O Ministério Público do Trabalho (MPT) arquivou uma denúncia anônima que questionava, de forma leviana, a atuação do Sindivigilantes do Sul na ação coletiva sobre os cursos de reciclagem promovidos pela empresa EPAVI, em Passo Fundo (RS).
A falsa acusação alegava que muitos vigilantes teriam sido deixados de fora da execução do processo por culpa do sindicato, gerando prejuízos trabalhistas. Após analisar os autos, a procuradora do Trabalho Patrícia de Mello Sanfelici Fleischmann concluiu que não houve qualquer irregularidade na conduta do sindicato.
Segundo o parecer do MPT, publicado dia 14 de julho, a limitação no número de beneficiados foi imposta por decisão do juiz responsável pelo processo, e não decorreu de omissão ou negligência da entidade sindical.
Pelo contrário, a procuradora ressaltou a atuação ativa e comprometida do sindicato:
“O sindicato autor, longe de ser omisso, ativamente se opôs a essa limitação, interpondo agravo de petição para tentar reformar a decisão e ampliar o rol de beneficiários”, afirma.
Ela também destacou que as ações do sindicato — como a apresentação de recursos, petições e solicitação de documentos — demonstram uma atuação contínua em defesa dos interesses da categoria.
Com isso, o MPT indeferiu a abertura de inquérito civil que a denúncia pedia e determinou o arquivamento do caso.
MPT desmentiu os boatos
O presidente do Sindivigilantes, José Airton Trindade, lamentou os ataques que a entidade e a assessoria jurídica vêm sofrendo com base em informações falsas. Ele chegou a receber ligações agressivas de vigilantes influenciados por esses boatos desmentidos pelo MPT:
“Agora está comprovado pelo Ministério Público do Trabalho que o sindicato está agindo corretamente e buscando, com a assessoria jurídica, a inclusão de todos os trabalhadores com direito no processo da Epavi. Espero que entendam isso de uma vez por todas”, declarou.
O sindicato reforça que não há dinheiro liberado ainda, e que a lista de nomes e valores ainda está em fase de elaboração e discussão judicial.
Trabalhadores(as) que acreditam ter direito na ação e ficaram fora da lista devem entrar em contato urgente com o sindicato, informando nome completo, CPF, RG e telefone, para encaminhamento à assessoria jurídica.
“Os vigilantes não devem dar atenção a boatos e intrigas contra o sindicato, porque isso parte de pessoas que só querem dividir os trabalhadores e causar confusão na categoria”, alerta José.
Várias falsas denúncias como essa já foram arquivadas pelo MTP, confirmando que o sindicato age sempre de forma atuante, correta e transparente para defender os direitos dos vigilantes.