Muitos vigilantes ainda não perceberam que a cota de solidariedade sindical é a mesma contribuição assistencial de antigamente, só mudou o nome. Os sindicatos não têm mais o recurso do imposto sindical, aquele desconto de um dia de trabalho, que acabou em 2017, e agora dependem da contribuição dos trabalhadores e trabalhadoras.
No entanto, 1.284 vigilantes acreditaram nos pelegos e num desequilibrado (aquele que defende dissídio sem aumento) e cancelaram a cota de solidariedade sindical (R$ 22,72).
Reclamam, mas são beneficiados pelos aumentos salariais, vale alimentação, adicional de uniforme, assessoria jurídica, ações coletivas e outras vantagens que só o sindicato proporciona.
Os patrões já mostraram, ano passado, que se depender deles não têm aumento nenhum, não têm direitos, nem reposição da inflação pra ninguém. É pela luta do sindicato que a categoria garante seus direitos. Sem luta, sem sindicato, não há salários, não há direitos.
Por isso, não existe categoria profissional sem sindicato. Todas as categorias, qualquer uma, como a dos garis, por exemplo, têm o seu sindicato organizado e mantido com a contribuição de todos. Existem até mesmo os sindicatos patronais, em seus ramos de atividade.
Mas há gente sem consciência de classe nenhuma, oportunistas, aproveitadores, que só querem os benefícios sem contribuir com NADA. Recebem todas as vantagens às custas dos associados, nas costas dos seus colegas que contribuem para o sindicato com as mensalidades e as cotas.
Já se acostumaram a pedir, reclamar e criticar. Mas sequer participam de uma assembleia para discutir seus próprios direitos, para lutar por sua própria categoria, e ainda fazem oposição à cota. Esses não contem mais com o sindicato, negociem direto com o patrão se tiverem problemas no emprego.
Aos demais colegas, que são conscientes, que sabem que a categoria deve ser unida, que deve ter um sindicato forte e contribuem para manter a entidade, fica o nosso respeito e o nosso agradecimento. Continuaremos sempre lutando por vocês, por melhores salários, por melhores condições de trabalho e pelos seus direitos.
Juntos somos fortes e juntos nós venceremos os patrões e os pelegos!
Loreni Dias – Presidente
Sindivigilantes do Sul
