Câmara Municipal de Horizontina nega local para assembleia dos vigilantes

Ela foi realizada na sede campestre do Sindicato dos Metalúrgicos

Ela foi realizada na sede campestre do Sindicato dos Metalúrgicos



O Sindivigilantes do Sul realizou na noite desta terça-feira (17) a assembleia geral em Horizontina, para discussão da campanha salarial e votação da proposta apresentada pelas empresas. Estavam presentes, pelo sindicato, o presidente, Loreni Dias, a diretora Elisa Araújo e o diretor na região, José Airton Trindade.

Dias agradeceu a disponibilidade do Sindicato dos Metalúrgicos de Horizontina que, numa demonstração de grande companheirismo, cedeu o auditório da sua sede campestre para realização da assembleia, com um bom comparecimento de vigilantes.

A proposta patronal de um “prêmio de assiduidade”, no lugar de um índice de reajuste, foi rejeitada por unanimidade, como nas demais assembleias.

No entanto, o presidente ficou indignado com a atitude da Câmara Municipal de Vereadores, que se recusou a ceder seu plenário para os vigilantes fazerem sua assembleia, embora nada estivesse marcado para o local, nessa data. “Isso é uma barbaridade, a Câmara Municipal não é a casa do povo, mantida com os impostos de todos nós?”, questionou Dias.

Em resposta ao requerimento do sindicato, que foi encaminhado ao presidente da Câmara Municipal, vereador Alessandro Rafael dos Santos, o Sindivigilantes do Sul foi informado que
não seria possível a cedência do recinto da Câmara de Vereadores, “pois não estamos autorizados a cedê-lo a entidades privadas”.

Segundo Dias, “é lamentável uma Câmara de Vereadores não ceder esse espaço, para uma atividade legal e democrática de um sindicato de trabalhadores, com a desculpa de que isso não é costumeiro, justamente num ano de eleição”, afirmou o presidente. “Será que na campanha eleitoral vão ter a coragem de pedir os votos dos vigilantes?”, acrescentou.