MW ATRASA PAGAMENTOS DOS VIGILANTES DO TJ E FOROS – JUSTIÇA FARÁ PAGAMENTO DIRETO

Vigilantes trabalhavam nos prédios da Justiça Estadual

Vigilantes trabalhavam nos prédios da Justiça Estadual



Nem nos postos da própria Justiça os vigilantes estão livres de atrasos e outras irregularidades por parte das empresas de segurança privada quanto aos seus compromissos trabalhistas. É grande a reclamação dos trabalhadores da MW Segurança por não terem recebido aindaos salários deste mês nos postos do TJ e dos Foros, assumidos pela empresa em contrato emergencial no mês passado.

O sindicato já está cobrando providências imediatas da MW e do TJ. Os diretores Sílvio Ravanel, Vilson Padia e Luiz Henrique Aguiar estiveram no Foro Central, terça-feira (08), onde receberam a informação do gestor de que o pagamento, neste mês, será feito diretamente aos trabalhadores, sem repasse dos valores à empresa.

Isso deve ocorrer à medida que os vigilantes informarem seus dados pessoais e número da conta bancária. Também depende das informações da MW sobre os valores que cada um tem a receber na folha de pagamento.

No entanto, a Justiça não fará o repasse dos valores correspondentes ao vale-alimentação, e não se sabe ainda como serão feitos os pagamentos nos próximos meses.

Falta de EPIs continua

A irregularidade dos salários e do vale-alimentação vem reforçar a denúncia do sindicato de que a empresa assumiu os postos dos foros e arquivos da Justiça sem condições para isso, tanto que não tinha sequer armamento e EPIs para todos.

Até hoje, ainda há trabalhadores sem o uniforme completo e sem armamento adequado.

Sobre isso, inclusive, o Sindivigilantes encaminhou pedido de fiscalização à Polícia Federal, logo após uma ação do sindicato nos Foros Criminal e Cível, mês passado. No entanto, até o momento, não houve resposta da Delesp – Delegacia de Controle de Segurança Privada da PF – sobre as providências adotadas.

Outra informação é de que, após o contrato emergencial, em cinco meses, a empresa ainda poderá assumir o contrato dos cinco anos seguintes, se corrigir os problemas ocorridos até agora.

O sindicato continuará acompanhando de perto esta situação e espera que a Justiça leve em consideração todos esses fatos irregulares na sua avaliação sobre quem deve assumir o contrato, para que não aconteçam novos desmandos prejudicais aos trabalhadores(as), mais adiante.

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