VEJA A ÍNTEGRA DA PROPOSTA INDECENTE DOS PATRÕES

Eles querem reduzir os salários dos vigilantes em 12%, sem nenhuma garantia de manutenção dos empregos, ainda por cima.



Alguém está repassando uma mentira deslavada nos grupos de Whatsapp, numa nota anônima, como se o sindicato tivesse apresentado ou aceito uma proposta de redução dos salários dos vigilantes, na audiência de mediação da Justiça do Trabalho, terça-feira (09). 

Quem apresentou essa proposta indecente e inaceitável foram os patrões, que são representados pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp). Ainda por cima, sem nenhuma garantia de manutenção dos empregos.

Clique aqui para ler a íntegra da proposta patronal entregue na Justiça do Trabalho.

Além disso, para uma proposta valer como Convenção Coletiva de Trabalho precisa antes ser aprovada pelas assembleias da categoria, não tem como ser diferente.

Veja abaixo o principal trecho da proposta dos patrões:

“09. Acreditamos que o momento é de tentar manter o maior número de empregos possíveis e, para tanto, torna-se necessário falarmos em redução salarial.
10. A redução salarial torna-se necessária diante da retração da economia e como tentativa de manutenção de postos de emprego.
11. A redução salarial necessária é de dois aspectos.
12. A primeira é a direta, reduzindo-se o valor da unidade hora em 12%.
13. A segunda é a proporcional, reduzindo-se a carga horária contratada porque as reduções de carga horária permitidas pela MP 936 está com seu prazo de 90 dias se esgotando.
14. Se não houver a possibilidade de redução da carga horária contratada a consequência será o aumento das demissões.”

Tanto o Sindivigilantes do Sul como o Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo e Região, que também participou da reunião de mediação, já responderam que não há acordo nestas condições. 

O presidente Loreni Dias ressaltou que as convenções coletivas que foram assinadas em outros estados preveem a reposição da inflação, pelo menos. 

A entidade patronal alega dificuldades causadas pela pandemia da Covid-19. No entanto, as empresas já foram muito beneficiadas com as Medidas provisórias 927 e 936, que possibilitam a redução de salários e de jornada, mas mesmo assim continuam demitindo.

Os patrões também dizem que não aconteceram novas reuniões de negociação a partir de março.  Porém, quando foram procurados para marcarmos nova negociação, responderam que só aceitariam se reunir outra vez se o sindicato assinasse a proposta do “prêmio de assiduidade”, que a categoria já tinha rejeitado nas assembleias. 

Aliás, o pedido do Sindivigilantes do Sul para o início das negociações foi encaminhado para eles bem cedo, em dezembro, mas só aceitaram começar a negociar após a data-base, em 1º de fevereiro.

Por isso, pela intransigência patronal, pedimos a mediação da Justiça do Trabalho. No nosso site, pelo Facebook e Whatsapp, divulgamos  o resultado da reunião de mediação no mesmo dia, informando com todas as letras que não houve acordo. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 17 de junho, quarta-feira. 

Veja a notícia aqui no link: Sindicatos e patrões não chegam a acordo na reunião de mediação

Não acredite em fake news, não se deixe enganar por mentirosos, confira sempre as informações no nosso site, assine a nossa lista de Whatsapp ou telefone para o sindicato para ficar bem informado. 

www.sindivigilantesdosul.org.br
Telefone: (51) 3224-4545
Whatsapp: (51) 3225-5070
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