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SINDICATO TEVE NOVA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO COM A PATRONAL E ASSEMBLEIAS SERÃO MARCADAS PARA A PRÓXIMA SEMANA

As empresas apresentaram uma nova proposta, de 2,81% de reajuste e R$ 19,23 o VA e algumas mudanças nas demais cláusulas



– O Sindivigilantes do Sul e os sindicatos dos vigilantes de São Leopoldo, Lajeado e Pelotas tiveram nova reunião de negociação com a entidade patronal (Sindesp), na tarde desta quinta-feira (1º/03).
– Os patrões apresentaram uma nova proposta, de 2,81% de reajuste e R$ 19,23 o VA.
– Eles acreditavam que já tinham enviado essa proposta aos sindicatos, há alguns dias, mas por alguma falha não tinham enviado, por isso estávamos trabalhando, ainda, com a primeira proposta de 1,87% de reajuste (índice da inflação)
– Com esta outra proposta em mãos, teremos assembleias da categoria na próxima semana, na capital e interior, para discussão e votação pela categoria. Aguarde confirmação de locais e datas amanhã, sexta-feira (02).
OUTRAS CLÁUSULAS
– Na discussão que houve, com o contraponto dos sindicatos, algumas cláusulas consideradas prejudiciais aos vigilantes, muitas delas relacionadas com a reforma trabalhista, foram retiradas, mas outras foram mantidas pelos donos das empresas.
– Entre os itens que eles disseram aceitar retirar do documento, estão aquelas várias escalas que apresentaram antes.
– No entanto, outros itens danosos à categoria continuam na proposta deles, como a vigência da Convenção Coletiva somente após o registro no Ministério do Trabalho, ou seja, caso haja demora na assinatura da CCT, os valores não serão pagos retroativos à data-base.
– Também mantiveram o intervalo reduzido para 30 minutos, a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes e o início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma.
– Concordam que as homologações das rescisões continuem sendo feitas no sindicato, mas apenas as dos associados.
– Concordam em retirar a obrigatoriedade da quitação anual de débitos trabalhistas.
ATENÇÃO: Estes são apenas alguns exemplos extraídos da discussão na reunião, mas para mais detalhes precisamos da confirmação por escrito dessa proposta do Sindesp, que a patronal ficou de enviar em breve. Aguarde novas informações, tão logo seja possível, e prepare-se para participar das assembleias. Sindivigilantes do Sul – 1º/03/2018

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Sem acordo, vigilantes do DF entram em greve

Comparecimento à assembleia foi muito grande

Comparecimento à assembleia foi muito grande



Em assembleia geral realizada na noite desta quarta-feira (28), a categoria dos vigilantes do Distrito Federal resolveu, por unanimidade, entrar em greve geral com efeito imediato e por período indeterminado. A categoria havia concedido o prazo máximo para negociação até ontem, mas não houve proposta satisfatória por parte do sindicato patronal.

“Os vigilantes decretaram a greve em função da intransigência dos patrões, que querem acabar com o ticket alimentação, pagar metade do ticket em cesta, por fim ao plano de saúde, não querem dar reajuste salarial e querem transcrever toda reforma trabalhista dentro da convenção coletiva”, explicou o deputado distrital e diretor da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), Chico Vigilante (PT).

Desde a semana passada o Ministério Público do Trabalho tentou, sem sucesso, a intermediação para que houvesse uma solução no impasse entre os dois sindicatos. Foram realizadas duas audiências individuais com cada sindicato, mas os patrões permaneceram irredutíveis na retirada dos direitos trabalhistas.

As principais linhas em desacordo na convenção coletiva são o fundo de indenização para aposentadoria por invalidez; auxílio alimentação; assistência odontológica; seguro de vida; recolhimento de mensalidades sindicais; homologação das rescisões contratuais; aviso prévio; multa rescisória; intervalo intrajornada; inclusão de feriados nas jornadas 12×36; liberação dos diretores para mandato sindical; entrega da guia de previdência social; criação de comissão de conciliação prévia e arbitragem; quitação anual das verbas relativas ao contrato de trabalho; pagamento dos vales transporte e alimentação durante os cursos bienais de reciclagem.

