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MW ATRASA PAGAMENTOS DOS VIGILANTES DO TJ E FOROS – JUSTIÇA FARÁ PAGAMENTO DIRETO

Vigilantes trabalhavam nos prédios da Justiça Estadual

Vigilantes trabalhavam nos prédios da Justiça Estadual



Nem nos postos da própria Justiça os vigilantes estão livres de atrasos e outras irregularidades por parte das empresas de segurança privada quanto aos seus compromissos trabalhistas. É grande a reclamação dos trabalhadores da MW Segurança por não terem recebido aindaos salários deste mês nos postos do TJ e dos Foros, assumidos pela empresa em contrato emergencial no mês passado.

O sindicato já está cobrando providências imediatas da MW e do TJ. Os diretores Sílvio Ravanel, Vilson Padia e Luiz Henrique Aguiar estiveram no Foro Central, terça-feira (08), onde receberam a informação do gestor de que o pagamento, neste mês, será feito diretamente aos trabalhadores, sem repasse dos valores à empresa.

Isso deve ocorrer à medida que os vigilantes informarem seus dados pessoais e número da conta bancária. Também depende das informações da MW sobre os valores que cada um tem a receber na folha de pagamento.

No entanto, a Justiça não fará o repasse dos valores correspondentes ao vale-alimentação, e não se sabe ainda como serão feitos os pagamentos nos próximos meses.

Falta de EPIs continua

A irregularidade dos salários e do vale-alimentação vem reforçar a denúncia do sindicato de que a empresa assumiu os postos dos foros e arquivos da Justiça sem condições para isso, tanto que não tinha sequer armamento e EPIs para todos.

Até hoje, ainda há trabalhadores sem o uniforme completo e sem armamento adequado.

Sobre isso, inclusive, o Sindivigilantes encaminhou pedido de fiscalização à Polícia Federal, logo após uma ação do sindicato nos Foros Criminal e Cível, mês passado. No entanto, até o momento, não houve resposta da Delesp – Delegacia de Controle de Segurança Privada da PF – sobre as providências adotadas.

Outra informação é de que, após o contrato emergencial, em cinco meses, a empresa ainda poderá assumir o contrato dos cinco anos seguintes, se corrigir os problemas ocorridos até agora.

O sindicato continuará acompanhando de perto esta situação e espera que a Justiça leve em consideração todos esses fatos irregulares na sua avaliação sobre quem deve assumir o contrato, para que não aconteçam novos desmandos prejudicais aos trabalhadores(as), mais adiante.

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SINDICATO PROTESTA NA BANKFORT CONTRA ATRASOS NOS PAGAMENTOS — OUTRAS PROVIDÊNCIAS SERÃO TOMADAS

Sindicato quer solução imediata

Sindicato quer solução imediata



Na manhã desta quarta-feira (09), o sindicato realizou um protesto em frente à sede da Bankfort, em Porto Alegre. A mobilização é uma resposta aos reiterados atrasos nos salários e benefícios dos trabalhadores da empresa, que seguem enfrentando sérias dificuldades financeiras e vivendo na incerteza.

Mesmo após ser notificada e ter se comprometido a regularizar a situação até junho, a Bankfort voltou a descumprir com suas obrigações neste mês. Os vigilantes ainda não receberam os salários na maioria dos postos, especialmente nas coordenadorias da Secretaria da Educação e também no Hospital São Pedro e Detran, conforme as denúncias recebidas.

Além disso, as férias estão sendo pagas sempre fora do prazo legal — quando são pagas, na volta — e há atrasos também nos depósitos do FGTS. É um completo desrespeito com quem está na linha de frente, prestando serviço com responsabilidade, enquanto a empresa empurra o problema com desculpas esfarrapadas.

Durante o protesto, a advogada da Bankfort tentou justificar a situação em reunião com o presidente do sindicato, José Airton, e o diretor Luiz Paulo Motta, mas não apresentou nenhuma resposta concreta para o problema: não há previsão de pagamento, nem de salários, nem de férias.

