UNIDADE NA LUTA: REUNIÃO DE SINDICATOS ABRE A CAMPANHA SALARIAL DE 2026

Presidentes, com a bandeira, e diretores(as) dos três sindicatos

Presidentes, com a bandeira, e diretores(as) dos três sindicatos



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Presidentes e assessoria jurídica

Os presidentes José Airton Trindade (Sindivigilantes do Sul), Marcelo Puccineli Alves (Sindicato dos Vigilantes de Pelotas), Gelson Camargo (Sindicato dos Vigilantes de São Leopoldo) e diretores(as) das três entidades discutiram, terça-feira (23), a mobilização e a pauta de reivindicações da campanha salarial que se iniciará em novembro.

Também estavam presentes na reunião, em Porto Alegre, os assessores jurídicos Arthur Dias Filho e Kênia Moraes. Desta vez, a negociação com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp) tratará apenas das cláusulas econômicas.

Foi definido que os sindicatos convocarão as primeiras assembleias da categoria no início de novembro, para que a pauta seja entregue à patronal até o começo de dezembro. As cláusulas sociais da última CCT seguem em vigor em 2026, já que têm validade de dois anos. A data-base continua sendo 1º de fevereiro.

Mobilização da categoria

Durante a reunião, foi destacada a importância da mobilização e da participação ativa dos vigilantes para garantir avanços.

“Este ano são apenas as cláusulas econômicas para negociar com uma patronal difícil, que só pensa em lucrar em cima do trabalhador. Mas vamos para cima deles, vamos lutar por nossos objetivos, e precisamos contar com o apoio da categoria”, afirmou o presidente José Airton.

Marcelo Alves reforçou: “Sabemos que não será uma campanha fácil, mas construímos uma pauta de consenso entre os sindicatos. Agora precisamos da presença da categoria nas assembleias, para que somem forças e possamos conquistar maiores benefícios para todos.”

Já Gelson Camargo destacou a unidade: “É fundamental essa união dos sindicatos em busca de mais direitos. Chegamos a um consenso e vamos levar a proposta às assembleias, pedindo desde já a participação massiva dos trabalhadores e trabalhadoras. Só assim teremos força de verdade na mesa de negociação.”

Atrasos da Bankfort

Além da pauta salarial, os sindicatos também discutiram os graves problemas causados pelos atrasos de pagamento da empresa Bankfort, que diversos contratos públicos com o Governo do Estado.

A proximidade do fim do ano, com o pagamento do 13º salário e das férias, aumenta ainda mais a preocupação. “Temos que agir de forma conjunta, porque a empresa continua atrasando salários e, inacreditavelmente, ganhando novos contratos do governo”, alertou José.

Chamado à luta

Chegou a hora de cada vigilante mostrar sua união e sua voz. Participe das assembleias, traga sua indignação, junte-se ao sindicato.

Só com mobilização coletiva vamos arrancar conquistas e enfrentar a exploração patronal!

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