SINDIVIGILANTES NÃO VAI RECEBER A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ESTE ANO, NOVAMENTE

O sindicato vai abrir desse valor, embora passe por dificuldades financeiras, como já aconteceu em 2020.



Informamos que a direção do Sindivigilantes do Sul decidiu não receber este ano, novamente, a contribuição sindical dos seus associados e associadas, equivalente a um dia de trabalho.
Ela pode ser cobrada com a autorização que os vigilantes preenchem ao se associarem na entidade. Ano passado (2020), esse recurso também não foi recolhido pelo sindicato.

O Sindivigilantes está passando por grandes dificuldades financeiras, como praticamente todos os sindicatos, devido às perdas na arrecadação causadas pela reforma trabalhista, além do impacto do alto desemprego nas suas receitas.

Mas como desde o ano ano passado a categoria não tem reajuste salarial, por causa da intransigência dos patrões, e agora sofre também com as consequências da pandemia do coronavírus, o sindicato vai abrir mão da contribuição e ela não será descontada dos salários dos vigilantes associados (as).

Qualquer dúvida neste sentido, faça contato com o sindicato.

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VIGILANTES, NÃO SE ILUDAM COM AUMENTO, É PRECISO ATENÇÃO PARA AS “BOMBAS” DA PROPOSTA PATRONAL CONTRA A CATEGORIA

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Como já se esperava, os patrões estão usando a convenção coletiva assinada pelos sindicatos pelegos para pressionar quem não aceita a proposta vergonhosa e abusiva deles: o Sindivigilantes do Sul e os sindicatos de São Leopoldo, Pelotas e Uruguaiana.

A categoria precisa se ligar, porque oferecem um aumento salarial de 6,01%, que não cobre sequer as perdas da inflação dos últimos dois anos, de mais de 10%, juntamente com outras cláusulas que são verdadeiras “bombas” contra os vigilantes.

Os donos das empresas querem nos impor a perda de vários direitos, que depois não se recupera mais, causando um grande prejuízo no bolso do trabalhador. É o caso, por exemplo, da quitação de todas as perdas passadas, ou seja, ninguém poderá reclamar mais nada do que ficou para trás, nem na Justiça do Trabalho.

Ao oferecerem apenas R$ 21,50 de Vale Alimentação, ignoram a inflação de 10,47% e o aumento de mais de 30% da cesta básica nos últimos dois anos, lembrando que não tivemos aumento nenhum ano passado.

Os vigilantes bancários vão ter que ficar à disposição para trabalhar nos finais de semana, a fim de completar a jornada semanal, sem ganhar mais nada por isso. As empresas também querem pagar apenas 30 minutos do intervalo quando este não for usufruído e não uma hora como manda a lei!

Clique aqui para saber mais detalhes sobre estas e diversas outras cláusulas nocivas aos trabalhadores.

Quem assinou isso não consultou a categoria, pois se os vigilantes desses sindicatos soubessem tudo o que estão perdendo não aceitariam a proposta dos empresários. Assim como está, os prejuízos são bem maiores que o tal aumento.

Cadê as assembleias dos sindicatos de Caxias do Sul, Guaíba e Eldorado do Sul, Ijuí, Novo Hamburgo, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Alegrete, Alto Uruguai e Santana do Livramento, ligados à Federação dos Vigilantes – RS, para assinarem essa convenção? Onde e quando aconteceram?

É uma vergonha, sem nenhuma transparência, entregaram numa bandeja uma penca de direitos dos trabalhadores aos empresários!

Os patrões podem festejar o presentão que receberam desses sindicatos, mas não contem com a nossa cumplicidade para isso. Nós exigimos o aumento que a categoria tem direito, com reposição integral das perdas para a inflação e nenhum direito a menos!

Loreni Dias – Presidente
Sindivigilantes do Sul
25/03/2021

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PRISMA E UNIVIG SÃO NOTIFICADAS POR ATRASOS DE SALÁRIOS

As empresas têm o prazo de 48 horas para colocarem os salários dos vigilantes em dia.



As empresas Prisma Vigilância e Univig Vigilância Patrimonial estão sendo notificadas pelo Sindivigilantes do Sul porque ainda não pagaram os salários de fevereiro dos vigilantes e pagaram apenas a metade do salário de janeiro. Também estão devendo os valores de vale-alimentação e transporte de todos os seus funcionários.

