A direção da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), e os representantes de 15 sindicatos de vigilantes do país estiveram reunidos com o coordenador-geral de Controle de Serviços da Polícia Federal, Cairo Costa Duarte, nesta quinta-feira (25), em Brasília. O presidente do Sindivigilantes do Sul, José Airton Trindade, e o vice-presidente, Ilson Pereira, participaram do encontro na sede da PF.
Estava presente, ainda, o deputado distrital Chico Vigilante. Na ocasião, foi entregue um ofício ao coordenador da Polícia Federal, assinado pelo presidente da CNTV, José Boaventura, os presidentes de sindicatos presentes. O texto solicita que a PF atue pela implementação imediata do Estatuto da Segurança Privada.
A lei foi aprovada no ano passado, mas ainda aguarda regulamentação de diversos artigos. No entanto, muitos itens não dependem de regulamentação e já podem ser aplicados.
O documento destaca o respeito e a confiança da categoria na condução da segurança privada pela Polícia Federal e pede que a instituição adote “as iniciativas necessárias para a efetiva aplicação da lei no tocante às responsabilidades da PF”.
Ação contra irregularidades
Também reforça a necessidade de que a PF atue contra práticas irregulares e ofensivas à dignidade do trabalho no setor, apoiando assim a valorização, o reconhecimento e a dignificação da atividade dos vigilantes.
Outro ponto enfatizado é a importância da “promoção do diálogo direto e republicano” da instituição com os trabalhadores.
“Tivemos uma boa acolhida e foi aberto um canal importante de comunicação direta com a direção geral da Polícia Federal”, afirmou o presidente José Airton.
Segundo ele, o coordenador colocou a PF em Brasília à disposição dos sindicatos, sempre que surgirem dificuldades que não possam ser resolvidas nos estados.
José destacou o reconhecimento do Rio Grande do Sul na CNTV como um dos estados onde mais mulheres ocupam vagas na vigilância. “O machismo na segurança privada ainda é grande no Rio Grande do Sul, mas em outros estados parece que é maior ainda, pelo que dizem”, concluiu.