A empresa alega falta de fluxo de caixa e que está buscando crédito no mercado — os mesmos argumentos usados há meses, sem qualquer solução.

O sindicato avisa: isso não será mais tolerado. Os trabalhadores não aguentam mais viver nessa insegurança. A assessoria jurídica vai agir imediatamente para resguardar os direitos dos trabalhadores.

Também cobraremos responsabilidade da Secretaria da Educação-RS e demais contratantes que, como tomadores de serviço, possuem a obrigação legal de garantir o pagamento dos trabalhadores (responsabilidade subsidiária). Vamos marcar reunião na Seduc para esta quinta-feira, e exigir que tomem tomem medidas urgentes.

Chega de calote contra os vigilantes, queremos uma solução já! Queremos o pagamento de todos os atrasados e que todos recebam em dia.

Clique aqui para ver vídeo com a manifestação do presidente José Airton, diante da empresa.

A Direção

Sindivigilantes do Sul

 

 

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💜 VITÓRIA HISTÓRICA DAS MULHERES VIGILANTES: PL 524/2019 ESTÁ APROVADO

Deputados(as) e vigilantes comemoram resultado

Deputados(as) e vigilantes comemoram resultado



Foi com muita emoção e comemoração que diretoras e diretores do sindicato e várias mulheres vigilantes receberam a aprovação do Projeto de Lei 524/2019, na tarde desta terça-feira (08/07), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do RS.

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A proposta, apresentada há seis anos pela deputada Sofia Cavedon (PT), reserva 20% das vagas de vigilantes para mulheres em contratos de segurança privada, vigilância patrimonial e transporte de valores firmados pelos órgãos e entidades da administração pública do Estado.

Depois de longa tramitação e de passar por três comissões da casa, a votação final ainda foi adiada três vezes por falta de quórum, mas a persistência da categoria venceu.

Por trás dessa vitória, houve uma intensa mobilização: as mulheres vigilantes da diretoria e apoiadoras, trabalharam fortemente no convencimento de deputados e deputadas, até a última hora (v. fotos). E isto se refletiu na votação final: 36 votos a favor e apenas 7 contra. (Veja abaixo como votou cada parlamentar.)

Painel de Votação - 08072025

Amplie para ver os votos

Luta de dez anos

Na verdade, a luta pelo projeto já durava quase dez anos, tendo sido apresentado pela primeira vez pelo então deputado Adão Villaverde (PT), em 2016. Após sua saída da vida parlamentar, a proposta foi reapresentada por Sofia Cavedon, que assumiu essa causa com muita determinação.

Durante seu pronunciamento na tribuna, a deputada Sofia agradeceu aos deputados Matheus Gomes (PSOL), Delegado Zucco (Republicanos) e à deputada Luciana Genro (PSOL) por retirarem emendas ao texto original que ampliavam a medida — como a de Zucco, que aumentava a cota de vagas para 30% — a fim de facilitar sua aprovação aprovação.

Ela também destacou o apoio das mulheres parlamentares – todas votaram a favor – e o diálogo com as diversas bancadas.

Sofia ressaltou ainda que as mulheres da segurança têm a mesma formação, passam pelos mesmos testes e recebem as mesmas certificações que os homens, mas são muitas vezes preteridas nas contratações apenas por serem mulheres.

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Ao centro,, deputada Sofia, autora do projeto

“Nós queremos mudar essa cultura, garantir que as mulheres possam trabalhar onde quiserem e serem respeitadas em qualquer espaço. Que este seja um grande dia desta Assembleia pela igualdade e pelo respeito às mulheres”, afirmou Sofia, emocionada.

As deputadas Luciana Genro e Adriana Lara (PL) também se pronunciaram em apoio à proposta. Já os deputados Tiago Simon (MDB) e Felipe Camozzato (Novo) subiram à tribuna para declarar voto contrário.

Com o plenário em suspense, o presidente da Casa, Pepe Vargas (PT), conduziu a votação: 36 votos SIM, 7 votos NÃO. Assim que o resultado foi anunciado, a galeria vibrou com muitos aplausos e grande comemoração de quem esperou por isso por tanto tempo.

