A partir de uma denúncia anônima, quinta-feira (28) o sindicato vistoriou o local de trabalho dos vigilantes no Sambódromo, na Zona Norte de Porto Alegre, onde se constatou a falta de condições adequadas para a função, pois estão instalados de forma provisória e precária num dos barracões, da escola Bambas da Orgia.
Falta água na pia do banheiro e a água que eles têm para beber vem de uma torneira do registro, junto ao chão, do lado de fora do prédio. A guarita onde deveriam trabalhar está entre dois barracões, aguardando as instalações de água e luz desde o início do ano, quando foi levada até lá pela empresa MD.
Segundo informações recebidas na denúncia, a MD chegou a levar encanador e eletricista para deixar a guarita em condições de uso, com água, banheiro , eletricidade para os aparelhos e ar-condicionado. Porém, o órgão contratante – Secretaria da Cultura – teria impedido a instalação.
O motivo seria porque a própria prefeitura deve fazer esse serviço, mas isso ainda precisa ser confirmado.
Por causa desse impasse, a implantação da guarita não foi concluída e os vigilantes continuam sem um local próprio para o trabalho, como prevê a convenção coletiva.
Em função disso, o sindicato vai oficiar a empresa e a prefeitura pedindo que a situação seja resolvida logo ou, do contrário, outras medidas serão tomadas junto aos órgãos responsáveis, como o Ministério Público do Trabalho, Ministério Público, Polícia Federal e Justiça do Trabalho.
Estiveram no Sambódromo, fazendo a fiscalização pelo sindicato, os dirigentes Vilson Padia e Dayvdy K. Ramos.