Ficou para terça-feira da semana que vem (1º) a votação da Reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça e no Plenário do Senado, em primeiro turno.
O governo quer liquidar o assunto – e, na prática, com as aposentadorias – até 10 de outubro, a data agendada para a votação em segundo turno no plenário.
Um atrito entre o governo e os senadores provocou o adiamento.
A Polícia Federal pediu e o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu um mandado de busca e apreensão no gabinete do líder do próprio governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Em retaliação, os senadores abandonaram a pauta da reforma da Previdência e foram tratar de outros assuntos. Mas já houve um acordo para a votação na próxima semana.
Assim, o movimento sindical e os trabalhadores e trabalhadoras ganharam mais tempo para pressionar os senadores.
Lembramos que a reforma prevê, entre outras maldades:
- Fim da aposentadoria por tempo de contribuição.
- Idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) para poder se aposentar.
- Período de transição para novas regras de apenas 2 anos.
- Redução do valor das novas aposentadorias e pensões.
- Fim da aposentadoria especial de diversas categorias.
No Rio Grande do Sul, apenas o senador Paulo Paim (PT) garantiu seu voto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019).
Os senadores Lasier Martins (Podemos) e Luiz Carlos Heinze (PP) são favoráveis.
Quem se encontrar com algum deles, manifeste seu descontentamento e exija que mudem o voto.