Além da representação do Sindivigilantes, estavam lá também diretores do Sindicato dos Aeroviários, que apoiaram a mobilização das vigilantes desde as sessões anteriores.

Após a aprovação, parlamentares se juntaram às vigilantes e dirigentes sindicais para fotos e agradecimentos pelo seu apoio, celebrando essa conquista histórica.

Luta incansável e vitória merecida

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“Parabéns a essas guerreiras que lutaram incansavelmente por muitos anos. Foi uma vitória merecida por toda a garra e mobilização que fizeram”, disse o presidente José Airton Trindade
“Muito obrigado à deputada Sofia e a todos os que votaram a favor. Lugar de mulher é onde ela quiser!”, completou.

“Hoje é um dia histórico para a categoria feminina da vigilância. Esse projeto vai abrir e ampliar o mercado de trabalho para mulheres que são guerreiras, trabalhadoras e mães de família. Ainda há muito preconceito na nossa profissão”, afirmou a diretora Cristilorem Luz.

“Foi preciso muita garra e luta para vencer preconceitos e convencer corações e mentes. Mas vocês venceram. Eu estou muito feliz com isso. Viva a luta das mulheres vigilantes!”, comemorou Sofia Cavedon, bastante aplaudida.

Agora o texto aprovado vai para a sanção (assinatura) do governador Eduardo Leite e publicação no Diário Oficial, para entrar em vigor.

📹 Clique aqui para ver o vídeo da deputada gravado após a votação.

Abaixo, mais fotos da mobilização na AL.

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Vigilantes acompanharam atentamente a sessão

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Grupo mobilizado para conversar com deputados antes da votação

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Com o deputado Professor Bonatto (PSDB)

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Com o deputado Valdeci Oliveira (PT)

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Com o deputado Delegado Zucco (Republicanos)

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Com o deputado Cláudio Tatsch (PL)

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Com o deputado Gustavo Victorino (Republicanos)

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Com o deputado Gerson Burmann (PDT)

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MAIS UM CRIME BRUTAL EM SUPERMERCADO IMPUTADO A SEGURANÇAS E EMPRESA CLANDESTINOS

José Boaventura

José Boaventura



Por: José Boaventura – Presidente da CNTV

A reportagem de dez minutos divulgada no Fantástico da Rede Globo no último domingo retrata mais um crime resultante dos esquemas ilegais de prevenção de perdas em supermercados brasileiros. A reportagem vem fundamentada em imagens  e documentos que traçam todo o roteiro do crime covarde e cruel.

Tudo por causa de um chocolate de 5 reais.

A reportagem ainda desnuda uma campanha da rede de Supermercado Muffato de Curitiba, estampada com as frases: “indesejáveis do mês – Super Muffato. Segurança no Super Muffato combate a furtos.”

A este crime soma-se a outros marcantes, como do  trabalhador João Alberto no Carrefour em Porto Alegre e o duplo assassinato de dois outros cidadãos no Atakarejo de Salvador.

Infelizmente, e por mais que o Carrefour e a rede baiana Atakarejo tenham assumido a culpa, pago altos valores por danos morais coletivos e realizado alguns ajustes nas suas ações de proteção de mercadoria, a cultura da brutalidade em supermercados e redes de varejo continua.

Por trás de uma política de “proteção de perdas”, em verdade proteção de mercadorias, continuam praticando crimes brutais e responsabilizando uma categoria que atua exatamente para cuidar e proteger a vida das pessoas, os Vigilantes.

Em alguns casos são policiais (Carrefour), em outros são pessoas contratadas como vigias (Muffato), para perseguir pessoas, realizar abordagem ilegal, torturar e matar.

A empresa contatada pelo Muffato (Rota Sistema Integrado de Vigilância Ltda,  com CNPJ 03.626.358/0001-06) não possui autorização da PF, tampouco os seus empregados são registrados no órgão policial.

