NOTA PÚBLICA – DENÚNCIA: EMPRESA DE SEGURANÇA DO MERCADO PÚBLICO USA VIOLÊNCIA CONTRA O SINDICATO E PERSEGUE TRABALHADORES. SINDICATO EXIGE PROVIDENCIAS DA PREFEITURA

Vice-presidente Motta, à direita, foi agredido pelo supervisor da empresa

Vice-presidente Motta, à direita, foi agredido pelo supervisor da empresa



O Sindivigilantes do Sul vem repudiar as barbaridades que estão acontecendo no Mercado Público de Porto Alegre, da parte da empresa do Grupo Muhl, responsável pela segurança do estabelecimento, que está agindo com total desrespeito aos direitos dos seus funcionários, além da truculência contumaz contra a diretoria do Sindivigilantes do Sul, chegando ao ponto da agressão contra o nosso vice-presidente, Luiz Paulo Motta.

Desde a primeira vez que diretores do sindicato se dirigiram ao Mercado Público, meses atrás, a fim de verificar denúncias anônimas de irregularidades na empresa, sempre foram recebidos com grande hostilidade e agressões verbais por seus chefetes.

Segunda-feira, dia 16, numa manifestação de apoio aos vigilantes que, na metade do mês, ainda estavam sem receber os salários, os diretores que lá estavam foram interpelados pelo supervisor Claudiomiro Peres.  Após tentar impedir que os diretores circulassem com a bandeira do sindicato num lugar que é público, ele desferiu um soco no rosto do vice-presidente.

Uma violência absurda e inaceitável desse sujeito, de postura sempre desrespeitosa e agressiva com nossa direção.

Não bastasse isso, hoje fomos procurados por um trabalhador e uma trabalhadora demitidos pela Muhl (ele é nosso sócio), numa clara perseguição aos que se insurgiram contra os repetidos atrasos de salários e buscaram apoio no seu sindicato. Ao ser cobrado por telefone pelo diretor Luiz Henrique Aguiar, o dono, Valmor Muhl, afirmou que vai demitir mais gente ainda. Porém, tinha garantido ao sindicato que não haveria represália contra ninguém.

Está claro que essa empresa não tem condições de prestar um serviço público de qualidade, onde o comportamento civilizado e o cumprimento dos deveres trabalhistas são requisitos obrigatórios. Assim, por seu histórico de truculência contra o sindicato, os recorrentes atrasos salariais e a perseguição aos trabalhadores, o Sindivigilantes EXIGE providências da Prefeitura.

Com nossa assessoria jurídica vamos processar a empresa, seu dono, o supervisor, e o Mercado Público, pela agressão ao diretor, pela perseguição aos trabalhadores, pela conduta antissindical, visando a sua devida punição, com indenização por danos morais e as demais penalidades previstas em lei.

Nenhuma violência vai nos intimidar, vamos seguir lutando pelos trabalhadores e defendendo seus direitos!

A Direção – Sindivigilantes do Sul
18-05-2022

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