A votação do Projeto de Lei 524/2019, que reserva 30% das vagas para mulheres vigilantes nos contratos de segurança do Estado, vai finalmente acontecer nesta terça-feira (dia 1º), na Assembleia Legislativa, depois de dois adiamentos consecutivos por falta de quórum provocada pela retirada de parlamentares do plenário.
O projeto aparece como o primeiro na pauta de votações divulgada pela Assembleia, a partir das 14 horas. Na última sessão, dia 24, havia número suficiente de deputados e deputadas presentes — tanto que o projeto anterior recebeu 47 votos.
Mas, ao ser anunciada a proposta das vigilantes na ordem do dia, apenas 20 parlamentares confirmaram presença. Os demais saíram do plenário, impedindo a votação.
A deputada Sofia Cavedon (PT), autora do projeto, denunciou essa manobra e cobrou mais responsabilidade dos colegas:
“De que têm medo, nesta Casa, deputados e deputadas, de avançar no espaço da vigilância para as mulheres?”
O Sindivigilantes do Sul também classificou a situação como vergonhosa, lembrando que o projeto já passou por unanimidade em três comissões e foi amplamente debatido.
O sindicato suspeita de pressão de empresas de segurança contrárias à reserva de vagas para mulheres, e reforça que estará presente novamente na sessão de terça-feira para exigir que o projeto seja votado — sem mais manobras e sem desculpas.
É hora de garantir mais igualdade e justiça para as mulheres vigilantes. A votação tem que acontecer e o projeto tem que ser aprovado!
👍Deputados(as), digam NÃO à discriminação! DIGAM SIM ao PL 524/2019! Pelo direito ao trabalho digno das mulheres vigilantes!
⚠️ Chega de enrolação! O PL tem que ser votado e aprovado agora!