A cultura da brutalidade em supermercados e redes de varejo tem de ser combatida e denunciada.  As redes sociais retratam quase diariamente a situação de pessoas, notadamente jovens, perseguidas nos supermercados e redes de varejo julgadas como suspeitas.

A CNTV – Confederação Nacional dos Vigilantes se solidariza com a família de Rodrigo da Silva Boschen e junta-se a todas as organizações indignadas e pede a condenação do Supermercado Muffato e da empresa Rota.

Também exigimos da Policia Federal que realize uma fiscalização nestas redes para multar e punir quem contrata e quem vende serviços de segurança ilegais, clandestinos e criminosos.

Brasilia, DF, 07 julho de 2025.

Fonte: CNTV

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EU DIGO SIM ÀS MULHERES NA SEGURANÇA PRIVADA!

Deputada Sofia, autora do PL 524/2019

Deputada Sofia, autora do PL 524/2019



Por Sofia Cavedon, deputada estadual do PT-RS

O plenário da Assembleia Legislativa vai votar nesta terça-feira, 8 de julho, o Projeto de Lei 524/2019, que estabelece reserva mínima de 20% de mulheres nas contratações de segurança privada realizadas pelos órgãos públicos do Estado. A proposta já foi aprovada nas comissões de Constituição e Justiça, Segurança e Serviços Públicos e Direitos Humanos. Agora, precisa da sensibilidade e do compromisso de cada parlamentar com a igualdade de oportunidades.

O projeto corrige uma desigualdade histórica. Embora as mulheres vigilantes cumpram todas as exigências legais e técnicas — formação, treinamento, reciclagem, avaliação psicológica — elas seguem sendo preteridas nas contratações. Mesmo qualificadas, enfrentam um mercado que naturaliza a exclusão.

Ao garantir espaço às mulheres em um setor tradicionalmente masculino, contribuímos para o combate à violência de gênero, pois a autonomia econômica é fator central na quebra dos ciclos de violência.

Estamos falando de um percentual viável, que também pode garantir sustento para chefes de família, muitas vezes sozinhas na luta pela sobrevivência. De acordo com dados do Censo, as mulheres chefiam 49,1% dos lares no Brasil, o que representa aproximadamente 35,6 milhões de brasileiras responsáveis por seus domicílios. É hora de reconhecer o valor dessas trabalhadoras, abrir as portas da vigilância para quem tem competência e coragem.

A presença feminina é realidade nas polícias e deve ser ampliada também na segurança privada. É verdade que a diversidade melhora os serviços e fortalece uma sociedade mais justa. Este projeto é um passo concreto para promover inclusão, dignidade e justiça social.

Votar a favor do PL 524/2019 é romper com a discriminação, afirmar os direitos das mulheres e valorizar o trabalho feminino. É garantir que o Estado cumpra sua função de indutor da igualdade.

Vamos dizer sim às mulheres na segurança privada!

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ASSEMBLEIA FINALMENTE VOTA PROJETO DAS VIGILANTES NESTA TERÇA-FEIRA

Depois das comissões, chegou a vez do plenário votar a proposta

Depois das comissões, chegou a vez do plenário votar a proposta



Após sucessivos adiamentos por falta de quórum, finalmente será votado nesta terça-feira (08), a partir das 14h, no plenário da Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei 524/2019. A proposta, de autoria da deputada Sofia Cavedon (PT), prevê a reserva mínima de 20% das vagas para mulheres vigilantes em contratos de segurança privada, vigilância patrimonial e transporte de valores firmados pelos órgãos e entidades da administração pública do Estado.

O projeto visa garantir oportunidades e combater a histórica exclusão das mulheres no setor. Embora tenha recebido uma emenda do deputado Delegado Zucco (Republicanos) ampliando a reserva para 30%, deve ser votado o texto original de 20% para facilitar a aprovação.

A proposta já passou por três comissões antes de chegar ao plenário, recebendo aprovação unânime em todas: Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Segurança e Serviços Públicos e Comissão de Direitos Humanos e Cidadania.

