Representantes de seis sindicatos e da comissão de
vigilantes tiveram reunião no Sindesp, à tarde
Os representantes do Sindivigilantes do Sul e de mais cinco sindicatos de vigilantes – Pelotas, Santana do Livramento, Lajeado, Novo Hamburgo, São Lepoldo – receberam a proposta patronal, hoje à tarde (07), na primeira reunião de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2017: 3% de reajuste salarial, mais o residual de 2016 (0,31%).
O Vale Refeição (VR) também seria reajustado em 3% mais 1% – que ficou garantido na negociação do ano passado. A proposta das empresas, apresentada na sede do sindicato patronal (Sindesp), foi considerada “indecente” e “vergonhosa” pelos dirigentes sindicais, pois não cobre nem a inflação dos últimos 12 meses, cujo índice será confirmado nos próximos dias (em torno de 6%).
Para os ASP, pior ainda: eles propuseram reajuste zero e incorporação do risco de vida ao salário, ou seja, deixaria de existir o risco de vida para esses trabalhadores. Além disso, os patrões querem a mudança do nome ASP para outra denominação, onde não conste a palavra “segurança”. Também querem discutir a criação de uma outra categoria de vigilantes, com salário menor, para trabalhar apenas em condomínios residenciais.
Além dos dirigentes sindicais, estavam presentes os representantes da comissão de trabalhadores eleita na assembleia do Sindivigilantes do Sul, em dezembro. Os sindicatos estão reivindicando 13% de reajuste e Vale Refeição de R$ 25,00, entre outras cláusulas.
Todos ficaram muito indignados com o que foi apresentado pelo Sindesp na mesa de negociação e adiantaram que vão rejeitar essa proposta: “O que nos apresentaram é uma proposta indecente, isso nós não podemos aceitar”, afirmou o presidente Loreni Dias. Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (14), pela manhã.