Rio Grande do Norte

Greve Rio G. do Norte

O terceiro dia da Greve dos Vigilantes patrimoniais do Rio Grande do Norte, quarta-feira (28/02), foi marcado por fortes mobilizações e protestos na rua e no maior shopping de Natal. Mais uma lição para o patrão entender que não se brinca com os direitos do trabalhador.

Logo cedo a categoria se reuniu em frente ao Banco do Brasil da avenida Rio Branco, no centro de Natal, onde fez o habitual ato público com muito apitaço e o principal grito de guerra da categoria: Nenhum Direito a Menos!

Além de esclarecer a população sobre os motivos da greve a diretoria do Sindsegur denunciou a demissão de um vigilante da Prossegur, vítima de perseguição, e exigiu a reintegração do trabalhador. Diante dos protestos, um representante da empresa foi até o local da manifestação no Midway e garantiu que o vigilante seria reintegrado ao trabalho.

Fonte: CNTV

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ASSEMBLEIA SERÁ MARCADA TÃO LOGO HAJA NOVA PROPOSTA DOS PATRÕES

Ela traz mudanças importantes em relação à proposta anterior

Ela traz mudanças importantes em relação à proposta anterior



Os patrões já sabem que sua primeira proposta foi rejeitada por nós. Não tem como aceitar o que eles ofereceram, porque o índice de reajuste é baixo e, principalmente, tira direitos importantes da categoria com base na reforma trabalhista. Estamos aguardando a nova proposta da entidade patronal (Sindesp) para marcarmos, imediatamente, a assembleia da categoria. O que foi oferecido, de tão absurdo, não tem nem como ser votado. Receberam um NÃO direto.

Manteremos a categoria informada sobre os próximos passos, pois já pedimos outra reunião de negociação, para ouvirmos o que eles têm a dizer sobre nosso posicionamento. Repetimos: tão logo haja uma resposta deles, seja qual for, chamaremos a assembleia. Independente disso, estamos sempre de braços abertos para receber quem quiser conversar, fazer sugestões e se informar mais sobre a campanha salarial. Se possível, marcar antes para estarmos esperando. A mobilização da categoria é fundamental.

Construímos em assembleias da categoria e com outros sindicatos uma pauta de reivindicação dos vigilantes que, depois de aprovada em assembleias, foi apresentada na íntegra à patronal. O Sindesp apresentou resposta à mesma, a sua contraproposta, no início do mês. Após uma detalhada análise de um grande volume de páginas, acompanhados de nossa assessoria jurídica, que tem grande experiência em negociações coletivas de várias categorias, concluiu-se um parecer sobre a longa pauta dos patrões, que eles já receberam.

O que podemos adiantar, como já informamos logo após a primeira reunião de negociação – no nosso jornal, site, face, whatsapp – é de que há muitos pontos de discordância. Praticamente todas as cláusulas propostas pela patronal buscam suprimir algum direito ou deixam margem a interpretações desfavoráveis aos trabalhadores. Já protocolamos a nossa resposta formal à patronal, no sentido de que queremos retomar a discussão de pontos que consideramos importantes para a nossa categoria e para a sobrevivência de nosso sindicato.

Também já nos posicionamos, claramente, no sentido de demonstrar que não concordaremos com a inclusão de cláusulas prejudiciais aos vigilantes, pois já basta a nova CLT, que busca acabar com vários direitos dos trabalhadore. Um exemplo disso é a hora reduzida noturna após as cinco horas e a retirada do pagamento do repouso nas jornadas 12 x 36. Isto agora é lei (parágrafo único do art. 59ª da reforma trabalhista) e a patronal quer piorar ainda mais a situação.

Estamos na luta. Fique atento para a convocação da assembleia e compareça!

