A maioria dos vigilantes que trabalhavam para a Amim na Fundação de Proteção Especial (FPE) já teve a sua rescisão de contrato paga, mas alguns ainda estão sem receber. O problema atinge principalmente seis trabalhadores que estavam de férias e mais um que teve seus papeis encaminhados por último.
Na manhã desta sexta-feira, o diretor administrativo da fundação, Jader Appelt, recebeu o diretor do sindicato Vilson Padia, e informou que esses trabalhadores serão pagos com o dinheiro do seguro contratual, quando for liberado, em dois a três meses, talvez.
Devido a atrasos salariais, a empresa foi multada pela fundação no início do ano e teve bloqueada a parcela correspondente ao lucro do contrato. Com o valor retido, a FPE quitou, de forma proporcional, salários e verbas rescisórias de quem estava em atividade no fim do vínculo, no mês de agosto.
Restaram cerca de R$ 34 mil, mas quase todo o valor (R$ 32 mil) corresponde à multa aplicada à empresa e, conforme a assessoria jurídica da FPE, recursos de multa não podem ser usados para pagar salários ou rescisões.
Segundo Appelt, a falta de documentação entregue pela empresa prejudicou a previsão orçamentária dos pagamentos. Apesar disso, garantiu que a liberação do seguro, no total de R$ 180 mil. já foi solicitada e está bem encaminhada:
“Posso dizer que todos os trâmites junto à seguradora estão normais, sem nenhum apontamento que impeça o recebimento do seguro para o pagamento proporcional dos colaboradores”, afirmou.