A direção do sindicato tem agido para que, nos casos onde os trabalhadores ficaram sem receber seus direitos da rescisão contratual, o dinheiro seja repassado pelo contratante diretamente para os vigilantes, após o bloqueio das faturas, a fim de garantir que recebam o mais rapidamente possível.
Foi o que acabou de acontecer com os vigilantes da Defensoria Pública da União que tiveram o contrato rescindido quando a Código abandonou o posto em julho. O sindicato pediu o bloqueio das faturas e negociou com a DPU, solicitando o pagamento direto na conta dos trabalhadores.
Nesta terça-feira (28), a diretora Mariza Abrão foi informada pela DPU de que todos os vigilantes receberam as verbas rescisórias. Além disso, 11 dos 13 vigilantes que trabalhavam no posto para a Código permaneceram trabalhando na instituição, pela Vigitec.
Grande esforço
“Foi um grande esforço da nossa diretoria e do dr. Maurício Vieira da Silva (advogado), dos representantes da DPU, Eliane Zabiela e Mateus Arsand, que negociaram para que fosse feito o pagamento direto das verbas rescisórias,”, disse Mariza.
“A gente faz o que pode, nem sempre é tão rápido como gostaríamos, mas temos tido bons resultados nessas negociações, porque se o caso vai para a Justiça a solução demora mais e ainda tem os encargos a serem pagos, enquanto desta forma o vigilante recebe o valor integral e de forma mais rápida”, completou a diretora.
Laboral/Eletrosul
Conforme o sindicato havia anunciado, também os vigilantes da Eletrosul receberam, segunda-feira, diretamente da empresa os valores relativos a 68% da rescisão com a Laboral (Zorya), ficando o restante na dependência da liberação do seguro feito pela empresa.
Depois de muitos atrasos de salários, a Eletrosul rompeu contrato com a Laboral e, com a negociação do sindicato, concordou em pagar diretamente as rescisões dos trabalhadores com o dinheiro das faturas bloqueadas.