O sindicato também recebeu a denúncia de que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não está em dia e não é depositado há vários meses.

Segundo o documento elaborado pela assessoria jurídica, os fatos são graves e violam a CLT e a Constituição Federal, pois “a empresa está impondo que os trabalhadores compareçam ao trabalho mesmo sem o pagamento do salário em dia e sem o fornecimento do vale-alimentação e transporte, fazendo com que os obreiros tenham que arcar com o custo de alimentação e deslocamento sem terem condições para isso”.

Nos ofícios, assinados pelo presidente Loreni Dias, o sindicato exige que as empresas paguem imediatamente a integralidade dos salários e dos vales e que comprovem ter a garantia de realizar os pagamentos das verbas rescisórias de seus empregados, nos postos onde seus contratos estejam sendo encerrados.

Após requerer comprovantes dos pagamentos e a relação completa dos trabalhadores, o sindicato adverte que se não forem tomadas as providências exigidas em 48 horas, será feita denúncia contra as empresas junto aos órgãos competentes, como o Ministério Público do Trabalho, além do ajuizamento de ação judicial para defesa dos direitos dos trabalhadores.

 

 

 

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SINDIVIGILANTES TOMA PROVIDÊNCIAS PARA GARANTIR PAGAMENTO DAS RESCISÕES DA VECTOR

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O Sindigivilantes do Sul já acionou a sua assessoria jurídica – escritório Young, Dias, Lauxen & Lima Advogados Associados – para tomar providências a fim de garantir os direitos dos vigilantes da Vector, que presta serviço nos postos do Carrefour, Atacadão e Rede Big Walmart.

Trabalhadores da empresa denunciaram que o Grupo Vector trocou a sua razão social para Grupo Cordialle e demitiu todos os seus vigilantes, alegando motivos de força maior. Mas não está pagando integralmente os direitos rescisórios.

Os demitidos receberam apenas metade do que têm direito e a multa de 40% do Fundo de Garantia, que poderiam sacar, não foi depositada pela empresa. Os gestores mandaram quem não ficou contente (todos) que procurassem seus direitos.

Neste caso, o sindicato vai notificar, além da própria Vector, as empresas que contrataram seus serviços – Carrefour, Atacadão e Big Walmart – alertando que também vão ser responsabilizadas pelo calote da contratada contra os trabalhadores e que devem resolver, imediatamente, esta situação.

Comparecer no sindicato

Quanto aos vigilantes, devem vir ao sindicato, pela manhã, trazendo contracheques, carteira do trabalho, RG/CPF e cópia do contrato, se tiverem, para tratar dos encaminhamentos jurídicos com o advogado de plantão, Maurício Vieira da Silva.

Alertamos que, nestes momentos de aflição, costumam aparecer oportunistas sem experiência ou qualificação fazendo falsas promessas aos trabalhadores. Não caiam nas mãos de picaretas para não se arrepender depois, para ter uma orientação segura e eficiente procurem a assessoria jurídica do sindicato.

Mudança de fachada

Na internet, a Cordialle aparece com sede no mesmo endereço e  telefone da Vector, em São Paulo, na Rua Sales Júnior, 609, Alto da Lapa, telefone (11) 3648-9340. Isto mostra que foi apenas uma mudança de fachada, para não pagarem os vigilantes e outros credores, provavelmente.

Mas não vão escapar das suas responsabilidades, vamos tomar todas as medidas necessárias para que os donos respondam por esse calote contra os trabalhadores.

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SINDICATOS COBRAM DOS PATRÕES REPOSIÇÃO DAS PERDAS SALARIAIS

Os quatro sindicatos que fazem a negociação conjunta encaminharam resposta ao Sindesp, o sindicato patronal.



Os quatro sindicatos que estão fazendo a negociação conjunta da convenção coletiva de trabalho dos vigilantes encaminharam, sexta-feira (19), uma resposta à proposta do sindicato patronal (Sindesp), cobrando a reposição das perdas salariais da categoria dos últimos dois anos, entre outras cláusulas.

