Como é sabido por todos (as), a reforma trabalhista trouxe entre suas mudanças a suspensão dos repasses das contribuições sindical e assistencial. Isso é um grande golpe nas finanças dos sindicatos e com o Sindivigilantes do Sul não é diferente, uma vez que tais contribuições representam mais da metade das receitas do sindicato.
As mensalidades, apenas, não são suficientes para cobrir as despesas da entidade, o que nos obriga a tomar medidas emergenciais a fim de equilibrarmos nossas finanças. Tivemos que demitir duas funcionárias na sede e decidimos pelo fechamento de duas subsedes, Cachoeira do Sul e Três Passos, que tinham um número muito pequeno de sócios e davam grande prejuízo.
Ainda estamos discutindo a situação das demais subsedes e dos serviços prestados pelo sindicato, como os convênios médicos e outros. Nosso objetivo é manter as atividades essenciais da entidade da melhor forma possível. Mas a categoria precisa estar consciente que a situação é muito difícil e que a sobrevivência do sindicato depende da contribuição de cada associado e associada.
O sindicato terá o tamanho que a categoria quiser. Porém, lembrem-se que estamos vivendo um momento muito sério no país, com ataques aos direitos da classe trabalhadora como nunca se viu, e um sindicato forte nessa hora é mais necessário ainda. Juntos, podemos enfrentar e superar essa situação.
Haja o que houver, continuaremos trabalhando muito, com as condições que tivermos, para defender, honrar e valorizar nossa categoria. Forte abraço!
Loreni Dias – Presidente – Sindivigilantes do Sul
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