para que exerçam o seu direito democrático de escolher, sem maiores dificuldades, a próxima diretoria do sindicato”, disse.

Serão 16 urnas no total, uma fixa na sede do sindicato e 15 itinerantes, na capital e interior.

Urna 1 – localizada na sede do sindicato, na rua Voluntários da Pátria, 595, sala 501, em Porto Alegre.

Urna 2a – com circulação postos de trabalho localizados no Centro Histórico da cidade.

Urna 2b – com circulação nos postos de trabalho localizados no Centro Histórico da cidade.

Urna 3 – com circulação nos bairros Cidade Baixa, Menino Deus, Joao Pessoa, Azenha, Gloria e Santa Tereza.

Urna 4 – com circulação nos bairros Tristeza, Wesceslau Escobar, Cavalhada Juca Batista, Belém Novo e Restinga.

Urna 5 – com circulação nos bairros Partenon, Ipiranga e Lomba do Pinheiro.

Urna 6 – com circulação nos bairros Independência, Auxiliadora e Protásio Alves.

Urna 7 – com circulação nos bairros Farrapos, Navegantes, Humaitá e Anchieta.

Urna 8 – com circulação nos bairros Assis Brasil, Porto Seco, Sarandi, Cristovão Colombo e Benjamin.

Urna 9 – com circulação nos postos localizados na cidade de Canoas, Parque Industrial.

Urna 10 – com circulação nos postos localizados nas cidades de Cachoeirinha, Gravataí, Glorinha mais Parque Industrial Cachoeirinha e Parque Industrial Gravataí.

Urna 11 – com circulação nos postos localizados nas cidades de Viamão, Alvorada mais Parque Industrial Viamão e Parque Industrial Alvorada.

Urna 12 – com circulação nos postos localizados nas cidades de Santo Antonio da Patrulha, Osório, Tramandaí, Imbé, Capão da Canoa, Torres e demais Cidades do Litoral Norte, Mostardas, Capivari e Palmares, Camaquã, Tapes, Sentinela do Sul, Amaral Ferrador, Cerro Grande, Barra do Triúnfo e Sertão Santana.

Urna 13 – com circulação nos postos localizados nas cidades de Eldorado do Sul, Guaíba, Nova Santa Rita, São Jerônimo, Charqueadas, Arroio dos Ratos, Butiá, Minas do Leão e demais Cidades da Região Carbonífera.

Urna 14 – com circulação nos postos localizados nas cidades de Cachoeira do Sul, São Gabriel, Rosário do Sul, Caçapava do Sul, São Vicente do Sul, Vila Nova do Sul e Região Central do Estado.

Urna 15 – com circulação nos postos localizados nas cidades de Três Passos, Frederico Westphalen, Irai, Criciumal, Redentora, Horizontina, Dr Mauricio Cardoso, Santa Rosa, Coronel Bicaco, Santo Augusto, Campo Novo, Humaita, Derubadas, Salto Ijui, Panambi e Cruz Alta.

Urna 16 – com circulação nos postos localizados nas cidades de Santo Ângelo, São Miguel das Missões, Caibate, São Luiz Gonzaga, Santo Antonio, São Borja, Santiago, Bossoroca, São Nicolau, Pirapo, Roque Gonzales, Porto Xavier, Cerro Largo, São Paulo das Missões, Guarani das Missões, Candido Godoy e Garruchos.

O edital salienta-se que, independentemente da nominação dos bairros e cidades referidos, as urnas itinerantes percorrerão os postos e empresas onde tenham associados aptos ao exercício do voto, conforme relação de associados fornecida pela secretaria do sindicato, tudo visando garantir uma ampla participação dos associados.

Visando garantir a segurança dos eleitores e demais membros integrantes do pleito eleitoral, o Sindicato informa também que deverão ser observados os mesmos protocolos de segurança sanitária vigentes nos decretos do Estado do Rio Grande do Sul, tais como uso de máscara, álcool em gel, etc.

Edital 2022 - Eleição

 

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ENTIDADES LANÇAM CAMPANHA POR REVOGAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA QUE VENDEU ILUSÕES

Para professor espanhol, revisão da lei no país ajuda a superar cultura de “sempre rebaixar e degradar” condições de trabalho. Mudanças exigem diálogo social.



Entidades do mundo acadêmico, jurídico e sindical se uniram para lançar campanha pela revogação da “reforma” trabalhista (Lei 13.467, de 2017). O passo inicial do movimento “Revoga Já” foi dado no último sábado (14), com seminário durante todo o dia, presencial e virtual, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

A recente experiência na Espanha foi um dos cenários examinados. Para o professor Francisco José Trillo Párraga, mais conhecido como Paco Trillo, da Universidade de Castilla-La Mancha, nenhuma reforma pode ser feita pelo caminho autoritário, “mas por acordo, por diálogo social”.