A correspondência ao Sindesp é assinada pelos presidentes do Sindivigilantes do Sul, Loreni dos Santos Dias, do Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Região, Moisés Francisco Moraes Machado, de Pelotas e Região, Marcelo Puccinelli Alves, e de Uruguaiana, Luis Carlos Corrêa da Silva.

As empresas estão propondo um reajuste salarial de 6,01%, mas isso sequer cobre a inflação de 2019 a 2021. Na sua contraproposta, os sindicatos requerem um aumento dos salários de 10,47% para, pelo menos, repor as perdas da categoria diante da inflação medida pelo INPC nos dois últimos anos.

No documento, elaborado com a assessoria jurídica, os presidentes rejeitam um conjunto de cláusulas apresentadas pelas empresas, por três motivos básicos:

– Há cláusulas que contrariam frontalmente as normas legais.

– Várias cláusulas da minuta apresentada pelas empresas já foram objeto de questionamentos judiciais, inclusive pelo Ministério Público do Trabalho, em ações anulatórias de convenções coletivas anteriores.

– Várias cláusulas trazem significativos prejuízos aos trabalhadores.

Quitação das perdas

Não foi aceita, entre outras, a quitação das diferenças salariais do passado da forma que os patrões propõem, sem cobrir a inflação do período. Pelo contrário, os sindicatos querem a reposição integral das perdas da categoria desde 2019. Inclusive, foi ajuizado dissídio na Justiça do Trabalho pelo Sindivigilantes do Sul neste sentido.

Sobre o vale-alimentação, os sindicatos apontam que há um congelamento do valor na proposta das empresas, pois querem passar o VA de R$ 20,00 para R$ 21,50, desconsiderando a inflação de 10,47% e que a cesta básica aumentou mais de 30% no mesmo período.

Em outro ponto, os presidentes ressaltam que a convenção coletiva não pode negar, como querem as empresas, o direito dos trabalhadores de receberem a hora prorrogada noturna, quando trabalharem após as cinco horas da manhã.

Também consideram inaceitável a intenção dos patrões de exigir dos vigilantes que fiquem à disposição do empregador no final de semana para completar a jornada semanal. “Isto vem em especial prejuízo aos vigilantes que laboram em instituições financeiras”, assinalam.

Depois de apontar todos os problemas da minuta enviada pelas empresas e apresentar sua contraproposta, os presidentes afirmam que é do seu “máximo interesse” dar andamento à negociação com a entidade patronal, até porque a categoria está sem recomposição salarial há dois anos.

Clique no link para mais informações do documento.

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SEMANA QUE VEM RETORNA O ATENDIMENTO PRESENCIAL NA SEDE, ATÉ 14 HORAS

Horário



Devido às novas mudanças nas normas do Estado em relação à Covid-19, a  partir de segunda-feira (22) o Sindivigilantes do Sul voltará a ter o atendimento presencial na sede, das 07h30 às 14h, diariamente, de segunda a sexta-feira. Serão mantidos os mesmos cuidados de prevenção, todos que vierem ao sindicato devem usar máscara, o álcool gel estará disponível e deve-se evitar aglomeração também nas dependências da entidade.

Além disso, está confirmada a realização da Feira de Páscoa no sindicato, de 29 de março a primeiro de abril, com a venda de uma grande variedade de chocolates da marca DeCacau de Gramado. Sócios e sócias da entidade podem fazer a compra com desconto em folha e parcelamento em até três vezes: dias 10 de maio, 10 de junho e 10 de julho.

O sindicato fica na Rua Voluntários da Pátria, 595, 5º andar, salas 501 e 502, Galeria Santa Catarina, próximo à Tumelero e Estação Rodoviária. Para mais informações: (51) 3224-4545 ou 3225-5070 (whatsapp).

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FEIRA DE PÁSCOA VAI ACONTECER DE 29/03 A 1º/04 NO SINDICATO

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Está confirmada a realização da Feira de Páscoa no Sindivigilantes do Sul,  dias 29, 30 e 31 de março e 1º de abril, segunda a quinta-feira. Ela vai acontecer na sede do sindicato, das 07h30 às 14 horas, com uma grande variedade de chocolates da marca DeCacau de Gramado.

Sócios e sócias da entidade podem fazer a compra com desconto em folha e parcelamento em até três vezes: dias 10 de maio, 10 de junho e 10 de julho.