A DIREÇÃO
Sindivigilantes do Sul – 22/02/2018

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SINDICATOS REUNIDOS DISCUTEM ESTRATÉGIA PARA NOVA RODADA DE NEGOCIAÇÃO

Sindicatos recusaram a primeira proposta patronal, que traz muitos itens da reforma trabalhista

Sindicatos recusaram a primeira proposta patronal, que traz muitos itens da reforma trabalhista



Os sindicatos que estão juntos com o Sindivigilantes do Sul na campanha salarial reuniram-se na manhã desta terça-feira (20), em Porto Alegre, discutindo a estratégia da negociação para a próxima reunião com os patrões, em data a ser confirmada. A proposta patronal já foi recusada, não só porque o índice de reajuste foi considerado baixo – apenas a reposição da inflação (1,87%)-, mas também porque as empresas querem incluir praticamente toda a reforma trabalhista a Convenção Coletiva de Trabaho, com grandes prejuízos para a categoria.

“Assim é inaceitável, chegamos à conclusão que nem convém ainda chamar assembleia pra discutir uma proposta dessas”, disse o presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias. Estiveram presentes na reunião os presidentes e diretores dos sindicatos de São Leopoldo, Lajeado, Pelotas, o assessor jurídico, advogado Arthur Dias Filho e o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

Cláusulas inaceitáveis

Entre as várias cláusulas que não podem ser aceitas, por exemplo, os patrões querem que a convenção coletiva só passe a valer no mês seguinte após a homologação no Ministério do Trabalho, quando o normal é que seja retroativa à data-base. Se não for assim, os vigilantes poderão ficar um ou mais meses sem receber benefícios da convenção que somam nos salários.

Outra barbaridade é que as empresas, com base na reforma trabalhista, querem suspender o pagamento da dobra nas jornadas 12 x 36, quando o vigilante trabalha em dias feriados. Também querem a liberação total de toda e qualquer escala de trabalho: 6 x 1, 5 x2, 4 x 2, 4 x 1, 3 x 2, 3 x 1, 2 x 2, 2 x 1, 1 x 1, entre outras.

Os donos das empresas querem ainda a liberação do intervalo para repouso e alimentação logo após a primeira hora de trabalho ou antes da penúltima hora da jornada, isto é, o vigilante pode ser obrigado a fazer o horário de almoço logo no início da manhã ou quase no final de expediente.

Isso já vinha acontecendo no banco Santander e o sindicato ingressou com ação judicial, em andamento, para garantir o intervalo de almoço no horário normal.

Rescisões de contrato

Assim como essas, há várias outras cláusulas com as quais os sindicatos não concordam, de maneira nenhuma, e também outras que estão na proposta da categoria e foram ignoradas pela patronal. Uma delas é a exigência da manutenção das rescisões de contrato no sindicato, que a reforma trabalhista suspendeu.

“Estamos ajustando a nossa contraproposta para apresentar para a patronal e chamaremos assembleia com a resposta deles, assim que for possível. Aguardem, não sigam nenhum boato, a não ser informação direta do sindicato, porque há muitas informações distorcidas nos grupos, tentando adivinhar ou antecipar o resultado da convenção coletiva, que só será decidida com a participação e o voto da categoria, como sempre foi”, concluiu Dias.

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Cesta básica de Porto Alegre registra alta de 4,67% em janeiro e é a mais cara do país

Custo dos alimentos essenciais aumentou nas 20 capitais pesquisadas

Custo dos alimentos essenciais aumentou nas 20 capitais pesquisadas



Em janeiro de 2018, a Cesta Básica de Porto Alegre calculada pelo DIEESE registrou alta de 4,67%. Ela passou de R$ 426,74 em dezembro de 2017 para os atuais R$ 446,69. Mas, nos últimos 12 meses, registrou queda de 1,54%.

A cesta mais cara do mês foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).

Valor do salário-mínimo

Com base na cesta mais cara do mês passado, que foi a de Porto Alegre,
o DIEESE calcula que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o mínimo atual, já reajustado abaixo da inflação, no valor de R$ 954,00.

Em janeiro de 2018, o valor da Cesta Básica representou 50,89% do salário mínimo líquido, contra 49,50% em dezembro de 2017 e 52,63% em janeiro de 2017.

