ASSEMBLEIAS DA CAPITAL E INTERIOR APROVAM PUNIÇÃO DE FARIAS COM TRÊS MESES DE SUSPENSÃO

Na foto, assembleias de Porto Alegre, Santo Augusto, Charqueadas, São Luiz Gonzaga e Horizontina

Na foto, assembleias de Porto Alegre, Santo Augusto, Charqueadas, São Luiz Gonzaga e Horizontina



Todas as assembleias realizadas pelo sindicato para essa pauta, na capital e interior, aprovaram por imensa maioria a punição do diretor jurídico e candidato por uma chapa de oposição, Gérson Farias, com três meses de suspensão do cargo e do quadro de sócios da entidade, devido às informações falsas, sem fundamento algum, que espalhou a respeito da convenção coletiva de trabalho deste ano.

Aconteceram oito assembleias, que começaram por Porto Alegre, dia 18 de abril, depois Camaquã (18), Mostardas (19), Charqueadas (20), Santo Augusto (25), Horizontina (26), São Luiz  Gonzaga (27) e a última foi em Santo Ângelo, quinta-feira (28).

Em sete a votação foi unânime pela aplicação da suspensão, somente na capital alguns membros da chapa dele foram contra a penalidade. O resultado total foi de 122 votos a favor da punição e apenas 17 contrários.

Ele já havia sido punido pela direção do sindicato, com base nos artigos 16 e 42 do seu estatuto, por divulgar falsas informações de que a convenção coletiva não tinha sido homologada e os vigilantes não teriam aumento salarial em 2022, causando uma enorme confusão e jogando a categoria contra o sindicato.

Além disso, causou grande prejuízo aos colegas porque algumas empresas usaram os boatos criados por ele como desculpa para não pagarem o aumento em março, como está previsto na CCT.

Discriminação contra o interior

Mas ele recorreu contra a punição da direção, pedindo ainda que tivesse assembleia para votação do recurso apenas em Porto Alegre, numa discriminação inaceitável contra seus colegas do interior, pois todos têm os mesmos direitos de participar das decisões do sindicato.

Foi lembrado a ele, na resposta do sindicato, que o Sindivigilantes do Sul tem uma base estadual e que não é democrático tentar restringir as decisões apenas a Porto Alegre.

Na verdade, a convenção coletiva já estava homologada desde 30 de setembro do ano passado no Ministério do Trabalho e Emprego, sob o número de registro RS003993/2021. A esmagadora maioria das empresas pagou corretamente o reajuste dos salários de 10,92% e as poucas que não pagaram estão sendo acionadas pela assessoria jurídica do sindicato.

Na foto, assembleias de Porto Alegre, Santo Augusto, Charqueadas, São Luiz Gonzaga e Horizontina.