Serão tomadas as precauções necessárias em função da pandemia da Covid-19 e pede-se a colaboração de todos (as) para que compareçam com máscara, usem o álcool gel e mantenham o distanciamento o quanto for possível. Haverá controle de entrada para evitar-se aglomeração.

O sindicato está localizado na Rua Voluntários da Pátria, 595, 5º andar, salas 501 e 502, Galeria Santa Catarina, próximo à Tumelero e Estação Rodoviária. Para mais informações: (51) 3224-4545 ou 3225-5070 (whatsapp).

Feliz Páscoa a todos (as), com muita saúde nas suas famílias!

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NOVO WHATSAPP DA ASSESSORIA JURÍDICA: (51) 9-9957-8256

O antigo número (51) 9581-5548 da assessoria jurídica foi clonado e não tem mais validade.



Informamos que o antigo número (51) 9-9581-5548 da assessoria jurídica foi clonado e não tem mais validade. Para consultas sobre processos e outras informações jurídicas, o escritório Young, Dias, Lauxen & Lima Advogados passa a atender pelo  whatsapp (51) 9-9957-8256. Sempre que precisar, envie sua mensagem com nome completo e CPF para esse novo número.

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SINDICATOS PELEGOS E EMPRESÁRIOS SE UNEM PARA TIRAR DIREITOS DOS TRABALHADORES

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Os sindicatos dos amigos dos patrões, que não têm compromisso com a categoria, estão entregando numa bandeja para os empresários vários direitos fundamentais dos vigilantes. É conversa pra boi dormir do Paulo Lara, de Santa Cruz do Sul, e de outros dirigentes pelegos que depois vão “buscar de volta” os direitos perdidos. Isso não se recupera mais.

Será que esqueceram do que aconteceu com o anuênio, que em gestões passadas os sindicatos entregaram e nunca mais tivemos de volta?

O que aconteceu ano passado e está acontecendo agora não tem nada a ver com a reforma trabalhista e nem com a reforma da Previdência, como diz o Paulo Lara, querendo enrolar. As perdas dos vigilantes agora tem a ver, isto sim, com traição dos sindicatos que se juntaram com os empresários para tirar direitos dos trabalhadores.

Quem já assinou a proposta patronal cometeu uma traição contra os vigilantes, essa é a verdade!

Fizeram isso os sindicatos de Alegrete, Alto Uruguai, Caxias do Sul, Guaíba e Eldorado do Sul, Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Novo Hamburgo, Ijuí, Rio Grande e Santana do Livramento.

Para começo de conversa, o reajuste de seis por cento que as empresas oferecem não cobre nem as perdas da inflação dos últimos dois anos, de mais de dez por cento. Os alimentos, por exemplo, subiram 20 por cento nos últimos 12 meses, mais que o triplo da inflação oficial.

Além disso, na proposta que nós recebemos, os patrões congelam o valor do Vale Alimentação, não oferecem nada de reajuste do VA.

Ninguém mais vai ter direito de reclamar as perdas de 2019 pra cá, nem judicialmente, considera-se tudo quitado, inclusive o prejuízo do ano passado, que não teve aumento dos salários. O dissídio que foi ajuizado na Justiça do Trabalho, também perde o efeito.

Os vigilantes bancários vão ter que trabalhar no fim de semana para completar a jornada de 44 horas semanais, sem ganhar mais nada por isso.

Fica determinado ainda que os vigilantes vão receber indenização de apenas 30 minutos da hora intervalar e as empresas poderão definir o início do gozo do intervalo para refeição a hora que bem entenderem. A proposta retira ainda o direito da hora prorrogada noturna depois das 05 horas da manhã.

Também exclui o pagamento do adicional de 100 por cento quando não acontecer a compensação do trabalho ocorrido nos feriados ou no dia do repouso semanal. Isso é só uma amostra dos vários os prejuízos para a categoria nesse documento que eles assinaram.

É essa bomba na categoria que o Sandro Carey e os pelegos desses sindicatos defendem, uma convenção com vantagens só para as empresas!

Como é que alguém pode aceitar uma coisa dessas? Será que os vigilantes desses sindicatos sabem o que estão perdendo? Sabem que estão sendo traídos?