Aumento em todas as capitais

O custo do conjunto de alimentos essenciais aumentou nas 20 capitais em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

As altas mais expressivas ocorreram em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%). As menores taxas de aumento foram anotadas nas cidades de Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%).

Variação em 12 meses

Em 12 meses, entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018, 14 cidades acumularam diminuição na cesta básica. Merecem destaque as reduções anotadas em Manaus (-9,93%), Belém (-9,70%) e Salvador (-7,16%). As altas foram registradas em seis cidades e as mais expressivas ocorreram em Natal (3,11%) e Recife (2,90%).

Preços dos produtos

Dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros
alimentícios essenciais previstos, cinco subiram de preço: o tomate (34,84%), a banana (5,90%), a carne (4,39%), a batata (2,52%) e o óleo de soja (1,26%). Em sentido inverso, sete itens ficaram mais baratos: o feijão (-5,27%), o leite (-4,55%) o açúcar (-3,28%), o café (-2,75%), o arroz (-2,62%), o pão (-1,88%) e a manteiga (-1,46%). A farinha de trigo foi o único item que não registrou variação no mês.

Em 12 meses, oito produtos ficaram mais baratos: o feijão (-34,18%), a banana (-27,48%), o açúcar (-25,55%), óleo de soja (-15,22%), o arroz (-12,75%), a farinha de trigo (-6,21%), o leite (-4,55%) e o pão (-0,71%). Por outro lado, cinco itens
registraram alta: o tomate (50,89%), a batata (41,79%), a manteiga (16,06%), o café (4,03%) e a carne (0,90%).

FONTE: DIEESE

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Sindicatos do nordeste sinalizam para a greve

 

Se os patrões querem luta, vão ter luta, avisa Boaventura

Se os patrões querem luta, vão ter luta, avisa Boaventura

As negociações estão sendo muito difíceis em todo o país porque os patrões querem aproveitar a reforma trabalhista para retirar direitos dos vigilantes. Na negociação coletiva dos estados do Nordeste, as empresas querem retirar feriado, intervalo intrajornada, além de criar a função de horista e vários outros ataques aos trabalhadores. Por isso, já se fala em greve.

Participam da campanha salarial unificada a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), a Federação Interestadual do Nordeste (FivesNE) e a Federação Interestadual dos Vigilantes de Alagoas, Bahia e Sergipe (Fivabs), mais representantes dos sindicatos do Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe.

“Mais uma vez, os patrões estão brincando com a categoria e querem tirar dinheiro do bolso do trabalhador”, afirmou o presidente da CNTV, José Boaventura, presidente do Sindicato dos Vigilantes da Bahia. “Se os patrões querem luta, eles vão ter luta. Não aceitaremos humilhação. Lá na frente, se necessário, vamos fazer a grande greve dos vigilantes do nordeste”, avisou.

Fonte: CNTV

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Na primeira reunião, patrões oferecem apenas reposição da inflação

Empresas também não querem discutir questões da reforma trabalhista

Empresas também não quiseram avançar na discussão de questões da reforma trabalhista

A reposição da inflação dos doze meses na data-base da categoria (1º de fevereiro) foi tudo que os representantes das empresas apresentaram como proposta deles na primeira reunião de negociação da campanha salarial, nesta segunda-feira (29). A projeção do Banco Central para o índice é de 2,06%, a confirmar.

O presidente do Sindivigilantes do Sul, Loreni Dias, adianta que não vai convocar assembleia da categoria para discutir este índice, considerado insuficiente. Ele recorda que a proposta aprovada pelos vigilantes e levada à entidade patronal (Sindesp) é a inflação e MAIS 3% de aumento real.

“Ainda é cedo para chamarmos a assembleia, porque na primeira reunião não tivemos o avanço esperado, que eram os 3% em cima da inflação, agora vamos avaliar o que eles apresentaram e fazer uma contraproposta”, disse Dias. “A categoria fique no aguardo, no momento em que tivemos um proposta mais condizente vamos chamar a assembleia para decidirmos juntos”, completou.

