Assembleias começam terça-feira (06), em São Jerônimo

assembleia GERAL você não pode faltar



Com a confirmação da nova proposta patronal, apresentada na reunião de negociação ocorrida ontem (1º), o Sindivigilantes do Sul definiu a agenda das assembleias que vão avaliar o que as empresas estão oferecendo à categoria.

A primeira acontece em São Jerônimo, terça-feira à noite (06) e na capital ela acontece quinta-feira (08), em duas sessões, pela manhã e noite. Confira a programação completa:

– São Jerônimo: dia 06, terça-feira, às 19h30. Local: Câmara Municipal, à Rua Osvaldo Aranha, 175, Centro.

– Camaquã: dia 07, quarta-feira, às 19h30. Local: Na subsede, à Rua Cristóvão Gomes de Andrade, 919 B, Centro.

– Porto Alegre: dia 08, quinta-feira, com 1ª Sessão às 7h30, em primeira chamada, e 08h em segunda chamada. 2ª Sessão às 19h30 em primeira chamada e 20h em segunda chamada. Local: Sindipolo, à Avenida Júlio de Castilhos, nº 596/8º andar.

– São Luiz Gonzaga: dia 09, sexta-feira, às 19h30. Local: Sindicato da Alimentação, à Rua Rui Ramos, 1322, Centro.

– Santo Ângelo: dia 10, sábado, às 10h. Local: Sindicato dos Bancários, à Rua dos Andradas, 1161, Centro.

A proposta patronal

Conforme divulgamos em comunicado urgente, no final da tarde de ontem, a entidade patronal (Sindesp) apresentou na reunião de negociação o índice de 2,81% de reajuste, piso salarial de R$ 1.447,60 e R$ 19,23 o valor do Vale Alimentação (VA).

Porém, sobre as cláusulas da primeira proposta consideradas prejudiciais à categoria, relacionadas à reforma trabalhista, algumas foram retiradas, mas outras foram mantidas pelos donos das empresas. Veja um resumo abaixo.

– O reajuste indicado, de 2,81%, é superior à primeira proposta, que era de 1,87% e correspondia exatamente à inflação na data-base (1º de fevereiro).

– Com isso, a hora trabalhada dos vigilantes passa a valer R$ 6,58 (seis reais e cinquenta e oito centavos) por hora e, por consequência, o salário vai a R$ 1.447,60.

– Aplica-se o mesmo reajuste para o ASP, que passa a receber R$ 5,19 (cinco reais e dezenove centavos) por hora e, por consequência, o salário será de R$ 1.141,80.

– Na discussão que houve, com o contraponto dos sindicatos, algumas cláusulas consideradas prejudiciais aos vigilantes foram retiradas, mas outras foram mantidas pelos donos das empresas.

– Entre os itens que eles disseram que aceitam retirar do documento estão aquelas várias escalas que apresentaram antes.

– No entanto, outros itens danosos à categoria continuam na proposta deles, como a vigência da Convenção Coletiva somente após o registro no Ministério do Trabalho, ou seja, caso haja demora na assinatura da CCT, os valores não serão pagos retroativos à data-base.

– Também mantiveram o intervalo reduzido para 30 minutos, bem como a possibilidade de que seja fracionado em duas vezes e, ainda, o início do intervalo uma hora após o início da jornada ou antes do final da mesma.

– Concordam que as homologações das rescisões continuem sendo feitas no sindicato, mas apenas as dos associados.

– Concordam em retirar a obrigatoriedade da quitação anual de débitos trabalhistas.

– No auxílio-funeral para os dependentes, foi reduzido o tempo mínimo de empresa de três para dois anos.

– Fica vedado às empresas utilizar a rubrica ajuda de custo para pagar parcelas remuneratórias do tipo: horas extras, adicionais noturnos, repousos, feriados, etc.

– O perímetro de deslocamento para outro posto de trabalho, que havia sido proposto para 100 quilômetros, voltou a ser de 30 quilômetros, como era antes.

ATENÇÃO: Este é apenas um resumo da proposta patronal. A íntegra está sendo examinada pela direção e nosso Departamento Jurídico. Se for o caso, traremos mais detalhes a qualquer momento. A categoria pode sugerir, opinar, antes mesmo da assembleia. Basta ligar, falar com os diretores no seu local de trabalho ou nos procurar no sindicato. Temos que discutir bem a situação para tomarmos uma decisão muito firme e consciente nas assembleias. Esperamos vocês lá. Participem, compareçam!

Sindivigilantes do Sul – 02/03/2018