Os diretores Carlos Schio e Gérson Farias estiveram ontem, segunda-feira (11), em Tapes, verificando o local e as circunstâncias da morte do vigilante Sérgio Luís Ferreira de Oliveira, 62. Ele foi assassinado sábado (09), no posto da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) no Balneário Rebelo. Foi constatado que o posto não oferece segurança nenhuma, é um lugar ermo, isolado, cercado apenas por moirões e arame farpado. Nada impede o acesso ao local, relataram os dirigentes.
Diante disso, o sindicato já está tomando providências no sentido de EXIGIR da Corsan medidas urgentes para reforçar a segurança não apenas neste, mas em todos os os postos da companhia. Já se constatou problemas parecidos em outros postos também, como no posto das Garças, em Canoas, onde houve um tiroteio há alguns meses, contou Farias.
No caso de Tapes, o posto já tinha sido atacado há algumas semanas e os bandidos levaram a arma do vigilante, que pediu demissão do emprego. Sábado à noite, aparentemente, o vigilante substituto foi ferido por tiros quando fazia a ronda e tentou se refugiar no prédio em obras, onde levou o tiro fatal na cabeça.
Mais vigilantes no posto
O prédio, onde será instalado um laboratório da Corsan, não tem portas, janelas e iluminação. O sindicato quer que a empresa cerque o local com um muro e designe dois vigilantes por turno, pelo menos, para a segurança da área. “95% dos postos da Corsan oferecem esse tipo risco, já notificamos a empresa para que providenciem guaritas e mais segurança para os trabalhadores”, disse Farias.
Os diretores conversaram com um dos funcionários da Corsan que atendeu a ocorrência e confirmaram com colegas do falecido que a Rota Sul prestou a assistência devida à família, inclusive o auxílio funeral. Além de pressionar a Corsan, o sindicato vai acompanhar toda a investigação do caso pela polícia, na expectativa de que os assassinos sejam identificados e presos logo.