Na última sessão, no dia 1º, a discussão do PL ocorreu normalmente, mas a votação foi adiada com a retirada de quórum, combinada pelas bancadas, porque cinco deputadas estavam em missão oficial no exterior. Já tinham ocorrido dois adiamentos, anteriormente, também por falta de quórum.

Deputada Sofia, autora do projeto

Deputada Sofia, autora do projeto

Sofia Cavedon defendeu na tribuna a importância do projeto, lembrando que as mulheres vigilantes possuem a mesma formação técnica, passam pelos mesmos cursos e avaliações que os homens, mas continuam com poucas oportunidades nos postos de trabalho, inclusive nos órgãos públicos.

Em artigo publicado no final de semana no Correio do Povo, a deputada Sofia reforçou que a medida significa “um passo concreto para promover inclusão, dignidade e justiça social”. além de fortalecer a função do Estado como promotor da igualdade de oportunidades.

Diretores do Sindivigilantes do Sul e a Comissão de Mulheres do sindicato estarão novamente presentes para acompanhar a votação e cobrar que seja não haja novas manobras de adiamento e o projeto seja aprovado logo, nesta sessão.

Mobilização

O Sindivigilantes convoca toda a categoria, especialmente as mulheres trabalhadoras, para comparecer à Assembleia Legislativa nesta terça-feira, às 14h, e apoiar a aprovação definitiva do PL 524/2019.

É hora de garantir mais justiça, dignidade e oportunidades para as mulheres na segurança privada!

👍Deputados(as), digam NÃO à discriminação! DIGAM SIM ao PL 524/2019! Pelo direito ao trabalho digno das mulheres vigilantes!

⚠️ Chega de enrolação! O PL tem que ser votado e aprovado agora!


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PLEBISCITO POPULAR 2025 MOBILIZA O PAÍS PELO FIM DA ESCALA 6X1

Plebiscito - logo - site



Entidades que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, entre elas a CUT, deram início terça-feira, 1º de julho, à coleta de votos do Plebiscito Popular 2025, uma consulta pública prevista na Constituição para saber a opinião de trabalhadores e trabalhadoras sobre temas importantes para a população.

Neste caso, as pessoas estão sendo chamadas a opinar sobre o Fim da Escala 6X1, a redução da Jornada de Trabalho sem redução de salário e a isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais, com a maior taxação para quem ganha acima de R$ 50 mil.

Para o secretário nacional de Mobilização e Relação com Movimentos Sociais da CUT, Milton dos Santos Rezende, (Miltinho), o plebiscito ocorre em um momento importante em que o parlamento brasileiro vem se consolidando como um “espaço de bloqueio das mudanças populares mais básicas”.

“Hoje, quem vive de salário, consome no mercado ou paga por serviços básicos é quem paga os maiores impostos. Já os mais ricos, que concentram renda, lucros, patrimônio e heranças, contribuem proporcionalmente muito menos ou quase nada”, ressalta Miltinho.

Quem pode votar

O período para votação é de 1º de julho até setembro, e qualquer pessoa pode votar e também se voluntariar para a coleta de votos. As urnas estarão disponíveis em vários pontos de circulação pública, inclusive em sindicatos, praças, igrejas, terminais de transporte, escolas, locais de trabalho e outros.

No Rio Grande do Sul, a CUT-RS e demais entidades esperam que o Plebiscito atinja mais de 1 milhão de votos, com a mobilização crescendo até a Semana da Pátria (1º a 7 de setembro), durante o tradicional Grito dos Excluídos.

“O governo faz o seu papel. As forças progressistas também sinalizam resistência. Mas nós precisamos ir além: enfrentar, tensionar os limites, apresentar o nosso posicionamento social. Tenho certeza de que não vai haver fábrica, escola, hospital ou local de trabalho sem urna para que a gente junte mais de 1 milhão de votos no Rio Grande do Sul”, disse o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, no lançamento do plebiscito, no Sindicato dos Bancários (foto).

