O VI Estudo do Setor de Segurança Privada (Esseg), divulgado neste mês, mostra que a segurança privada no país perdeu 91,7 mil postos de trabalho nos últimos cinco anos, no saldo entre admissões e demissões. Também aponta que ano passado havia 475.957 vigilantes empregados no Brasil.
Pelos dados de 2018, São Paulo é o estado com o maior número de vigilantes: 146.771 ou 30,8% do total. Depois vem, pela ordem: 2º) Rio de Janeiro, com 45.184 (9,5%); 3º) Minas Gerais, 30.863 (6,5%); 4º) Bahia, 28.352 (6,0%) e 5º) Rio Grande do Sul, com 26.028 vigilantes (5,5%).
A publicação com esses números, que está na sua sexta edição, é da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), com dados do Ministério da Economia e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Desemprego
O documento mostra que os vigilantes representam 85,9% do total de trabalhadores da segurança privada – além dos ASP, agentes de monitoramento, escoltas e outros.
Sobre o desemprego no setor, ele diz que “após três anos de forte desemprego no setor de segurança privada o ano de 2018 fechou com cerca de 5,4 mil novos postos de trabalho”.
Contudo, de 2015 a 2017 houve um saldo de 106,4 mil desempregados contra 14,7 mil empregados na soma de 2014 e 2018. “Assim, mesmo com o saldo positivo de 2014 e 2018, o setor perdeu cerca de 91,7 mil postos de trabalho nos últimos cinco anos”, afirma o estudo.
Por outro lado, o número de empresas de vigilância aumentou: de 2.548 em 2014 para 2.694 em 2018. No Rio Grande do Sul existem 176 empresas do setor, conforme a Polícia Federal.