Reforma trabalhista

Além disso, os donos das empresas não demonstraram disposição de avançar na discussão de questões da reforma trabalhista que retiram direitos importantes da categoria. Entre elas, a homologação das rescisões, que pela nova lei não precisa mais ser feita com a supervisão do sindicato, o que pode causar sérios prejuízos aos trabalhadores na hora de rescindir um contrato.

Participaram da reunião na patronal também os presidentes e diretores dos sindicatos dos vigilantes de São Lepoldo e Pelotas e o assessor jurídico do Sindivigilantes, Arthur Dias Filho.

“Há muitos detalhes que precisam ser melhor analisados e discutidos”, ressaltou Marcelo Puccinelli Alves, presidente do sindicato de Pelotas.

“É o momento de nos mantermos unidos e mobilizados, porque estamos vendo muitos retrocessos e a patronal quer colocar toda a reforma trabalhista dentro da nossa convenção”, alertou Moisés Machado, presidente do sindicato de São Leopoldo.

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PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO NÃO EXPLICA NADA!

Campanha Salarial 2018

O presidente da Federação dos Vigilantes (Fepsp), Claudiomir Brum, publicou uma nota de esclarecimento onde fala muito e não explica nada do papelão que ele fez, traindo e rompendo a campanha salarial unificada, que estava reunindo todos os 16 sindicatos do Rio Grande do Sul.

Por que se reuniu sozinho DUAS VEZES com os patrões dizendo representar todos os demais sindicatos sem autorização para isso? Não é suspeito? Ele fala de uma, mas foram DUAS VEZES!

Reafirmamos que ele NÃO FOI AUTORIZADO, em nenhum momento, a nos representar junto à entidade patronal (Sindesp), isso não consta em nenhuma das atas das reuniões dos sindicatos, inclusive. A campanha unificada foi uma iniciativa do Sindivigilantes do Sul e os sindicatos de Pelotas, Uruguaiana, São Leopoldo, Lajeado, que convidaram os demais sindicatos a participar, mas em nenhum momento o convite foi estendido à Federação.

De fato, a Federação protocolou a pauta na patronal, mas sem o nosso consentimento e dos outros sindicatos. Além disso, o presidente do Sindicato de Santa Cruz do Sul, Paulo Lara, também protocolou a sua própria pauta, individualmente.

Logo depois, o presidente da Federação reuniu-se MAIS UMA VEZ SOZINHO com a patronal para negociar – e sobre isso não fala nada –, há poucos dias, de onde saiu com uma contraproposta dos patrões, quando o correto seria a presença de uma comissão de representantes dos sindicatos. Foi fazer o jogo da patronal!

Aliás, o presidente a Federação mal participou de 15 minutos das reuniões dos sindicatos, não demonstrou interesse na unificação em nenhum momento. Também já mostrou, anteriormente, que não é confiável, pois em 2016 fechou acordo com os patrões antes da data-base, sem nem mesmo saber o índice da inflação.

Portanto, quem boicotou e rompeu a unificação da campanha salarial não foi o Sindivigilantes do Sul e o bloco de sindicatos que integra, foi a Federação. Esta entidade não nos representa para nenhum tipo de negociação, com ela não tem conversa!

Sindivigilantes do Sul – 24/01/2018

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Presidente da Federação acaba com a campanha unificada negociando sozinho com patrões

O próprio site da Federação mostra Claudiomir sozinho na entidade patronal, o Sindesp

O próprio site da Federação mostra Claudiomir sozinho no Sindesp, como se representasse todos os sindicatos

O Sindivigilantes do Sul e os sindicatos de São Leopoldo, Uruguaiana, Pelotas e Lajeado estão se retirando da campanha salarial com os demais sindicatos do estado. Isto acontece porque o presidente da Federação (Fepsp) e do sindicato de Caxias do Sul, Claudiomir Brum, sem autorização de ninguém, está negociando sozinho com os patrões, dizendo representar todos os demais – o que não é verdade.