Plebiscito - RS

Mais informações e materiais disponíveis

No site do plebiscitopopular.org.br é possível ter acesso a diversos materiais informativos e também  de divulgação e de mobilização, tudo disponível para download, assim como no perfil oficial do plebiscito no Instagram @plebiscitopopular.

O que é o plebiscito popular

Plebiscito é um instrumento de consulta popular, previsto no artigo 14 da Constituição e regulamentado pela Lei 9.709/98, que possibilita os cidadãos serem consultados antes de uma lei ser constituída. Desta forma, o teor da lei a ser aprovada é definido pelo povo.

Fonte: CUT e CUT-RS

 

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Deputado Halley Lino apoia aplicação da Lei Anticalote e propõe rescisão de contratos que atrasam salários

Deputado Halley, diretora Cristilorem, diretor Fabiano e assessor Ricardo

Deputado Halley, diretora Cristilorem, diretor Fabiano e assessor Ricardo



A regulamentação da Lei Estadual 16.110/2024 – conhecida como Lei Anticalote – foi tema de reunião nesta quarta-feira (2) entre a diretora Cristilorem Luz, o diretor Fabiano Sanhudo e o deputado estadual Halley Lino (PT), além do assessor parlamentar Ricardo D’Ávila, na Assembleia Legislsativa.

Sancionada no ano passado, a lei prevê garantias para o pagamento das verbas rescisórias aos trabalhadores de empresas contratadas pelo Estado. Entre as medidas, estão a exigência de caução, fiança bancária, seguro-garantia ou uma conta bancária vinculada e bloqueada para garantir o repasse dos encargos trabalhistas.

Mas o texto, de autoria do ex-deputado Luiz Mainardi — hoje prefeito de Bagé — ainda depende de regulamentação para ser aplicado nos novos contratos. Halley, que assumiu a vaga de Mainardi, afirmou que vai atuar junto ao governo estadual para viabilizar a regulamentação da lei, a fim de que saia do papel e passe a valer, realmente.

Ele também pretende articular uma reunião entre o sindicato e o Ministério Público do Trabalho para pedir medidas contra empresas que não cumprem as obrigações trabalhistas, mas mesmo assim continuam participando das licitações públicas.

Serão convidados a participar, além dos vigilantes, os sindicatos dos trabalhadores terceirizados de asseio e conservação, saúde, merendeiras e outros.

“Precisamos aperfeiçoar essa legislação, somos parceiros nisso”, afirmou o deputado.

Nova proposta

Além de apoiar a efetivação da Lei Anticalote, Halley Lino protocolou um novo projeto de lei na Assembleia Legislativa. A proposta prevê a rescisão de contratos de empresas terceirizadas que atrasem salários de funcionários, mesmo quando recebem em dia os repasses do poder público.

O texto estabelece que os contratos poderão ser rompidos sempre que houver atraso de pagamento, consecutivo ou não, ao longo de seis meses.

“O objetivo é proteger os trabalhadores terceirizados da administração pública direta e indireta, evitando situações em que empresas recebem do governo mas não repassam os salários”, argumentou o deputado.

 

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PL DAS VIGILANTES: PROJETO FOI À DISCUSSÃO EM PLENÁRIO, MAS VOTAÇÃO SERÁ SEMANA QUE VEM

Representantes do sindicato, deputados e deputadas na sessão de hoje

Representantes do sindicato, deputados e deputadas na sessão de hoje



A viagem de cinco deputadas em missão oficial pela Assembleia Legislativa, provocou o adiamento da votação do projeto das mulheres vigilantes (524/2019) para a próxima terça-feira (08), para que as parlamentares possam estar presentes. Mesmo assim, como estava previsto, a proposta entrou em discussão e foi defendida nesta terça-feira (1º) pela autora do PL, deputada Sofia Cavedon (PT).

O texto da parlamentar prevê uma reserva mínima para mulheres vigilantes de 20% das vagas nos contratos de segurança privada, vigilância e transporte de valores dos órgãos e entidades dos poderes da administração pública do Estado.