O caso brasileiro pode ser visto como exemplo. O secretário de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle, lembrou que originalmente o projeto de reforma do Executivo tinha sete artigos e 19 dispositivos. Saiu do Congresso com 117 artigos e 138 dispositivos.

“E foi feita a toque de caixa”, lembrou. “Foi apresentado relatório na segunda, na terça aprovado o regime de urgência e aprovado na mesma semana na Câmara, sem nenhum tipo de debate.”

Argumentos falaciosos

No Senado, o dirigente acredita que alguns parlamentares foram iludidos com a promessa feita por líderes do governo de que uma medida provisória “corrigiria” alguns pontos do projeto. Essa MP nunca apareceu. “Foi sancionado na íntegra.” No mesmo período, acrescentou, outro projeto que liberou completamente a terceirização (Lei 13.429, também em 2017).

“A pejotização aumentou de forma assustadora, o trabalho intermitente, precário. Todos os dias tem uma tentativa (de aprofundar a reforma trabalhista), com artigos e emendas nefastas para a classe trabalhadora”, afirmou o sindicalista.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), os governistas “venderam muitas ilusões para convencer a população acerca da necessidade de flexibilização dos direitos”. A argumentação recorrente era de que isso precisava ser feito para que o emprego crescesse.

“Nós sabíamos e denunciamos que os argumentos eram falaciosos. E a aprovação da terceirização deixou claro que o interesse era tirar direitos e aumentar a exploração da mão de obra.”

Trabalhador empobreceu

O cenário é de empobrecimento, disse Paim. Ele citou dados do Dieese mostrando que, em março, mais da metade dos acordos salariais ficou aquém do INPC. Situação agravada pelo fim da política de valorização do salário mínimo. O piso nacional chegou a corresponder a US$ 350, e hoje está em torno de US$ 250.

Além disso, novas modalidades de trabalho, como os aplicativos, se caracterizam por jornadas extenuantes “e não têm sequer reconhecidos os seus direitos trabalhistas básicos”. “Que país é este?”, indagou o senador, que é relator do projeto que prevê o chamado Estatuto do Trabalho, apresentado ainda em 2018.

Paco Trillo apontou reformas que foram impostas ao longo do anos, que desenvolveram certa cultura na Espanha de que, por exemplo, “um mau emprego seria melhor do que o desemprego.” Isso abriu caminho, lembrou, para a contínua degradação das modalidades de contratação e ampliando os contratos temporários, com alta rotatividade, o que prejudicava tanto a situação do trabalhador como a própria economia.

“Uma tendência de sempre, sempre, sempre rebaixar e degradar condições de trabalho”, afirmou o pesquisador, para quem um certo “déficit democrático” proporcionou a reforma trabalhista de 2012, agora revisada. Mas a mudança obtida representa apenas um “ponto de partida”, lembrou.

A ministra Delaíde Miranda Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho, lembrou que 17 dos 27 integrantes do TST assinaram manifesto em que fundamentavam sua posição contrária ao projeto. “Nós havíamos falado sobre o resultado nefasto que teria a reforma trabalhista”, afirmou a também integrante da Associação Juízes para a Democracia (AJD).

Ela observou, por exemplo, que o princípio do legislado sobre o negociado, defendido pelo setor patronal, sempre se aplicou em prejuízo do trabalhador. A rigor, acrescentou a ministra, “o Brasil nunca teve um Estado de bem-estar social completo”.

Leia também:

12 pontos em que o trabalhador foi prejudicado pela reforma trabalhista

Fonte: CNTV / Vitor Nuzzi – RBA / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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NOTA PÚBLICA – DENÚNCIA: EMPRESA DE SEGURANÇA DO MERCADO PÚBLICO USA VIOLÊNCIA CONTRA O SINDICATO E PERSEGUE TRABALHADORES. SINDICATO EXIGE PROVIDENCIAS DA PREFEITURA

Vice-presidente Motta, à direita, foi agredido pelo supervisor da empresa

Vice-presidente Motta, à direita, foi agredido pelo supervisor da empresa



O Sindivigilantes do Sul vem repudiar as barbaridades que estão acontecendo no Mercado Público de Porto Alegre, da parte da empresa do Grupo Muhl, responsável pela segurança do estabelecimento, que está agindo com total desrespeito aos direitos dos seus funcionários, além da truculência contumaz contra a diretoria do Sindivigilantes do Sul, chegando ao ponto da agressão contra o nosso vice-presidente, Luiz Paulo Motta.

Desde a primeira vez que diretores do sindicato se dirigiram ao Mercado Público, meses atrás, a fim de verificar denúncias anônimas de irregularidades na empresa, sempre foram recebidos com grande hostilidade e agressões verbais por seus chefetes.

