Os vigilantes, reunidos em assembleia geral, ontem (18), aprovaram com 149 votos favoráveis e 131 contrários a proposta do Sindesp (patronal) e rejeitaram uma nova greve. O piso salarial da categoria com o reajuste de 7,16% passa para R$ 1,2 mil e o vale-alimentação, hoje R$ 14,00 ficará em R$ 15,70. Para mostrar transparência no processo, a votação foi por cédulas.
Os vigilantes exigiam 12% de reajuste salarial sobre o atual piso de R$ 1.119,80 e vale-alimentação de R$ 18,00.
Após três dias de greve, deflagrada no dia 9 de março, quando os vigilantes realizaram piquetes nas entradas das agências bancárias da Capital e fizeram duas caminhadas na tentativa de esclarecer a população sobre o movimento. Os manifestantes distribuíam panfletos explicando o objetivo da greve a população e aos colegas.
No dia 12, após reunião de mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT4), a categoria decidiu suspender a paralisação por cinco dias antes de realizar a assembleia que aprovou a proposta do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio Grande do Sul (Sindesp). Porém, continua mobilizada. Faz parte do acordo o não desconto dos dias parados e a promessa da patronal de quer não haveria demissões. (Ai do SindiVigilantes do Sul)