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SINDICATO RECEBE VISITA DE CORTESIA DA VEREADORA NATASHA

Vereadora, entregando um documento ao presidente, está em seu primeiro mandato

Vereadora, entregando um documento ao presidente, está em seu primeiro mandato



O Sindivigilantes recebeu, esta semana, a visita de cortesia da vereadora Natasha Ferreira, líder da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara Municipal de Porto Alegre, acompanhada do seu chefe de gabinete, Gabriel Galli. O secretário geral da União das Associações de Moradores de Porto Alegre, Brunno Mattos, também participou da reunião com o presidente do sindicato, Loreni Dias.

A vereadora está no seu primeiro mandato e é a primeira travesti a liderar uma bancada na Câmara, além de defensora dos direitos humanos e do movimento LGBTQIA+, apresentando-se com uma atuação voltada principalmente para políticas que valorizem a diversidade, com inclusão social.

Ela disse que está se reunindo com movimentos considerados importantes e categorias que são prioritárias para seu mandato, entre elas os trabalhadores da segurança.

Natasha colocou seu gabinete à disposição do sindicato e revelou que seu pai tinha uma empresa de vigilância em Novo Hamburgo. Também expressou preocupação tanto com a área da segurança pública como também com a segurança privada, especialmente com relação às abordagens discriminatórias e muitas vezes violentas que o público LGBTQIA+ sofre.

“Quando se fala da segurança privada, um dado importante é que ela é, hoje, responsável por quase todos os BOs de mulheres trans que não conseguem usar banheiro em shoppings, por exemplo, que é uma coisa básica”, afirmou.

Sua intenção é apresentar projetos relacionados com esse setor,  dialogando com as entidades representativas dos trabalhadores envolvidos. Neste sentido, ela entregou um documento com uma das suas propostas para análise do presidente com a diretoria, antes do texto virar projeto de lei.

Também destacou que existe na Câmara uma Frente Parlamentar dos Trabalhadores das Empresas Terceirizadas, que foi criada para tratar das condições de trabalho e do processo de terceirização dos serviços, onde podem ser discutidas questões de interesse dos trabalhadores da segurança privada.

“Temos também a frente contra a escala 6 x 1, que vai debater questões como as escalas, horário de almoço e outras, onde discutimos essa situação de hoje, onde é o patrão que decide tudo”, acrescentou.

O presidente Loreni Dias agradeceu a visita, falou sobre os problemas que a categoria enfrenta, e também se colocou a disposição para colaborar nos projetos de lei que sejam de interesse dos trabalhadores do setor e da população, em relação aos aspectos da segurança.

 

 

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