Quanto ao Sandro Carey, está sempre do lado das empresas. Em 2018 foi tomar cafezinho com os empresários no Sindesp e saiu de lá fazendo campanha para que os sindicatos assinassem uma convenção com toda a reforma trabalhista, cheia de perdas de direitos.

Ano passado gravou um vídeo defendendo a proposta patronal zerada, sem aumento nenhum de salário. Agora, de novo, defende o que os patrões querem, uma proposta que é de chorar. Esse não engana mais ninguém, caiu a máscara!

Nós estamos do lado do trabalhador e não do lado dos maus dirigentes sindicais. Vamos fazer uma contraproposta, mas sem abrir mão de nossos direitos. Vigilantes, juntos, unidos, vamos seguir na luta, porque juntos somos fortes, contra patrão e contra pelego!

Aumento já!
Nenhum direito a menos!
Fora pelegos!

Sindivigilantes do Sul
Sindicato dos Vigilantes de Pelotas e Região
Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Região
Sindicato dos Vigilantes de Uruguaiana

Clique aqui para ler a íntegra da proposta patronal.

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RUDDER ESCONDE AS PERDAS DOS TRABALHADORES

Sindicatos pelegos ligados à Federação entregaram de mão beijada para as empresas direitos importantes dos trabalhadores.



Em nota divulgada semana passada, a Rudder diz que os vigilantes das bases dos sindicatos que já assinaram a convenção coletiva de trabalho de 2021 vão receber um reajuste dos salários, com valores retroativos à data-base. Mas a empresa não conta, esconde da categoria, as perdas enormes que os vigilantes desses sindicatos ligados à Federação vão ter, de agora em diante.

A Rudder vai pagar a base dos sindicatos pelegos, amigos dos patrões, que aceitaram entregar de mão beijada para as empresas direitos importantes dos trabalhadores.  

Assinaram essa convenção os presidentes dos sindicatos ligados à Federação, de Caxias do Sul (Claudiomir da Silva Brum), Guaíba (Ramiro Antônio Coin), Novo Hamburgo (João Alfredo Ferreira), Santa Cruz do Sul (Paulo Rogério de Lara), Ijuí (Evaldo da Silva Lopes), Passo Fundo (Rodolfo Silva Boita) e Rio Grande (Alexandre Gibon Pinheiro).

São os mesmos sindicatos que, ano passado, assinaram uma convenção zerada, sem nenhum reajuste, só para garantirem para eles o repasse das contribuições.

Será que os vigilantes desses sindicatos sabem das perdas que vão ter?

Essa proposta que os sindicatos da Federação assinaram, com seis por cento de reajuste, não repõe as perdas salariais da categoria, que chegaram a mais de dez por cento nos últimos dois anos, uma vez que não teve aumento de salário ano passado.

Mas no documento que assinaram fica como se tudo tivesse sido quitado, ninguém vai poder reclamar mais nada dessas perdas, nem na Justiça!

Além disso, os vigilantes de banco vão ter que ficar à disposição da empresa para compensação de jornada nos finais de semana, a fim de completar a jornada semanal de 44 horas.

Também retira o direito da hora prorrogada noturna depois das 05 horas da manhã e exclui o adicional noturno na base de cálculo das horas extras laboradas nos intervalos.

Em outra cláusula, as empresas ficam autorizadas a praticar a jornada 4 x 2 e reduzir os intervalos para 30 minutos, indenizando, quando for o caso, apenas 30 minutos e não uma hora, como manda a lei. Essa convenção autoriza ainda o início do gozo dos intervalos para refeição na hora que o empregador bem entender.

Outra cláusula prejudicial aos trabalhadores exclui o pagamento do adicional de 100% quando a empresa não compensar o trabalho ocorrido no repouso semanal ou feriados.

Tudo isso é prejuízo no bolso dos vigilantes. As empresas dão uma merreca por um lado mas por outro lado tiram muito mais, com essas e outras cláusulas perversas. Por que a Rudder e esses sindicatos estão escondendo isso?

Estão escondendo porque os vigilantes vão perder muito mais do que vão ganhar, essa é a verdade!

Se liguem, vigilantes, é preciso olhar não apenas para o índice de reajuste, mas prestar atenção também nas mudanças das demais cláusulas, que são muito importantes na hora de receber.

Não caiam na conversa de patrão e de pelego!

Sindivigilantes do Sul – 15/03/2021

 

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