Hoje, 12 de fevereiro, os vigilantes da Bankfort Vigilância Privada que atuam na rede escolar da Secretaria Estadual da Educação (Seduc) continuam sem receber seus salários, vale-alimentação e vale-transporte do mês, repetindo o atraso ocorrido em janeiro.
O presidente do sindicato, Loreni Dias, informou que a situação foi encaminhada à assessoria jurídica para avaliar a possibilidade de solicitar o bloqueio das faturas da empresa na Justiça do Trabalho.
As denúncias sobre os atrasos vêm de diversas regiões: capital, Região Metropolitana, Litoral, Região Carbonífera e Missões, entre outras. A situação dos vigilantes é crítica, com muitos enfrentando dificuldades financeiras, especialmente em um período que exige gastos com material escolar dos filhos e filhas.
“A empresa alega que não recebeu o repasse da Seduc, mas os trabalhadores não têm culpa se a empresa não possui capital de giro. Os donos deveriam ter considerado isso antes de entrar na concorrência pelo contrato”, declarou o presidente Loreni Dias.
“Nós exigimos que a Seduc e a empresa assumam suas responsabilidades perante os trabalhadores e resolvam essa situação imediatamente”, acrescentou.
No mês passado, tanto a Seduc quanto a Bankfort foram notificadas pelo sindicato pelos mesmos motivos. Além de exigir o pagamento imediato dos salários, vale-alimentação e vale-transporte dos vigilantes das escolas estaduais, o sindicato alertou que outras medidas seriam tomadas caso o problema persistisse.
Agora, a assessoria jurídica do sindicato analisa formas de assegurar os direitos dos trabalhadores, com uma forte possibilidade de encaminhar um pedido judicial de bloqueio dos créditos da Bankfort junto à Seduc.
“Queremos uma solução urgente para isso, da Seduc e da empresa, os trabalhadores não podem continuar tendo esse prejuízo”, concluiu o presidente.
