Representantes da JOB estiveram hoje (23) no Sindivigilantes do Sul para conversar sobre os atrasos nos pagamentos dos vigilantes, foram recebidos pelos diretores Luis Henrique Aguiar, diretor Financeiro, e Gérson Farias, diretor Jurídico, mas não trouxeram nenhuma proposta concreta para regularizar as contas atrasadas.
A empresa ainda não pagou as rescisões dos trabalhadores demitidos da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e de Fóruns de Justiça do interior. Além disso, continuam acontecendo atrasos no pagamento de salários, todos os meses, em postos como a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff).
Para completar, os vigilantes não estão recebendo as férias no prazo legal, o pagamento só acontece depois que já estão de volta ao trabalho, e as parcelas do FGTS dos trabalhadores estão atrasadas também.
O diretor operacional e o representante jurídico da empresa, César e Leandro, alegaram que está faltando dinheiro devido à falta de pagamento das faturas pelos contratantes. E pediram uma reunião com a direção e o presidente Loreni Dias para discutir o assunto.
Aguiar e Farias responderam que a JOB já procurou o sindicato antes e, como agora, não trouxeram nenhuma proposta concreta. “O sindicato vai continuar lutando pelo direito dos trabalhadores”, disse Farias. “Não queremos quebrar a empresa, mas só conversar não adianta, queremos que ela cumpra com suas obrigações”, completou Aguiar.
Ele lembrou que ligou diversas vezes para a empresa, para falar dos atrasos de salários, e nunca foi atendido. Para que uma nova reunião aconteça, os representantes da JOB terão que se comprometer em apresentar planilhas e uma propostas para regularizar as suas dívidas com os trabalhadores e também com o Sindivigilantes, já que há muito tempo não repassam os valores descontados dos trabalhadores para o sindicato.