CUT-RS E CENTRAIS DEFINEM ATO UNIFICADO DE 1º DE MAIO EM PORTO ALEGRE

Amarildo Cenci, presidente da CUT-RS (Foto: Carolina Lima / CUT - RS)

Amarildo Cenci, presidente da CUT-RS (Foto: Carolina Lima / CUT - RS)



A celebração do Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, no próximo domingo, 1° de Maio, volta às ruas de todo o Brasil em 2022, após dois anos de eventos online em razão do isolamento social para conter o avanço da pandemia da covid-19.

Em reunião ocorrida na tarde desta segunda-feira (25), a CUT-RS e centrais sindicais definiram o ato unificado e cultural de 1º de Maio, que será realizado no próximo domingo, das 10h às 13h, junto ao Espelho d’Água, no Parque da Redenção, em Porto Alegre.

Haverá um momento ecumênico, manifestações de dirigentes das centrais e partidos políticos e apresentações de artistas locais, valorizando a cultura.

O ato está sendo organizado pela CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSP-Conlutas, Pública e Fórum Sindical e Popular.

O Brasil de volta para os trabalhadores e as trabalhadoras

“Vamos reforçar também a luta pela revogação da lei do teto de gastos, aprovada logo após o golpe que derrubou a presidenta Dilma para congelar investimentos sociais, e das reformas trabalhista e da Previdência, aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro para precarizar o trabalho e empobrecer a classe trabalhadora”, afirma o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci.

Para o dirigente sindical, nada disso é possível com a permanência do atual governo no poder, pois com eles não há possibilidade de dias melhores para quem trabalha.

O atual presidente dedica mais tempo provocando confrontos com o Supremo Tribunal Federal (STF) do que pensando em medidas para resolver os problemas do desemprego, da fome e da miséria que cresceram nos últimos anos.

A última medida de Bolsonaro foi editar um decreto para perdoar – e livrar da prisão – seu aliado deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) de crimes contra a democracia e ameaças a ministros da Corte antes mesmo do processo transitar em julgado, ou seja, o que ele fez foi determinar que um processo não siga os trâmites até o final.

“Derrotar Bolsonaro e tudo o que ele representa é a grande tarefa que nós temos pela frente. Por isso, precisamos estar nos locais de trabalho, nas ruas, nas redes e nas urnas para dialogar sobre a importância das eleições deste ano. Temos a chance de mudar o rumo do país e eleger um governo comprometido com o povo brasileiro e a retomada do desenvolvimento do país”, salienta Amarildo.

“É hora de trazer o Brasil de volta para os trabalhadores e as trabalhadoras”, conclui o presidente da CUT-RS

O evento será transmitido ao vivo por meio da cobertura em rede de comunicação integrada pela CUT-RS.

Marcha de abertura dos fóruns sociais

A CUT-RS e as centrais participam também nesta terça-feira (26), às 17h, da marcha de abertura do Fórum Social das Resistências, que será realizado de forma híbrida e simultânea com o Fórum Social Mundial Justiça e Democracia, em Porto Alegre.

A concentração ocorre no Largo Glênio Peres e a caminhada seguirá pela Avenida Borges de Medeiros.