JUSTIÇA PRORROGA MANDATO DA DIREÇÃO DO SINDICATO

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A juíza Ana Paula Keppeler Fraga, da 22ª Vara da Justiça do Trabalho de Porto Alegre, deferiu liminar, nesta segunda-feira, prorrogando o mandato da direção e do conselho fiscal do Sindivigilantes do Sul por mais 60 dias, a contar de dois de maio, quando se encerrou a gestão que teve início em 2017.

Ela levou em consideração que foi suspensa a eleição da nova diretoria, faltando dois dias para o final da votação, em dezembro, por medida judicial da oposição.

Também considerou “a necessidade de atos ordinários atinentes ao funcionamento do ente sindical ou, ainda, eventuais atos de urgência em defesa da categoria que representa se façam necessários”. 

Com o mandato encerrado, o presidente Loreni Dias e sua diretoria estavam impedidos de representar legalmente a categoria, assinar documentos, realizar pagamentos e outras obrigações normais do sindicato.

“Caso viesse a acontecer um acordo com a patronal, não poderia nem mesmo assinar o dissídio, por irresponsabilidade da oposição que não permitiu a conclusão da eleição, com a desculpa da pandemia, deixando a categoria desamparada, sem diretoria para administrar o sindicato com o encerramento do nosso mandato”, disse Dias. 

Isto fica resolvido com a decisão da juíza, estendendo a vigência da atual diretoria até 02 de julho. Ela determinou que seja informada a Secretaria Especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, que regula os assuntos sindicais.

No prazo de dois meses, o presidente Dias espera que as chapas 2 e 3 deixem de covardia e não coloquem mais problemas para a abertura das urnas e a conclusão do pleito, acabando com esse impasse que prejudica os vigilantes. 

“Essa atitude da oposição, de impedir o encerramento da eleição, atrapalha a negociação salarial, inclusive, que deveria ser o foco de todos, neste momento”, concluiu.