O presidente do Sinvigilantes do Sul, Loreni Dias, esteve terça-feira (27) em São Miguel das Missões, onde reuniu-se com os vigilantes da JOB e os gestores dos contratos do Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural (Iphan) e do Instituto Brasíleiro de Museus (Ibram).
Os trabalhadores estão com salários, vale-alimentação e vale-transporte atrasados. As reciclagens estão vencidas, com alguns pagando reciclagem do próprio bolso, outros não tem CNV em dia, ninguém tem colete balístico e há vários casos de férias vencidas e sem receber.
Três trabalhadores tiraram extrato analítico na Caixa Econômica Federal (CEF) e o último depósito de FGTS da empresa nas contas deles foi em março de 2017.
Acompanhado da diretora Elisa Araújo e do diretor na região, José Airton de Souza Trindade, Dias discutiu com os vigilantes a possibilidade do bloqueio das faturas da JOB e o pagamento direto do Iphan e Ibram aos trabalhadores.
Além disso, os vigilantes podem pedir a rescisão indireta de contrato, que acontece quando a empresa deixa de cumprir suas obrigações contratuais, como os salários em dia.
Nesta situação, o trabalhador rescinde o contrato mas mantém o seu direito de receber todas as verbas rescisórias, entre elas, saldo de salários, aviso prévio, saldo do Fundo de Garantia, multa sobre o Fundo, e encaminhamento para o seguro-desemprego.
Iphan e Ibram receberam do presidente e dos diretores um prazo de quatro dias, até sexta-feira, para encaminharem o pagamento direto, enquanto os vigilantes também vão decidir se fazem a rescisão indireta.
Seja como for, o sindicato continua apoiando e à disposição dos trabalhadores.