“Nós lamentamos, mas assim não temos como continuar na campanha unificada, porque essa Federação não é confiável e não nos representa para negociar nada em nosso nome, nunca recebeu autorização para isso”, afirma o presidente do sindicato, Loreni Dias, que considera o fato uma traição à luta da categoria.

Campanha muito difícil

Conscientes de que esta será uma campanha salarial muito difícil, a primeira após a reforma trabalhista, o Sindivigilantes do Sul, juntamente com os sindicatos de São Leopoldo, Uruguaiana, Pelotas e Lajeado, propôs a unificação da luta neste ano, de todos os 16 sindicatos do estado.

No entanto, Claudiomir boicotou a campanha unificada. A apresentação da pauta na entidade patronal e toda a negociação deveria ser feita através de uma comissão dos sindicatos. Mas, sem que tivesse sido combinado, ele foi sozinho entregar a pauta no Sindesp, como mostra a foto no próprio site da Federação.

Surpreendentemente, o sindicato de Santa Cruz do Sul fez a mesma coisa, desconsiderando os outros sindicatos. Semana passada, novamente, Claudiomir se encontrou sozinho com os patrões para negociar a convenção coletiva, sem comunicar isso a ninguém. Ele não tem esse direito. Nem o Sindivigilantes do Sul, que é o maior sindicato do Estado, teve a pretensão de querer representar os demais.

Não demonstrou interesse

“Se fazem isso com os demais sindicatos, o que a categoria pode esperar de gente assim?”, ressalta dias. Aliás, o presidente da Federação nunca demonstrou verdadeiro interesse numa campanha unificada. Ele mal apareceu no final da segunda reunião que os sindicatos fizeram. Ficou menos de 15 minutos e saiu, tanto que nem aparece na foto dos participantes do encontro.

É o mesmo que, em 2016, fechou acordo com os patrões antes da data-base, quando ainda nem se sabia o índice da inflação, prejudicando toda a negociação dos demais sindicatos. “Não temos mais como participar de uma campanha desse jeito, com alguém que não é confiável querendo conduzir sozinho a negociação”, conclui Dias.

Nesta quinta-feira (18), Dias protocolou novamente a pauta de reivindicações no Sindesp, pedindo uma reunião de negociação, o quanto antes, para o Sindivigilantes do Sul e os sindicatos de Pelotas, São Leopoldo, Lajeado e Uruguaiana, que seguirão juntos na campanha. Tão logo haja novidades informaremos.

Não toleramos agressão contra trabalhador, disse o presidente Dias

Não há como continuar uma campanha com quem não é confiável querendo conduzir sozinho a negociação, afirma Dias

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Sindicato cobra reunião de negociação da patronal

Negociação da proposta da categoria ainda não começou

Decisão, qualquer que seja, será da categoria, em assembleia, como sempre

O presidente Loreni Dias protocolou nesta quinta-feira (18) ofício do Sindivigilantes do Sul na entidade patronal (Sindesp), cobrando que seja marcada, logo, a primeira reunião de negociação da convenção coletiva de trabalho. Dias esclarece que continua havendo o interesse da negociação unificada com os sindicatos de São Leopoldo, Pelotas, Lajeado e Uruguaiana.

e nem foi marcada. “A data-base está próxima, é primeiro de fevereiro, e estamos no aguardo do sindicato patronal, que já devia ter agendado essa reunião para iniciarmos a negociação”, afirma Dias.

O documento indica como sugestão para a primeira reunião de negociação, a próxima terça-feira, dia 23. Acrescenta que a Federação não representa estes sindicatos e está desautorizada a proceder qualquer ato em nome dos mesmos. “Aliás, nem poderia nos representar, à medida que nossas entidades sequer estão associadas a esta entidade de segundo grau sindical”, diz o ofício.

Tão logo seja possível, com a negociação andando, o sindicato convocará assembleia para discussão da proposta das empresas. Qualquer decisão, como sempre, será da categoria. Fique atento, não acredite em boatos, e participe das assembleias. Só a luta garante nossas conquistas!

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