Segunda-feira, dia 16, numa manifestação de apoio aos vigilantes que, na metade do mês, ainda estavam sem receber os salários, os diretores que lá estavam foram interpelados pelo supervisor Claudiomiro Peres.  Após tentar impedir que os diretores circulassem com a bandeira do sindicato num lugar que é público, ele desferiu um soco no rosto do vice-presidente.

Uma violência absurda e inaceitável desse sujeito, de postura sempre desrespeitosa e agressiva com nossa direção.

Não bastasse isso, hoje fomos procurados por um trabalhador e uma trabalhadora demitidos pela Muhl (ele é nosso sócio), numa clara perseguição aos que se insurgiram contra os repetidos atrasos de salários e buscaram apoio no seu sindicato. Ao ser cobrado por telefone pelo diretor Luiz Henrique Aguiar, o dono, Valmor Muhl, afirmou que vai demitir mais gente ainda. Porém, tinha garantido ao sindicato que não haveria represália contra ninguém.

Está claro que essa empresa não tem condições de prestar um serviço público de qualidade, onde o comportamento civilizado e o cumprimento dos deveres trabalhistas são requisitos obrigatórios. Assim, por seu histórico de truculência contra o sindicato, os recorrentes atrasos salariais e a perseguição aos trabalhadores, o Sindivigilantes EXIGE providências da Prefeitura.

Com nossa assessoria jurídica vamos processar a empresa, seu dono, o supervisor, e o Mercado Público, pela agressão ao diretor, pela perseguição aos trabalhadores, pela conduta antissindical, visando a sua devida punição, com indenização por danos morais e as demais penalidades previstas em lei.

Nenhuma violência vai nos intimidar, vamos seguir lutando pelos trabalhadores e defendendo seus direitos!

A Direção – Sindivigilantes do Sul
18-05-2022

Leia mais:

Sindicato faz protesto no mercado público contra atraso dos salários

Veja também:

https://youtu.be/z5XCfK8gLhM

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SINDICATO DENUNCIA EMPRESA E CONDOMÍNIO POR TRATAMENTO DESUMANO CONTRA TRABALHADORES

São diversas as situações irregulares denunciadas ao Ministério Público do Trabalho, que chegaram ao sindicato através de um trabalhador.



O Sindivigilantes do Sul encaminhou denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT)  contra a empresa Esquadrão Pretoriana e um condomínio residencial de Porto Alegre, por tratamento desumano e rigor excessivo contra cerca de 20 trabalhadores, entre vigilantes, vigias e porteiros.

São diversas as situações irregulares relatadas ao MPT, que chegaram ao sindicato através de um trabalhador. A denúncia diz que estão exigindo desses trabalhadores o cumprimento das suas longas jornadas em pé, não sendo permitido sentar, de forma “extenuante e desumana”.

Das 13 horas trabalhadas, diariamente, os vigilantes passam oito horas caminhando, em rondas de 30 minutos, e o restante em pé, sem nunca poder sentar. Até mesmo para ir ao banheiro eles têm dificuldades, pois precisam pedir licença ao líder, que costuma demorar muito até conceder a liberação.

Mesmo que os trabalhadores sejam contratados para realizar jornada 12×36, das 07h às 19h, essa jornada não é respeitada, pois lhes é exigido o cumprimento de escala 5×1, sem descanso das 36 horas. Entretanto, a empregadora determina que o registro no controle de jornada seja marcado como se tivessem realizado a 12×36, disse o denunciante.

Vídeos também mostram as  más condições do local de trabalho. O documento ressalta que o condomínio sabe de tudo, mas não tomou nenhuma medida para mudar tal situação. Diante disso, o sindicato solicitou ao MPT para que tome as medidas cabíveis, pedindo a condenação da empresa e do condomínio pelos danos causados aos trabalhadores.

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SINDICATO FAZ PROTESTO NO MERCADO PÚBLICO CONTRA ATRASO DOS SALÁRIOS

Mercado Público - 16052022 - site




Diretores e apoios do Sindivigilantes do Sul realizaram um protesto no Mercado Público de Porto Alegre, nesta manhã de segunda-feira (16), porque os vigilantes do local ainda não tinham recebido o salário do mês, ao contrário do que havia prometido Valmor Muhl, o dono do Grupo Muhl, a empresa de vigilância contratada pela Prefeitura para o posto.

Ele havia dito que sexta-feira, durante a tarde, os 30 vigilantes do posto receberiam os valores em suas contas, mas isto não se confirmou. No final da manhã, contudo, os vigilantes receberam os depósitos em suas contas, após a imprensa ter sido avisada.

Antes disso, o supervisor da empresa, Claudiomiro Peres, tentou impedir a manifestação PACÍFICA do sindicato, quando o diretor Adão Ferreira da Silva abriu a bandeira do Sindivigilantes do Sul no interior do Mercado, e deu um soco no rosto do vice-presidente, Luiz Paulo Motta. Tem várias testemunhas da agressão, entre diretores, vigilantes e clientes.

