Uma negociação do Sindivigilantes com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) teve sucesso e os vigilantes das Ruínas de São Miguel receberam do contratante as verbas da rescisão da Código, dia 20 de junho. Em abril, o instituto quebrou o contrato com a empresa, que vinha atrasando sistematicamente salários, vales, 13º e também tem atrasados os depósitos do FGTS e INSS. A Job assumiu o posto.
Os vigilantes receberam diretamente do Ibram tudo que estava atrasado. Só faltou o FGTS. O instituto vai bloquear as faturas que a empresa ainda teria a receber, até ela regularizar a situação do Fundo. “Tudo foi pago com a intermediação do sindicato, que procurou o Ibram para pedir uma solução. Estivemos ao lado dos trabalhadores o tempo todo, inclusive na paralisação”, disse José Trindade, diretor do Sindivigilantes na região.
O diretor Marlon Costa, que encaminhou a negociação, destaca que este é um ótimo exemplo e uma prova de que é possível as contratantes garantirem os direitos dos vigilantes, bloqueando as faturas e fazendo o pagamento direto aos trabalhadores. “Assim evitam também complicações em processos judiciais futuros”, acrescentou.