Uma emenda do deputado Delegado Zucco (Republicanos), que foi  o relator na Comissão de Segurança e Serviço Pùblico, ampliou a reserva de vagas para 30%. Mas, para facilitar a aprovação, deve ser votada a proposta original, com percentual menor.

Na sua defesa do projeto na tribuna, a deputada ressaltou que as mulheres vigilantes têm a mesma formação técnica que os homens, fazem o mesmo curso, passam pelos mesmos testes, fazem o mesmo psicotécnico e recebem a mesma certificação: “Estão prontas tecnicamente para trabalhar”, disse.

No entanto, ressaltou, ocupam um número ínfimo de vagas, inclusive nos órgãos públicos. “Este projeto se refere a contratações feitas pelos órgãos públicos apenas. São órgãos públicos que, ao contratar a vigilância, se pede que reserve então, na busca de acordo que estamos fazendo, 20% das vagas para mulheres”, acrescentou.

Nenhum outro deputado se manifestou da tribuna e foi feita verificação de quórum, a pedido do deputado Miguel Rosseto (PT), conforme tinha sido combinado. Como não havia deputados suficientes no registro das presenças, a votação ficou marcada para o início da próxima sessão.

A Comissão de Mulheres e Apoiadores do Sindivigilantes do Sul estará presente, esperando que a votação e aprovação do projeto aconteça, desta vez.

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Foto/Vanessa Vargas: Vigilantes, apoiadores e, na primeira fila:
Deputados(as) Delegado Zucco, Tiago Cadó, Laura Sito, Halley de Souza, vigilante Eni Severo, deputadas Sofia Cavedon e Stella Farias, Adão Pretto, Miguel Rosseto, Jeferson Fernandes e José Nunes.

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VOTAÇÃO DO PROJETO DAS VIGILANTES SERÁ NESTA TERÇA-FEIRA, APÓS DOIS ADIAMENTOS

Estaremos lá, pressionando pela aprovação, novamente

Estaremos lá, pressionando pela aprovação, novamente



Havia número suficiente de deputados(as) quando iniciou a sessão

Sessão do plenário começa às 14 horas

A votação do Projeto de Lei 524/2019, que reserva 30% das vagas para mulheres vigilantes nos contratos de segurança do Estado, vai finalmente acontecer nesta terça-feira (dia 1º), na Assembleia Legislativa, depois de dois adiamentos consecutivos por falta de quórum provocada pela retirada de parlamentares do plenário.

O projeto aparece como o primeiro na pauta de votações divulgada pela Assembleia, a partir das 14 horas. Na última sessão, dia 24, havia número suficiente de deputados e deputadas presentes — tanto que o projeto anterior recebeu 47 votos.

Mas, ao ser anunciada a proposta das vigilantes na ordem do dia, apenas 20 parlamentares confirmaram presença. Os demais saíram do plenário, impedindo a votação.

A deputada Sofia Cavedon (PT), autora do projeto, denunciou essa manobra e cobrou mais responsabilidade dos colegas:

“De que têm medo, nesta Casa, deputados e deputadas, de avançar no espaço da vigilância para as mulheres?”

Deputada Sofia, ao centro, autora do projeto

Deputada Sofia, ao centro, é a autora do projeto

O Sindivigilantes do Sul também classificou a situação como vergonhosa, lembrando que o projeto já passou por unanimidade em três comissões e foi amplamente debatido.

O sindicato suspeita de pressão de empresas de segurança contrárias à reserva de vagas para mulheres, e reforça que estará presente novamente na sessão de terça-feira para exigir que o projeto seja votado — sem mais manobras e sem desculpas.

É hora de garantir mais igualdade e justiça para as mulheres vigilantes. A votação tem que acontecer e o projeto tem que ser aprovado!

👍Deputados(as), digam NÃO à discriminação! DIGAM SIM ao PL 524/2019! Pelo direito ao trabalho digno das mulheres vigilantes!

⚠️ Chega de enrolação! O PL tem que ser votado e aprovado agora!

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