O sindicato repudia a violência contra o seu diretor por parte do funcionário da Muhl, que deverá responder judicialmente por essa truculência.

Outras duas vezes, o mesmo funcionário já havia agredido verbalmente o diretor financeiro do Sindivigilantes, Luiz Henrique Aguiar da Silva, quando ele foi ao Mercado conferir a situação dos vigilantes, que haviam encaminhado denúncia dos atrasos ao sindicato.

“Viemos reivindicar o salário dos vigilantes, conversamos tranquilamente com  o gestor do posto, Ronaldo, falamos com o dono da empresa, Valmor Muhl, e acabo agredido pelo supervisor”, disse Motta.

“Causa indignação essa truculência, a categoria precisa ver isso e ficar do lado do sindicato, que está lutando pelos vigilantes, não podemos admitir que alguém receba o sindicato dando soco na cara de um diretor, ele e a empresa vão responder por isso”, concluiu Motta.

Atrasos acontecem há meses

A empresa tem outros postos público, como os Centros de Referência e Assistência Social (CRAS), Fasc e Emater, mas nestes locais os salários estão em dia.

Os atrasos dos vencimentos dos trabalhadores do Mercado, porém, já vêm acontecendo há três meses, pelo menos, com a alegação da empresa de que a Prefeitura também vem atrasando os pagamentos das faturas da prestação do serviço.

O sindicato já alertou que não vai aceitar esse jogo de empurra entre município e empresa, pois os prejudicados são os vigilantes, que têm o direito de receber seus vencimentos até o quinto dia útil, seja como for.

O empresário disse que o dinheiro foi depositado sexta-feira e que o problema agora era do banco, mas no início da manhã os vigilantes conferiram suas contas e não havia nem sinal do salário.

Por isso os diretores Motta, Adão, Luiz Henrique Aguiar e os apoios Paulo Roberto Dias e Maria Elair da Silva iniciaram o protesto, em uma das entradas do Mercado, junto às paradas de ônibus (vídeo).

Nenhuma truculência vai intimidar ou impedir o sindicato de continuar lutando pelos trabalhadores da vigilância, a direção e a apoios vão voltar ao Mercado quantas vezes for preciso para defender os direitos dos vigilantes.

Nota: O texto foi atualizado no início da tarde, com a informação da agressão e do depósito dos salários.

 

 

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SINDICATO APOIA MOBILIZAÇÃO DOS VIGILANTES DO MERCADO PÚBLICO

Diretores alertaram que o sindicato não vai aceitar jogo de empurra entre a empresa e prefeitura

Diretores alertaram que o sindicato não vai aceitar jogo de empurra entre a empresa e prefeitura



Os diretores do sindicato Adão Ferreira da Silva e Luiz Henrique Aguiar foram ao Mercado Público de Porto Alegre, quinta-feira (12), para conferir de perto a situação dos vigilantes que trabalham no local. Eles confirmaram que os trabalhadores do Grupo Muhl, empresa de segurança de Lajeado, ainda não tinham recebido o salário de maio.

Mas após a conversa dos diretores do sindicato com o dono da empresa, Valmor Muhl, os salários começaram a ser pagos na tarde de hoje, sexta-feira, com a  promessa de estarem todos regularizados até o final do dia. Ele alegou, como justificativa, que houve um atraso da prefeitura da capital no pagamento das faturas de fevereiro e março, pela prestação do serviço. (o pagamento não se confirmou, veja nota ao final do texto).

São 20 a 30 vigilantes trabalhando no local, que estavam dispostos a realizar uma paralisação, inclusive, mas decidiram esperar com a chegada do sindicato e a promessa do empresário de que tudo seria pago hoje, após o repasse do município.

Ficou avisado, porém, que o sindicato não vai aceitar jogo de empurra entre prefeitura e empresa que prejudique os trabalhadores, como estava acontecendo na área da saúde. É inaceitável que só recebam quase no meio do mês o dinheiro para pagar as suas contas e alimentar suas famílias, disseram os diretores.

Um protesto chegou a ser marcado para segunda-feira de manhã no Mercado, caso não saísse o pagamento. Porém, pelas informações que o diretor Adão recebeu do empresário, o dinheiro começou a chegar nas suas contas bancárias no início da tarde. O sindicato segue atento e agindo para defender os trabalhadores contra esses atrasos que são inaceitáveis.

 (Nota: o sindicato foi informado, neste sábado, que os vigilantes não receberam, ao contrário do que disse o empresário. Por isso, segunda-feira haverá protesto do sindicato no Mercado e há disposição dos trabalhadores de fazerem a paralisação que tinha sido adiada).

 

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