O Sindivigilantes do Sul está ingressando com ação judicial na Justiça do Trabalho contra a Embrase Segurança e Serviços, que encerrou atividades no final de novembro e deixou 40 vigilantes da General Motors (GM), em Gravataí, sem receber as verbas rescisórias, a liberação do FGTS e o encaminhamento do seguro desemprego (para aqueles que não foram contratados pela empresa que assumiu o posto, a Engeseg). Eles receberam o salário do mês e a primeira parcela do 13º da própria GM, que fez o pagamento direto aos trabalhadores.
Hoje esteve no sindicato uma comissão desses ex-funcionários da Embrase para tratar do assunto com o diretor jurídico, Gérson Farias, e o advogado Douglas Moraes de Freitas, da assessoria jurídica do Sindivigilantes. Eles receberam as orientações necessárias e foram informados que, devido ao recesso do Judiciário, em poucos dias, está sendo pedida antecipação de tutela na ação que exige a liberação dos direitos dos trabalhadores pela Embrase.
“Para não deixar desamparado em época festiva o pessoal que não ficou na nova empresa, estamos entrando com processo coletivo contra a Embrase, não contra a GM, que se prontificou a fazer os devidos pagamentos de verbas rescisórias e salários, mas para isso precisa dos termos de rescisão de contrato de trabalho, que se encontram em são Paulo, assim como guias de fundo de garantia e encaminhamento de seguro desemprego”, explicou Farias.
Estes documentos já foram solicitados à Embrase, que parece ter encerrado atividades em São Paulo também. Mas o sindicato recebeu a informação de que ela pretende encaminhar a papelada para a GM até o final da semana que vem.